sábado, 16 de junho de 2012


Começa a campanha de vacinação 


contra a poliomielite


Crianças com menos de cinco anos devem ser vacinadas contra a poliomielite (Foto: Cesar Brustolin/AEN)Crianças com menos de cinco anos devem ser vacinadas contra a poliomielite (Foto: Cesar 
E vacinação entre postos volantes e unidades básicas de saúde. A meta da capital também é de imunizar 95% do público-alvo, ou seja, 108.533 crianças menores de cinco anos. Confira a lista dos locais na capital do estado.
Doença
A poliomielite está erradicada no Brasil desde a década de 80, e o último caso registrado no Paraná foi em 1986. Ainda assim, a vacinação é necessária, já que o causador da enfermidade infecto-contagiosa – o poliovírus – ainda circula por pelo menos 35 países do mundo. O vírus é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada, e a falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.m a transmissão.

EDUCAÇÃO-FALÁCIA NO TRÂNSITO: A QUEM INTERESSA?



O ser humano no trânsito é, conforme há muito observa o engenheiro e sociólogo Eduardo Alcântara Vasconcellos, o elemento mais importante, sem o qual o próprio fenômeno não se completa, não se apefeiçoa. Nesse contexto, via e veículo são apenas instrumentos para a realização do ato de transitar. Razoável, então, que no trânsito o controle e as prioridades sejam do elemento pensante, o ser humano, único passível de ser educado para decidir dentro dessa dinâmica. Dito isso, importa observar que a política de mobilidade brasileira (a real, não a “do papel”!) é, contraditoriamente, fundada no modelo rodoviarista e na supremacia do automóvel, que se contrapõe violentamente ao pedestrianismo, fato que, associado ao desdém com que é tratado o transporte coletivo, representa entraves cada vez mais presentes no cotidiano das cidades: a falta de mobilidade e a violência no trânsito.
Diante das eleições municipais que se avizinham, com ou sem ficha limpa (ante o dualismo das leis brasileiras, que “pegam” ou “não pegam”), uma leva de novos prefeitos e vereadores será eleita. Antes das bênçãos dos votos, entretanto, temas como a mobilidade, a violência no trânsito e outros relacionados ao dia a dia citadino, forçosamente, serão pautados. Nesse ínterim, o aforismo “a educação é a solução” já está afiado, pronto para ser entremeado aos argumentos dos candidatos, sem que se ouse contestá-los ou mesmo propor uma reflexão acerca dessa sentença. É fato, aliás, que uma parte considerável do eleitorado costuma reforçar a toada dos discursadores, recorrendo frequentemente à citada máxima, mormente quando a fiscalização de trânsito entra em ação: “em vez de multar, deveria educar” (pois “a educação é a solução”).
Ora, até o mais ingênuo dos aspirantes a cargos eletivos tem convicção de que esse bordão é simpático! Fosse priorizada a educação, tratar-se-ia de uma verdade digna das melhores alvíssaras aos que o sustentam. Ocorre que, a se ter por base os discursos atuais e as presentes práticas, são muitos anos-luz de distância entre a educação-falácia e a educação-prioridade. Investimentos pífios e equivocados e a falta de valorização dos profissionais da educação evidenciam a retórica que contraria a práxis política.
Não obstante, futuros prefeitos e vereadores terão que enfrentar o “apocalipse motorizado” em curso: calcula-se que em 2010 a produção de automóveis de passageiros e comerciais leves tenha sido de aproximadamente 2,9 milhões e, em 2015, será de 3,9 milhões. Conforme adverte a pesquisadora Erminia Maricato (na obra O impasse da política urbana no Brasil), até o fim da década, o país – onde algumas leis são observadas enquanto outras recebem status de natimortas – será o terceiro maior mercado consumidor de automóveis no mundo. Há, porém, quem afirme que já ocupa essa mesma posição no malfadado ranking dos países que mais matam no trânsito! Cumprir e fazer cumprir as leis (inclusive as relacionadas ao trânsito e à mobilidade), quiçá concorra para a solução.
Por falar em terceiro, conclua-se, com Marcio Moreira Alves (in Manual do cronista aprendiz) que, independentemente do tamanho da frota automotiva, “país onde há leis que não pegam, é dono certo de carteirinha terceiro-mundista”.


Luís Carlos Paulino - subtenente da Polícia Militar do Ceará, bacharel em Direito, pós-graduando em Gestão e Direito de Trânsito, membro da Associação Brasileira de Profissionais do Trânsito (ABPTRAN) e autor do livro Trânsito no Brasil: desafios à efetivação do direito de ir e vir e permanecer vivo. 

Texto públicado no site Abordagem Policial 
Acesse Também o blog Direito de Ir e Vir 

Fotos  Valmir



Um clima de festa e disputa eleitoral tomou conta do trecho de 15 quilômetros entre a estação Carlito Benevides, em Pacatuba, e Parangaba, em Fortaleza. O metrô da Linha Sul fez a primeira viagem após uma longa obra de quase 14 anos. Acompanhado dos prefeituráveis Ferruccio Feitosa e Roberto Cláudio, Cid Gomes fez inauguração simbólica do equipamento, que inicia fase de operações assistidas.
A obra completa deve ser entregue apenas em 2013. De acordo com o governador, em outubro, o trecho em avaliação deve ser ampliado até as estações subterrâneas localizadas no Centro da cidade.
Fogos, discursos e a presença maciça da população, curiosa em conhecer o tão aguardado metrô, foram a tônica da cerimônia. Pessoas que esperam ter de volta o transporte ferroviário, principal ligação entre Maracanaú e Fortaleza.
Pelo menos até o fim deste ano, as passagens do metrô, que circulará apenas de 9h às 15h, serão gratuitas e a população não terá garantias do pleno funcionamento do equipamento.
No período de testes, o governo pretende mobilizar a população para a conservação dos trens. Não serão permitidos nenhum tipo de comércio no interior do veículo nem mesmo pregações religiosas, de acordo com Antônio Chalita, gerente de Controle e Tráfego do Metrofor.
Pelo menos um dos vagões dos caríssimos trens italianos já teve um vidro trincado pelo impacto de uma pedra. Também foi possível observar que muitas pipas já se enroscaram na parte superior dos vagões.
Linha Sul

A linha Sul liga Fortaleza a Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

Esta linha irá receber um total de 20 trens que formarão dez composições de 80 metros, cada. A linha contém 18 estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central –  Chico da Silva.
 A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais para início da operação comercial. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.
Com informação do Diário do Nordeste
Fotos   Valmir



A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou na noite desta sexta-feira (15) que será necessário reajuste nos preços dos combustíveis, mas não declarou quando isso seria feito, nem de quanto seria o reajuste.
“O brent está subindo, o dólar, que vinha estável, está em torno de R$ 2. É necessário que haja reajuste de combustível. Mas não tenho data ainda”, afirmou a executiva. “Este ano tivemos uma suave queda do brant e uma relevante subida do dólar aos patamares de R$ 2, uma depreciação do real. Nós continuamos com uma defasagem de preços”.
A Petrobras anunciou na quinta-feira (14) seu plano de negócios, em que prevê aumento dos investimentos, mas redução nas metas de produção de petróleo e gás.

Fórum de Sustentabilidade

Graça Foster falou na abertura do Fórum de Sustentabilidade Empresarial, que acontece em um hotel na Barra da Tijuca. No mesmo evento, ela defendeu os investimentos em fontes alternativas e renováveis, mas destacou que custo ambiental da produção energética não pode ser fator de exclusão social ou de perda de competitividade dos países.

“O custo energético não pode ser fator de exclusão social e econômico, levando à perda de competitividade de países e regiões do planeta. Há a necessidade de se criar arranjos tecnológicos que favoreçam o amplo acesso às fontes energéticas a custos competitivos”, disse, em discurso durante a abertura oficial do Fórum de Sustentabilidade Empresarial Rio+20, que vai até o dia 18 no Windsor Barra Hotel.

Segundo ela, a inclusão energética é um dos desafios mais nobres a ser considerado em qualquer debate sobre futuro da sociedade e bem-estar. “É inaceitável a atual condição de 1,3 bilhão de pessoas sem acesso à eletricidade e de 2,7 bilhões que dependem de biomassa tradicional para cozinhar e se aquecer”, disse.

A presidente da Petrobras destacou que a estatal tem investido em fontes alternativas como biocombustíveis. “Investimos de forma contínua no processo de desenvolvimento tecnológico de nossos processos e produtos. Em 2011, US$ 1,5 bilhão foi investido em parcerias com mais de 100 universidades e instituições de pesquisa”, disse.

Ela destacou também, que a empresa investiu no ano passado US$ 2,6 bilhões em atividades de segurança, meio ambiente e saúde, o correspondente a 6% do total de investimentos da Petrobras em 2011 (US$ 43,2 bilhões).     Com informação do G1
Fotos  Valmir
















 Casa de Pedra: "salão da princesa prateada", um dos pontos místicos do lugar 
Fotos: Alex Pimentel

Caverna em Madalena é atração para visitantes, mas precisa de ações de conservação ambiental para toda a área
Os moradores do Assentamento Umarizeiras, uma comunidade situada na localidade de São João dos Guerra, a mais de 40Km do Centro de Madalena, no Sertão Central, estão preocupados com a preservação da Casa de Pedra, um conglomerado de cavernas naturais existente naquela área rural, concedida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a famílias de lavradores ali residentes. O lugar, considerado por muitos a principal atração turística do Município, mesmo distante das principais rodovias da região, está atraindo cada vez mais visitantes, na maioria, jovens. Mas quando saem deixam rastros de sujeira e cicatrizes no exótico patrimônio natural, ainda pouco conhecido.

Uma das principais preocupações é com a pichação das rochas. Como não conhecem a formação dos minerais não sabem se as marcas podem ser raspadas sem danificá-las. Das declarações de amor a propagandas políticas, as manchas do descaso com a natureza estão se multiplicando nas paredes de pedra. Tem até mensagens religiosas. Alguns começaram a levar alguns pedaços de minerais como suvenir. Em troca, costumam deixar lixo espalhado. Para dificultar ainda mais a preservação, as correntes de ar arrastam sacos plásticos e até as garrafas pets para locais de difícil acesso.

A presidenta da Associação Comunitária dos Produtores de São José dos Guerra, professora Jovina Oliveira Celestino, considera o turismo ecológico muito importante. "A Casa de Pedra é um dos lugares ideais para esse tipo de atividade. Mas deve ser realizado com responsabilidade. Os visitantes são bem vindos, mas é preciso organizar, orientar e conscientizar quem parte de longe para conhecer o lugar, os seus mistérios e manter um inesquecível contato com a natureza". Por isso, a Associação pretende cercar todo o entorno das cavernas e coordenar as visitas. Os grupos serão acompanhados de guias da comunidade.

A ação conta com a parceria do Centro Cultural de Arte Popular e Apoio ao Desenvolvimento Educacional e Social (CCAP Brasil), uma Organização Não Governamental (ONG) fundada há quase 20 anos na vila de São José da Macoaca, também em Madalena. Para a presidenta da CCAP Brasil, a psicóloga Célia Leite, o incremento proposto viabilizará o lazer de qualidade, a interação com outras comunidades e também a geração de renda para os moradores da circunvizinhança do parque geográfico. O lugar também é ideal para a realização de pesquisas de campo, científicas e históricas. Ainda falta muita coisa a explorar, mas sem dúvida é necessário ter controle, caso contrário o patrimônio natural estará comprometido, acrescenta.

As anfitriãs têm razão. Um dia de caminhada não é suficiente para conhecer a Casa de Pedra, como o recanto ficou conhecido por possuir vários salões, alguns deles semelhantes a ambientes bem familiares, com mesa e cadeiras, de pedras. A arquitetura natural deslumbra qualquer aventureiro. Mas é preciso ter disposição e usar calçados, roupas e equipamentos adequados para montanhismo. Além dos caminhos, os mais dispostos poderão escalar os rochedos. A flora e a fauna são atrações à parte. Morcegos, cobras e até onças aparecem de vez em quando. Por isso é preciso estar acompanhado de quem conhece os segredos da vivenda natural.

Quem nasceu e vive no lugar estima uma área superior a 7Km de extensão de labirintos rochosos formados ao longo de milhares de anos. Mas ninguém sabe ao certo quantas cavernas existem naquele espaço geográfico. Certos mesmos apenas os salões da "Princesa", dos "Namorados" do "Boi" e de "Nossa Senhora". Não bastassem todas essas riquezas, algumas inscrições rupestres já foram encontradas nas galerias naturais de São João dos Guerra, garante o acadêmico de História Valquimar de Oliveira. Resta, porém, o interesse de especialistas em aprofundar as pesquisas. Por enquanto apenas curiosos têm explorado as esculturas naturais.

Como chegar
Segundo os antigos da região, os tropeiros utilizavam o caminho da Casa de Pedra para seguir de Quixeramobim (antigo Campo Maior) a Santa Quitéria. Nos dias atuais, para chegar até lá é preciso invadir o Município de Itatira. Quem parte de Fortaleza, da Igreja Sagrado Coração de Jesus, são 176km pela BR-020, até a Vila São José da Macaoca. À direita, são mais 28Km de asfalto, pela CE-366, até Lagoa do Mato, em Itatira. Dali até o destino final é preciso percorrer mais 17km, de estrada carroçável. A Casa de Pedra é na antiga caieira do lugar, área de limite entre Itatira e Madalena, mas é patrimônio deste último Município.

Patrimônio
"Temos um valioso tesouro em nossas mãos, mas para ele não perder a sua riqueza é preciso conservá-lo"
Jovina Oliveira CelestinoProfessora

"É importante as pessoas terem a consciência de preservar este lugar porque ainda resta muita coisa a ser explorada"Valquimar de OliveiraAcadêmico de História

Mais informaçõesAssociação Comunitária dos Produtores de São José dos Guerra
Assentamento Umarizeiras / Madalena - Ceará
(85) 9244.7198

Mitos e mistérios do imaginário
Madalena. Além de suas riquezas naturais, a Casa de Pedra possui outros atrativos muito peculiares. Um deles é um místico portal de acesso ao lugar, o "cemitério de anjinhos". De acordo com os moradores mais antigos, o campo-santo, com algumas cruzes de madeira, recebe esse nome porque era costume sepultar os recém-nascidos, mortos antes de serem batizados, fora dos cemitérios. Eram considerados anjinhos.

 










O conjunto de galerias formadas pela natureza deslumbra os visitantes da Casa de Pedra. Ao mesmo tempo é possível contemplar a geografia, a flora e a fauna

Muitos morriam de diarreia nos primeiros meses de vida. Quem ousasse em desrespeitar as leis da Igreja Católica era amaldiçoado. O costume se preservou por décadas. Ainda hoje ocorrem sepultamentos ali, segundo afirma a professora Jovina Celestino.

Fatalidade
Na década de 1950 aconteceu uma fatalidade ao lado do parque santo. No mesmo espaço havia uma caieira em plena atividade. Certo dia um trabalhador caiu dentro do forno. Era o jovem Miguel. Ele havia trocado a escola pela caieira para ajudar no sustento da família, lembra o sobrinho José Mauro de Moraes Campos, hoje com 53 anos. Ele também mora nas imediações da Casa de Pedra. Desde criança, José Mauro tem ouvido falar histórias sobre o operário "sacrificado" na caieira.

Milagres
Com o passar dos anos, os mais religiosos começaram a pedir milagres no local onde o jovem deu seu último suspiro. Para muitos ele foi sepultado ali, onde está cravada a maior cruz, ao lado da caieira. As preces começaram a ser atendidas e a crença no operário santificado pelo povo se fortaleceu e se espalhou.

A cada dia aumenta o número de peregrinos, parte deles são estudantes como ele, em busca de sucesso nos estudos. Essas manifestações levaram a comunidade a tomar mais uma decisão. Os moradores, juntamente com a Organização Não Governamental (ONG) Centro Cultural de Arte Popular e Apoio ao Desenvolvimento Educacional e Social (CCAP) Brasil, pretendem erguer naquele local a capela de São Miguel Arcanjo, e transformá-lo em um espaço ecumênico e de meditação.

Mas se do lado de fora podem contar com um santo, do lado de dentro tem muita assombração. Quem mora próximo à Casa de Pedra já ouviu gritos e gemidos saindo de lá. Alguns acreditam serem de almas penadas, outros, coisa sem explicação mesmo.

De certo poucos se aventuram em adentrar ali ao escurecer. Se não houver nenhum fantasma ou coisa do além pode der gente do mal. "Certa vez um bando de assaltantes utilizou as grutas como esconderijo. A polícia cercou o local, mas quando entraram nas cavernas não encontraram nada. Os criminosos desapareceram, sem deixar rastros". Existe ainda a lenda da princesa do sorriso prateado. Ouvir falar mal dela ninguém ouviu, até porque quem teve a oportunidade de se deparar com o misterioso vulto não esperou para ver direito. Mas para os mais céticos trata-se apenas de um efeito visual, provocado pelas frestas de luz a determinada hora do dia nos rochedos do salão onde ela teria sido vista. Dependendo do ângulo, quando alguém caminha sobre as rochas, ao ser atingido pelos raios solares, o corpo parece reluzir. Por esse motivo o lugar ficou conhecido como "salão da princesa prateada".

Fundo de verdadeNessas histórias Antônio Celmino Oliveira não acredita. Ele também não acreditava na lenda da botija. Ainda criança ouvia os pais falarem num andarilho misterioso. Teria escondido um vaso de metal, contendo moedas de ouro, num dos salões da Casa de Pedra. Alguns até falavam em uma extensa corrente do metal nobre, de ouro, até atravessava a estradinha ao lado. Não conseguiu pegar um pedaço dela não, mas guarda com carinho uma das moedas encontradas por ali, de 400 Réis, segundo ele, de prata. "Moro aqui há 20 anos. Ao longo dos anos as pessoas podem ter exagerado, mas com certeza esses contos devem ter um fundo de verdade".

Susto
Mas é sentar um pouco no batente do alpendre da morada de João Bernardo Barbosa, 72 anos, outro vizinho da Casa de Pedra, para voltar a se assustar novamente ou no mínimo se impressionar com os causos de assombração. Mas para ele visão tem em todo canto. Certa vez, estava fazendo caçada quando seu cachorro adentrou nas locas atrás de um tatu. Para sua surpresa passou a ouvir um galo cantando. Era meia-noite, mas mesmo assim tomou coragem e entrou também. Não encontrou mais nada. Nessas horas todo mundo se assusta. Se ainda está vivo para contar essas histórias é porque não lhe fizeram nenhum mal. Mesmo assim ele não recomenda adentrar nas locais, principalmente em noite sem lua. No escuro o susto é maior, alerta.

Moradores
104 famílias moram no Assentamento Umarizeiras. Para quem quer visitar a Casa de Pedra, 221Km é a distância rodoviária de Fortaleza até o local

Mais informações
CCAP Brasil
Rua Raimundo Silva Sousa S/N
Vila de São José da Macaoca - Madalena
(85) 9664.4422

ALEX PIMENTEL
COLABORADOR
COM INFORMAÇÕES DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
Fotos  Valmir