quinta-feira, 26 de abril de 2012

PAGANDO CARO > Alunos do IFCE e da UFC de Quixadá reclamam da falta de transporte escolar


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Quixadá > Mais de mil alunos dos campus de formação técnica e superior do Instituto Federal de Ciência Educação e Tecnologia do Ceará (IFCe)  e da Universidade Federal do Ceará (UFC) de Quixadá estão sendo prejudicados pela falta de transporte coletivo gratuito para chegarem às salas de aulas. Os dois campus ficam pertinho um do outro, no caminho do Açude do Cedro, mas estão bem distantes do Centro da cidade, cerca de 5Km. Por esse motivo a maioria dos estudantes precisa do transporte escolar. A Prefeitura está cedendo u veículo, mas não é suficiente para atender a demanda.
Na época da construção das duas unidades do problema, alguns ambientalistas contrários às edificações naquela área do entorno do Açude do Cedro alertaram para o problema. Além de estarem destruindo a natureza e violando uma área de preservação a distância prejudicaria os futuros acadêmicos. Houve a sugestão do IFCe e a UFC serem erguidos nas proximidades da Faculdade Católica Ranha do Sertão, próximo do Centro da cidade. Mas não deram muita importância até realizaram manifestação em repúdio à tentativa de embargo das duas obras.
O prefeito de Quixadá à na época do início da construção da UFC, Ilário Marques, recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do lançamento da pedra fundamental, em fevereiro de 2008. Apesar dos protestos contra a construção ele justificou ser uma obra muito importante para Quixadá e não afetaria a natureza e nem a paisagem local. Entretanto, boatos davam conta de que o Município não tinha recursos econômicos para adquirir um terreno em local melhor situado. Como a área do Açude do Cedro foi liberada pelo Dnocs, o chefe do poder executivo local não pensou duas vezes. O terreno era a contrapartida necessária para a construção da universidade.
Hoje, para piorar a situação, além da falta de ônibus, os estudantes do IFCe e da UFC não podem contar com a ciclovia e nem passarela prometida à margem da Estrada do Cedro, quando a via foi restaurada. Quem não pode aguardar por muito tempo ou não que chegar atrasados na aula é obrigado a caminhar ou pedalar pela rodovia sem acostamentos correndo riscos. Como não se preocuparam com esses problemas na época das construções agora estão “pagando caro” para estudarem, comentou um ambientalista pedindo para não ter se nome revelado.
Fotos   Valmir



O fato inusitado e curioso aconteceu na cidade de Constanta, na Romênia. Antes, a mulher estava sem o capacete, depois de multada a garupeira colocou o equipamento obrigatório de segurança e foi liberada. No flagrante a mulher ainda dá um tchau para o fotógrafo. 

A cena foi flagrada por motoristas que passavam pelo local, segundo informação da imprensa romena. Se a infração ocorresse no Brasil, certamente o condutor e a passageira teriam sido conduzidos a Delegacia de Polícia mais próxima.      
Com informação do G1.

Fotos   Valmir



A seca que castiga a região do semiárido do Nordeste já provoca redução na cotação de venda de animais bovinos, ovinos e caprinos. O preço do quilo do boi vivo é comercializado hoje com queda de 28% em relação ao praticado na semana passada. O quilo estava a R$ 3,50 e agora caiu para R$ 2,50 nas feiras e mercados das cidades do Interior do Ceará.

Sem condições de alimentar o rebanho, por falta de pastagem e em decorrência da elevação de preço dos insumos (ração, milho, soja, concentrados), os criadores estão antecipando a venda dos animais, que ainda se apresentam com peso médio.

A maior oferta de carne no mercado provoca redução de preço. Desde o início deste mês que animais vindos de Pernambuco, que também sofre com a seca, abastecem o mercado consumidor da região Sul, o Cariri cearense.

O desespero de muitos produtores faz com que até matrizes (vacas) sejam vendidas para o abate. "A situação é preocupante", disse o vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faec), Paulo Hélder de Alencar Braga. "O preço vai cair ainda mais". A Faec mostra-se preocupada com a queda da produção leiteira do Estado, que estava em crescimento nos últimos anos.

O presidente do Sindicato dos Produtores de Leite do Ceará, Álvaro Carneiro Júnior, disse que, na próxima semana, haverá audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar da questão e solicitar do Governo ações em socorro ao setor agropecuário. O fornecimento de milho e de ração pela Conab são pautas presentes que serão encaminhadas ao Estado.

Nos Municípios de Canindé e Santa Quitéria, criadores de bovinos e ovinos estão amargando prejuízos com a falta de pasto e água para os animais. Quem não quer ver o rebanho virar alimento para urubus está vendendo pela metade do preço.

É o caso do criador José Benevindo Sousa, da localidade de Santo Antônio, em Santa Quitéria. Ele comprou uma vaca com bezerro por R$ 2,5 mil. Por falta de condições de criar, vendeu por R$ 1,2 mil, 50% menor.

Outro que se desfez do rebanho foi José Wilson Furtado. Residente no Assentamento Oiticica, entre Canindé e Santa Quitéria, ele comprou cinco vacas, em novembro de 2011, por R$ 8 mil. Agora, foi obrigado a vender o gado por R$ 3,5 mil. "É inacreditável e inaceitável que os governos se deixem surpreender mais uma vez pela seca no Nordeste. O fenômeno já está suficientemente estudado e é perfeitamente previsível, mas, a cada seca, se deixa surpreender", afirma o pecuarista Jose Wilson.

Nos próximos meses, as dificuldades para manutenção dos rebanhos aumentarão. O valor da ração também está mais caro. Uma saca de resíduo custa R$ 36,00. Um saco de farelo R$, 26,00. Já um saco de milho atingiu os R$ 40,00, enquanto uma carga de capim, que já não existe, é vendida por R$ 20,00.

"O maior governo do pobre é o inverno. Sem ele, a situação vira calamidade e quem não quiser ficar de esmolas, tem que vender seu gado, seu plantel de ovino, porque não existem políticas voltadas para ajudar o pequeno criador", critica José Wilson.

No Sítio Pedras Pretas, Antoniel Martins, que até o início do ano mantinha 13 gados na sua propriedade, já se desfez de oito. "Não tem como manter os animais, não existe comida no pasto e água, muitas das vezes, só encontra num raio de 11 quilômetros. O gado vai beber e, quando chega no curral, já volta com sede devido à distância", lamenta Antoniel. Segundo informa, vendeu suas vacas ao preço de R$ 400,00.

De acordo com o presidente da Associação dos Vaqueiros e Criadores dos Sertões de Canindé, José Curdulino Filho, a situação já é de calamidade. No campo não existe comida e nem água para garantir a permanência dos animais. "Essas vendas irão continuar, porque ninguém vai querer ver um patrimônio seu virar alimento de urubu", avisa ele.

Ovinos e caprinos

Se na bovinocultura o quadro é de crise, na ovinocaprinocultura, os criadores buscam alternativas. Em vez de gastar com ração, estão abatendo os animais e vendendo no quilo. Clodolado Frederico Cruz, do Assentamento Jerimum, em Canindé, disse que uma ovelha comprada em janeiro por R$ 150,00, os donos de frigoríficos só querem pagar R$ 80,00. Um carneiro que custou R$ 200,00, hoje só vale a metade. "Se vendermos do jeito que eles querem, é prejuízo na certa. Não dar para viver dessa forma, comprando caro e vendendo barato", lamenta Clodoaldo.

Segundo ele, a melhor forma encontrada foi abater para depois vender de porta em porta ao preço de R$ 10,00 o quilo. Depois de abatido, o animal chega a pesar entre 13 e 15 quilos. "É melhor porque os prejuízos ainda são menores. Mas, se continuar do jeito que vai, dentro de 30 dias não vai sobrar ovino. Vai se acabar tudo", prevê.

"Nunca tinha visto uma seca nessas proporções. Falta de tudo, e a única coisa que ainda segura as famílias é o Bolsa Família e nada mais", disse.

O grande gargalo de tudo isso é que a maioria desses animais foi comprada por meio de financiamentos do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) e, com certeza, esses agricultores terão que prestar contas com o Governo Federal.

O pecuarista que está vendendo se livra de um problema de imediato, mas adia a solução de outro, o débito no banco.

Nove Municípíos decretam emergência

Quixadá A cada dia aumenta a preocupação com a falta de chuvas no Interior do Ceará. A estiagem se prolonga e mais prefeituras estão decretando Estado de Emergência. A última do Centro do Estado a reconhecer a situação de calamidade pública foi Pedra Branca, ontem. Um dia antes, na tarde da terça-feira, foi a vez de Ibaretama. No fim da semana passada, o prefeito de Quixadá, Rômulo Carneiro, também decretou a medida emergencial. Na região, segundo as Defesas Civis Municipais de Madalena e Choró, as Prefeituras também já sancionaram a medidas no âmbito local.

Quixeramobim foi a primeira cidade do Ceará a protocolar o pedido em Brasília, na segunda-feira. Os técnicos da Defesa Civil Nacional têm 10 dias para analisar o pedido. Não havendo pendências, a homologação sai rápido. O coordenador municipal de Defesa Civil, Marcos Machado, aguardava ainda para ontem, a publicação no Diário Oficial da União. "O reconhecimento da Defesa Civil Nacional abrirá as portas para atendermos melhor as famílias afetadas pela seca no nosso Município. Com os recursos financeiros, será possível saciar a fome e a sede de muita gente", explicou o coordenador.

Outros Municípios do Ceará já decretaram Estado de Emergência no início do mês. É o caso de Miraíma, na Zona Norte, cerca de 65Km de Itapipoca. Segundo Jesus Votan, assessor do prefeito Roberto Ivens Sales, mais conhecido por "Betão", a medida foi adotada dia 10 de abril.

Mas, até agora, não tem registros do pedido no Ministério da Integração e nem na Defesa Civil Estadual. O Município é um dos mais pobres daquela região. Depende exclusivamente da agropecuária e, agora, do auxílio Federal e do Estado para assistir a população nesta seca. Porém, o pedido de socorro ainda não chegou aos órgãos oficiais.

Conforme a Assessoria de Comunicação do Ministério da Integração Nacional, até o enceramento desta edição, apenas Quixeramobim havia feito a solicitação. O pedido estava sendo avaliado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Para contar com os recursos financeiros federais, os gestores municipais devem encaminhar um Plano de Trabalho com as necessidades locais. Sem o atendimento às normas estabelecidas conforme a Lei 12.340, a qual dispõe sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados e Municípios para áreas atingidas por desastre, não há como contar com o amparo do Fundo Especial para calamidades públicas.

Uma alternativa para agilizar o processo e solucionar pendências é recorrer à Coordenadoria da Defesa Civil Estadual (Cedeca). A equipe da Cedeca também acompanha e encaminha os pedidos ao Ministério da Integração. As Prefeituras não têm nenhuma despesa. Todavia, segundo a assessora técnica do órgão, Ioneide Araújo, até ontem, apenas quatro Municípios encaminharam notificação à Cedeca. Choró, no Sertão Central, foi o primeiro. Logo depois, Solonópole e Ibaretama. Iracema, na região jaguaribana, foi o último. Embora a Defesa Civil Nacional seja a responsável pela avaliação, a Cedeca é quem acompanha e fiscaliza as áreas afetadas no Estado. Com o auxílio, o amparo chega mais rápido ao homem do campo.

Dificuldade

Essa é a expectativa de Francisco José dos Santos. Ele plantou dois hectares de milho e de feijão em Ibaretama. Com boas chuvas, tira até 15 sacas de milho e seis de feijão. Se ainda cair água neste ano, vai conseguir, no máximo, uma saca de grãos.

"Mas, se demorar, o jeito vai ser liberar a área para o gado do vizinho pastar. A folhagem ainda esta verdinha, mas se o plantio está perdido, não é justo deixar os bichos também morrerem de fome", afirma o agricultor.

Assim como milhares de sertanejos, ele espera que o Estado de Emergência decretado na sua terra não passe de conversa. Caso contrário, vão sofrer muito mais até chover novamente.
Com informação do Diário do Nordeste.
Fotos   Valmir

PÓLO CALÇADISTA DO CARIRI CRESCE 10% AO ANO


O setor de calçados tem experimentado um crescimento de 10% ao ano na região do Cariri, segundo o Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários do Ceará (Sindindústria). Mesmo com registro de baixa na exportação de calçados, a entidade comemora o crescimento acima da média nacional, e recebeu pela primeira vez Abdala Jamil Abdala, presidente da Feira Internacional de Moda e Calçados (Francal), a maior feira de calçados da América Latina.

Ele esteve acompanhado de uma comitiva de São Paulo para prestigiar o polo calçadista da região. Neste ano, a feira em São Paulo contará com maior número de empresas de calçados da região. São 14 anos de participação na Francal, de acordo com o presidente do Sindindústria, Antônio Mendonça. Nesta edição do evento, deverão estar presentes 25 empresas do Cariri, com as marcas da região expostas para vários países.

Ele destaca a importância em poder fazer parte desse evento, uma parceria que vem sendo retribuída pela visita de uma dos grandes representantes do setor. Segundo Mendonça, essa é a primeira visita de Abdala no Nordeste. Ressalta a importância do polo calçadista da região.

O estande coletivo do Ceará tem aumentado nos últimos anos. Neste ano, o espaço terá maior visibilidade no evento, o que destaca, conforme Mendonça, o grande prestígio do setor no Ceará, em nível nacional, por estar entre os maiores do Brasil.

A área será de 312 metros quadrados, 72 metros quadrados a mais que no ano passado. A feira será realizada de 26 a 29 de junho, no Anhembi, em São Paulo. "A vinda do Abdala é a prova do reconhecimento da força do nosso polo calçadista", enfatiza. Além da Francal, o gestor está à frente de outras feiras de calçados, realizadas tanto no Brasil quanto no exterior.

Visitas

Ontem, a comitiva esteve visitando indústrias da região, além de verificar as potencialidades dessas empresas. Mendonça destaca que, além da visita, o objetivo também foi ouvir o presidente da Francal, no sentido de orientar os empresários de como se manter no mercado e em posição de competitividade.

Na opinião de Mendonça, o potencial da feira em São Paulo para o mercado regional tem uma grande importância por lançar produtos de verão. O evento conta com compradores do mundo inteiro, e é uma oportunidade também de realizar lançamentos dos produtos do Cariri. Conforme ele, já existe um grande investimento de sandálias voltadas para a estação.

Ele destaca a importância da Francal, principalmente do Nordeste, por haver uma demanda específica e em potencial também para vendas na região.

"A Francal é uma feira que se identifica com o nosso produto. Para a indústria caririense, é uma feira que traz bons resultados. Uma oportunidade de encontrarmos com compradores nordestinos e das demais regiões do Brasil e do mundo", diz.

A expectativa é de que, no segundo semestre, haja uma melhora no mercado de exportação. Segundo Mendonça, há uma estabilidade do mercado, mesmo com o leve crescimento, mas houve demissões no setor, principalmente no primeiro trimestre. Ele aponta um período difícil neste primeiro momento do ano, mas que já foram lançados planos de apoio e há uma visualização futura de retomada desse processo de desenvolvimento do setor.

Reunião

Uma reunião com empresários locais foi realizada e o presidente da Francal ressaltou a importância da feira, com os lançamentos dos produtos primavera/verão. O empresário também ressaltou a abertura e as facilitações para a participação do maior número possível de fabricantes de calçados de todo o Brasil.

Tanto que, neste ano, foram feitos pacotes de viagem que podem ser pagos de forma parcelada durante o ano todo, incluindo o hotel. "A Francal é uma oportunidade de venda, solidificação dos produtos no segundo semestre do ano", diz ele.

Outro aspecto importante diz respeito à continuidade das vendas, após os contatos realizados durante a feira. O evento contará com mais de mil expositores, com a expectativa de atender até cinco mil marcas e terá a presença de cerca de dois mil importadores do mundo todo.

Mais informações

Sindicato das Indústrias de Calçados e Vestuários
Av. Leão Sampaio, nº 839, Bairro Triângulo - Juazeiro do Norte/CE
Telefone: (88) 3571.2010

Com informação do Diário do Nordeste.
Fotos   Valmir

Juiz Federal recebe título de Sócio Benemérito em Quixadá

Um magistrado federal defensor da cultura popular.
Manter a cultura popular não é uma tarefa muito fácil no Sertão Central cearense. Em Quixadá tem um “herói do sertão”, João Soares, que tem “carregado nas costas” essa missão de manter viva com muita dificuldade a poesia dos repentistas de viola. A todo instante o mesmo tem ouvido muitos “nãos” por parte do poder publico.
Com bravura, ele tem conquistado pessoas certas que lutam com muito “sangue e suor” em defesa de uma causa, não seria diferente com o presidente do Instituto de Pesquisa e Viola Sr. João Soares, homem simples, porém, muito determinado na manutenção da poesia de cordel em nossa região, sempre lutou para que a cultura popular não morresse em nas cidades do Sertão Central cearense.
E foi exatamente que aconteceu. O destino quis fazer este encontro quando instalou a Justiça Federal em Quixadá, curiosamente o titular escolhido foi o Dr. Marcos Mairton da Silva, que também é um dos maiores promotores da cultura popular nordestina, onde mantém há bastante tempo fora do seu horário de expediente o site, Mundo Cordel, local escolhido para externar o seu amor pela cultura popular, e dividir com a sociedade cearense e o mundo todo o seu talento e sua desenvoltura como poeta, cordelista, compositor, cantor e escritor.
Foi com muita justiça que neste ultimo final de semana no Centro Cultural Raquel de Queiroz, a diretoria do Instituto de Pesquisa e Viola Cultural Popular do Sertão Central resolveu reconhecer este talentoso Juiz, concedendo-lhe o titulo de Sócio Benemérito, como forma de agradecimento ao seu grande empenho em querer manter vivo a cultura popular do Estado, principalmente a sua demonstração de carinho para com Quixadá, quando registrou em seus versos a Terra dos Monólitos mesmo em pouco tempo de sua permanência em Quixadá.
O momento foi de grande emoção para o homenageado, que falou que já tinha ganhado muitas outras homenagens durante sua vida, mas, aquela era muito especial para sua galeria de reconhecimentos. Também fez questão de registrar com muito carinho a presença do seu pai, que também é escritor, sua mãe e seu filho que vieram especialmente a Quixadá para participar do evento. Acrescentou que aquela comenda será exposta com muito orgulho em sua sala de trabalho na Justiça Federal.
O magistrado durante seu discurso de agradecimento aproveitou para recitar alguns versos de sua autoria, demonstrando sua desenvoltura poética, dividiu com os presentes que estará fazendo o lançamento do seu novo livro onde retrata a cidade de Quixadá, no mesmo dia da apresentação oficial da Academia Quixadaense de Letras, 25 de Julho de 2012, data essa onde o mesmo se tornará também imortal das letras ao lado dos escritores quixadaenses e do Sertão Central.
O evento contou com a presença do presidente do Centro Cultural Raquel de Queiroz, Henrique Rabelo, promotora de eventos culturais Iris Freitas, violeiros, poetas, os escritores João Eudes Costa, Bruna Costa, Angélica Bananeira e o escritor pai do homenageado Mansueto Silva,presente ainda Ângela Borges, contadora Célia Silva, estudantes, advogados, presidente do PR Valdênia, e várias admiradores da cultura popular. O promotor do evento foi o Jornalista e radialista Wanderley Barbosa.

            

Fotos   Valmir

                                                                              

SHOW DE HUMOR: MADAME MASTROGILDA É ATRAÇÃO DESTA SEXTA EM QUIXERAMOBIM

                                                          Imagem: Divulgação
                                                         
Nesta sexta-feira, 27, acontecerá na cidade de Quixeramobim show de humor com MADAME MASTROGILDA - “A Borboleta Roxa do Humor Cearense".

Destaque do programa Beco do Riso a mais de seis anos, da TV Diário, Madame Mastrogilda é uma personagem criada em 1991 e interpretada por Eddi Lima.  Este show vem trazendo de brinde o lançamento do 4º CD de piadas do humorista. Madame Mastrogilda é uma mulher independente que vive ganhando a vida de uma forma duvidosa vendendo livros de aconselhamentos e simpatias. Em seu show na cidade de Quixeramobim uma mistura do “Borboleta Roxa”, com o seu novo espetáculo “Saracutiando”, ao qual vem apresentando por todo o Brasil. Um dos destaques do espetáculo é quando Mastrogilda usa a linguagem “digital” para falar de experiências quentes sempre usando o duplo sentido na medida certa. Mastrogilda promete muita descontração onde traz a platéia para participar de brincadeiras de tirar o fôlego.  Em conversa com a nossa reportagem, Eddi Lima disse que pretende animar o público de Quixeramobim e região com piadas e músicas abordando os mais variáveis temas como a violência, fome, preconceito e política. “O público que comparecer a este  show terá a oportunidade de dar muitas gargalhadas pois estaremos fazendo uma grande mistura de piadas, brincadeiras, paródias e tudo que se pode esperar de um show de humor”, completou. O evento ainda contará com show de música ao vivo com Jhon Robson e Banda.

O show acontecerá nesta sexta-feira, 27, no Churrascão Drinks, localizado na CE-060, km 203, em Quixeramobim. As pessoas interessadas em presenciar este show podem reservar sua mesa pelo telefone (88) 9615-8011 / 9246-2364.       POR FERNANDO IVO     

Fotos   Valmir

Coelce é condenada a pagar R$ 76,5 mil para cliente que teve a casa atingida por incêndio

feridas pela empresa.

A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado          (TJCE) determinou que a Companhia Energética do Ceará (Coelce) pague R$ 76.500,00 para a cliente R.M.A.V.. Ela teve a casa, localizada em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza), atingida por incêndio provocado por falha no sistema elétrico.
A vítima, que estava gravida de sete meses e meio, assegurou no processo que o sinistro ocorreu no dia 16 de maio de 2006. Eram cerca de 14h30, quando ela e o marido chegavam do trabalho e tiveram a desagradável surpresa. Com o esforço de salvar o enxoval do bebê e os eletrodomésticos, R.M.A.V. entrou na residência, mas tudo já estava destruído.
A cliente passou mal e foi levada ao posto médico do município. No mesmo dia, registrou a ocorrência na Delegacia. Uma semana depois, entrou em trabalho de parto, sendo conduzida à maternidade de Caucaia. A criança nasceu prematura.
A mãe alegou que o parto foi bem antes da data prevista porque, durante o incêndio, inalou muita fumaça. Como consequência, o bebê passou 13 dias na incubadora, com insuficiência respiratória.
Após dois meses, a consumidora procurou o posto da Coelce, objetivando ser ressarcida. Todas as reclamações foram indeferidas pela empresa, sob a justificativa de que não houve nenhuma sobrecarga de tensão na data do acidente.
Em 2007, recorreu à Justiça pedindo indenização pelos danos morais e materiais sofridos, bem como um lugar provisório para morar com a família. Na contestação, a concessionária de serviço público destacou que não pode ser obrigada a fazer o ressarcimento, pois não aconteceu nenhuma oscilação no sistema de distribuição que atende a residência da cliente.
No mesmo ano, o juiz Daniel Carvalho Carneiro, respondendo pela 3ª Vara de Caucaia, concedeu liminar determinado que a empresa disponibilizasse local para a consumidora ficar residindo. A Coelce recorreu, mas a Justiça manteve a decisão.
Em julho de 2009, a juíza Sandra Helena Fortaleza de Lima, então titular da 3ª Vara de Caucaia, determinou o pagamento de R$ 46.500,00 (cem vezes o valor do salário mínimo vigente à época do sinistro), a título de danos morais, e de R$ 30 mil relativos aos bens destruídos e à reforma da residência. A magistrada levou em consideração o sofrimento da vítima, que perdeu objetos e teve complicações no parto.
Insatisfeitas, as partes entraram com recurso (0001547-94.2007.8.06.0064) no TJCE. Ao julgar a apelação, nessa terça-feira (24/04), a 7ª Câmara Cível manteve a condenação. O relator do processo foi o desembargador Francisco Bezerra Cavalcante.
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.