quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Mayra Aguiar, mais um bronze para uma judoca sinônimo de pódio

Com a medalha no peito e o sentimento de dever cumprido, a judoca Mayra Aguiar iniciou uma série de compromissos assim que deixou o pódio, na Arena Carioca 2. Foram muitas fotos e entrevistas e, pouco depois das 23h – cerca de seis horas e meia após vencer a cubana Yalennis Castillo na luta pelo bronze –, veio a última parada: uma festa em sua homenagem na Casa Time Brasil, com a presença da família, com quem finalmente poderia estar depois de um dia tão movimentado.

“Estou louca para vê-los. Vi minha mãe um pouquinho e pedi só um pouquinho de colo!”, disse a judoca pouco depois de chegar à Casa Time Brasil, localizada em um shopping na Barra da Tijuca. Mayra reconheceu e agradeceu a presença constante da família em sua carreira. “A família é assim: se eu parar com o judô e fizer balé, eles vão saber tudo de balé, vão acompanhar, se dedicar. Isso é muito bom para mim; em todos esses momentos, eles estão ali, nos bons e ruins, eles estão sempre me acolhendo. Família é tudo”, disse.

Antes de Mayra chegar ao local, a mãe Leila de Aguiar já aguardava a filha para a festa. Ela lembra da dificuldade que é apoiar um filho no caminho do esporte profissional, mas recomenda assim mesmo. “Incentivem [seus filhos]. Apesar de ser complicado, de ter gastos com viagem, com material, com tudo, ver a alegria deles é uma coisa que empolga. Então, claro que no começo foi complicado, a gente que pagava tudo, viagem, equipamento, remédio quando se machucava. É muito complicado no início”.

A família não é somente aquela que paga as despesas. Para a mãe de Mayra, já é um costume acompanhar as lutas da filha. “Apesar de ser uma coisa grandiosa, uma olimpíada, é uma coisa muito cotidiana pra gente. O dia inteiro numa arquibancada esperando a hora da luta, vendo ela ganhando ou perdendo. Isso tudo faz parte do cotidiano de 20 anos”, disse. “[Recebi] um abraço melado de suor, foi ótimo”, sorri, orgulhosa. (Da Agência Brasil)

Grupo armado ataca Cadeia Pública de Redenção, resgata presos e deixa um morto e feridos

Os quatro detentos baleados foram transferidos para Fortaleza em ambulâncias do Samu sob escolta da Polícia Militar. 
Um grupo armado atacou, na noite desta quarta-feira (10), a Cadeia Pública da cidade de Redenção (a 52Km de Fortaleza), resgatou, pelo menos, oito presos e baleou outros quatro. Um deles acabou morrendo quando recebia atendimento no hospital local.  O  caso aconteceu por volta das 22 horas e um cerco policial ainda está sendo realizado naquela região serrada no Maciço de Baturité. 
Segundo informações da Polícia, o grupo invadiu a cidade e se dirigiu imediatamente à Cadeia Pública. Parte dos criminosos ocupava um veículo modelo Etios, branco, de placas OSV-9896 (CE).  Outros bandidos estavam em motocicletas. 
O grupo já chegou atirando para intimidar os agentes penitenciários, que, desarmados, foram obrigados a se esconder. Em seguida, os invasores foram até a carceragem e resgataram oito bandidos, entre eles, alguns envolvidos em assaltos na região. 
A Polícia não sabe, ainda, se a intenção do bando era  matar alguns dos detentos ou se se os quatro feridos foram atingidos por balas perdidas em meio ao tiroteio no local. 
Policiais militares de cidades vizinhas foram chamados para dar apoio no cerco aos criminosos. O carro Etios usado pelos atiradores foi abandonado alguns quilômetros depois da cidade e há informações de que parte do bando teria se embrenhado na mata. 
Os quatro detentos baleados foram transferidos para Fortaleza em ambulâncias do Samu sob escolta da Polícia Militar.


Trio é preso após esconder maconha em carro e em geladeira no Ceará


A Polícia Militar apreendeu  oito quilos de maconha nesta quarta-feira (10), em uma ação nos bairros Siqueira, em Fortaleza, e Jari, em Maracanaú. A droga estava no interior de um veículo e dentro de uma geladeira. Durante a operação, três homens foram presos.

Ao todo, os policiais apreenderam oito tijolos de maconha, que totalizam 8,6 quilos. O primeiro tijolo da droga foi encontrado no piso de um carro de cor vermelha, entre os assentos dianteiros e traseiros do automóvel. O veículo foi abordado no cruzamento das Ruas Itapuã e Valeta, no Siqueira. Nenhum dos ocupantes possuía antecedentes criminais.

Um dos detidos confessou à polícia que tinha mais droga em casa. Na residência, no bairro Jari, foram apreendidos os outros sete tijolos de maconha - armazenados dentro de uma geladeira.

Armas e celulares
Além do entorpecente, os policiais também apreenderam dois celulares, duas balanças de precisão e um caderno de anotações com dados sobre uma possível distribuição da droga. No celular de um dos presos, os agentes de segurança ainda encontraram conversas sobre o esquema criminoso e imagens de armas.

O caso foi registrado na Delegacia Metropolitana de Maracanaú. O procedimento foi transferido para o 32º Distrito Policial, que é a delegacia da área onde ocorreu a primeira abordagem policial. (Do G1)

Presos são baleados em tumulto motivado por entrada de pizza na cadeia pública de Morada Nova


A entrada de uma pizza em uma cadeia pública gerou tumulto, que resultou em dois detentos baleados, na noite de quarta-feira, 10, em Morada Nova, a 161 km de Fortaleza. O motim começou depois que o único agente penitenciário de plantão entregou o alimento ''cortado e amassado'' após a vistoria. Os presos reagiram jogando água suja no servidor, que efetuou disparos no chão, conforme a versão relatada por outros agentes.

O motim foi registrado por volta das 19h30min, e uma equipe da Polícia Militar que estava na área foi acionada para ajudar a conter os presos. Um dos presos feridos foi atingido na mão, e o outro de raspão, no pé. Eles foram encaminhados ao hospital, onde receberam medicação.

A cadeia da cidade, que tem capacidade máxima para cerca de 50 detentos, tinha 83 presos durante o motim, ainda conforme informações fornecidas por funcionários. Além disso, apenas um agente e dois policiais militares faziam a segurança do local durante a noite.

Um dos agentes penitenciários, que prefere não se identificar, disse que houve intensificação da vistoria de alimentos devido à recorrente entrada de celulares. ''Esse agente é mais rígido, mas permitiu a entrada do alimento após não encontrar nada de ilícito. Mas, os presos reclamaram que a pizza estava muito cortada, amassada. Bateram nas grades e fizeram o que já haviam feito outras vezes: jogaram uma mistura suja e fedorenta no agente'', conta.

De acordo com a fonte, os detentos iniciaram um motim e também arremessaram um objeto metálico contra o agente penitenciário, que cortou a mão e depois efetuou disparos. “Ele se sentiu acuado, e na tentativa de se proteger atirou para cessar a agressão”, explica o agente de identidade preservada.   A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), que confirmou o conflito iniciado com a entrada do alimento para um dos detentos. A secretaria disse, por meio de assessoria, que a distribuição dos alimentos, no turno da noite, “não estava fora do padrão”. A Sejus não comentou a superlotação da unidade.