domingo, 2 de novembro de 2014

Governador é petista; o seu governo não o será



O PT não vai controlar o Governo de Camilo Santana. Sua influência política, se tiver, será deveras tímida. O cerne da nova gestão sairá da base política fincada pelo governador Cid Gomes (PROS), embora ele fique fora do Brasil, durante todo o ano de 2015.

Os petistas crescerão muito pouco em representação no primeiro escalão do futuro Governo, e nada indica virem a ser uma fonte para as políticas públicas da gestão a se instalar. Camilo fará uma administração nova, como tem enfatizado, mas não tão diferente desta inaugurada em 2007.

A alguns petistas, inclusive coadjuvantes da campanha recém-finda, convencidos estão da realidade que se lhes apresenta. Camilo é pessoa de diálogo, dizem alguns, ouve a todos, fala pouco, mas tem suas razões de não ser o petista que gostariam que ele fosse. Camilo poderia ter sido vice-governador do Estado, no lugar de Domingos Filho, em 2010, e não o foi por falta de apoio do seu partido. Poderia ter sido o candidato a prefeito de Fortaleza e não o foi pela intransigência de parte do PT, cuja aversão ao seu nome era explícita e inclusive pública.

Ele, como o atual prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda, também amigo de Cid, não teriam deixado o PT, como fizeram outros, inclusive o vereador Salmito Filho e o próprio pai de Camilo, Eudoro Santana, atendendo a ponderações do governador, sob a alegação de precisar de amigos naquela sigla.

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