terça-feira, 12 de junho de 2018

Postos de combustível seguem sem etanol em Fortaleza




Dez dias após o fim dos protestos dos caminhoneiros, postos de combustíveis de Fortaleza ainda não normalizaram a disponibilidade de etanol aos condutores.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos), o que afeta a distribuição do combustível nos postos é a logística de armazenamento. Em Fortaleza, o único terminal de armazenamento com estrutura para comportar a demanda de etanol é o do Mucuripe, mas a capacidade atual é quase metade da que era disponível há 40 anos.

"O grande lance é o Porto do Pecém. No entanto, a gente sabe que a burocracia ainda fará com que isso demande cinco até dez anos para estar funcionando lá. A ideia é que seja feito um terminal no Mucuripe, já que existe área e estrutura para isso, pois até a década de 70 do século passado, lá no mucuripe existiam dois terminais."

Crise de abastecimento

O sindicato também aponta que desde a crise no abastecimento dos combustíveis, muitas pessoas substituíram a gasolina, o que aumentou a demanda pelo álcool nos postos.

Além disso, o fornecimento do combustível aos postos ainda vai continuar irregular pelos próximos dias, já que os caminhões-tanque precisam esperar algumas horas para descarregar o combustível no terminal.

Segundo a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), ano passado foi aberta uma seleção pública para exploração do novo parque de tancagem, próximo ao Porto do Pecém. Em janeiro de 2018, esse processo foi suspenso pela Justiça. A Seinfra aguarda decisão judicial para dar continuidade ao processo.


Por G1 CE

Ceará é líder no país em exportação de água de coco


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Ceará em 2018, assim como em 2017, segue como terceiro maior exportador de bebidas do Brasil - atrás apenas de São Paulo e do Paraná. As vendas externas cearenses do setor de janeiro a abril, porém, foram no sentido contrário à tendência nacional de crescimento, registrando uma discreta retração de 5,0% em relação ao ano de 2017, alcançando no acumulado do ano o montante de US$ 23,2 milhões.

Já nas importações, o estado exibiu uma queda de 36,7% em relação ao ano anterior, bem acima da média nacional que foi de 1,5%. Os dados são do estudo Ceará de maio, produzidos pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, com base em informações obtidas de janeiro a abril de 2018.

Exportações do produto
Os produtos pertencentes à classificação de água de coco são os principais nas relações comerciais do Ceará com o mundo. Foram os mais exportados, com um valor de US$ 13,8 milhões em 2018, colocando o Ceará na liderança entre os estados brasileiros exportadores de água de coco.

Destaca-se, todavia, a queda significante nas exportações de “sucos (sumo) de outras frutas, não fermentado, sem adição de açúcar”, que reduziram suas vendas em 80,4% do último ano para o atual. O suco de acerola ganha o destaque pela performance positiva no mesmo período, saindo de US$ 1,3 milhão em 2017, para US$ 3,3 milhões em 2018.

Do lado das importações, lidera também a água de coco, contabilizando US$ 2,9 milhões. Principal destino das exportações cearenses, os EUA reduziram as compras de bebidas do Estado em 17%, mas ainda são responsáveis por 60% do total exportado. A Holanda assumiu a segunda colocação nessa lista exibindo crescimento de 202,3%, saindo de US$ 944,7 mil para US$ 2,9 milhões entre 2017 e 2018.


Por G1 CE