quarta-feira, 18 de junho de 2014

Na volta de Schumacher, Alemanha de Müller acelera e atropela Portugal


Thomas Müller marcou o primeiro hat-trick da Copa do Mundo (Foto: Agência Reuters)
O dia começou com uma notícia motivadora para os alemães: o ex-piloto de Fórmula 1 e ídolo Michael Schumacher saía do coma após quase seis meses. Pode-se dizer que em campo sua seleção tratou de homenageá-lo, acelerando e decidindo no primeiro tempo. Principalmente por parte de Thomas Müller, autor do primeiro hat-trick da Copa do Mundo e nomeado o melhor em campo. Os três gols do atacante do Bayern de Munique deixaram Portugal de Cristiano Ronaldo como o retardatário do Grupo G após os 4 a 0, nesta segunda-feira, na Arena Fonte Nova.
Hummels fez o outro e determinou que, até aqui, Salvador é a cidade das goleadas do torneio – na última sexta-feira, a Holanda aplicou 5 a 1 em cima da campeã Espanha. A Alemanha, soberba mesmo diante de todas as preocupações com o clima, é a líder da chave, com três pontos. Estados Unidos e Gana se enfrentam ainda nesta segunda, às 19h (de Brasília), na Arena das Dunas, em Natal.
Foi uma bela maneira de também atingir uma marca histórica sob os olhares da chanceler Angela Merkel, que viajou basicamente para acompanhar a estreia de seu país. A Alemanha, tricampeã, chegou aos 100 jogos em Copas do Mundo, à frente inclusive do Brasil. Em 11 das 17 edições, os europeus acabaram entre os três melhores. Venceram agora 61 vezes, com 19 empates e 20 derrotas.
Alemanha, sua casa é aqui
É claro que estava quente. De acordo com o site da Fifa, 26ºC, 80% de umidade e uma sensação de que havia um sol para cada um dos 22 em campo. Os alemães, tão acostumados ao frio, mostraram que já fizeram da Bahia o seu recanto. Correram, principalmente no setor ofensivo, deixando clara a intenção de Joachim Löw em não prender algum homem ali – seja ele um falso nove, até porque os dois originais, Klose, pelo estilo, e Schürrle, pela camisa, ocupavam um lugar no banco.
Bastian Schweinsteiger também estava por lá, mas sem roupa de jogo – o problema no pé-esquerdo não era mesmo tão simples. Marco Reus, maior esperança da geração, assistia à partida de sua casa, em Dortmund, com um gesso imobilizando seu pé lesionado. Para a Alemanha, a abundância de jogadores brilhantes faz suas ausências sequer serem sentidas em jogos teoricamente cascudos como este.
Foi Portugal quem mais incomodou nos primeiros minutos, porém. O contra-ataque era uma arma para tentar ludibriar a marcação compacta dos alemães. Cristiano Ronaldo, logo aos sete, forçou Neuer a praticar boa defesa. Pouco antes, Hugo Almeida, em devolução do camisa 7, também havia assustado. Pepe e Rui Patrício fizeram o mesmo, mas do outro lado, o que ocasionou numa saída de bola à pronta-entrega para Khedira. O volante emendou de primeira e por centímetros não abriu o placar.
Seria questão de tempo. Numa linda troca de passes de Müller e Boateng, Götze recebeu na grande área e foi levemente deslocado por João Pereira. Pênalti para Müller marcar o seu sexto gol em Copas do Mundo – aos 24 anos. A bola entrou no canto direito de Rui Patrício.
É Portugal, não Real Madrid
Portugal tinha como alternativa os cruzamentos para Hugo Almeida tentar se virar sozinho. O problema é que era Nani o responsável por boa parte deles – quando não levantou a bola, conseguiu assustar com um chute de fora da área. Jogar em sua seleção é como um choque de realidade para Cristiano Ronaldo, um grande teste de paciência para quem está acostumado a ter Gareth Bale, Benzema e Di María como companheiros no Real Madrid. Como adultos e crianças, galácticos e coadjuvantes. Ainda assim, o português esteve abaixo do reconhecido nível de melhor do mundo, isolado na ponta-esquerda, e terminaria a primeira etapa sob mais vaias que aplausos.
Era fácil explicar. A Alemanha dominava o jogo e já construía grandes oportunidades. Numa delas, Özil rolou para Götze chegar batendo – João Pereira, desta vez, cortou na bola. O escanteio terminou com um gigante Hummels, zagueiro de classe e técnica, subindo mais alto que Pepe. Os portugueses teriam mais uma chance para tentar mudar qualquer cenário, mas Coentrão, sabe-se lá por que, optou pelo toque quando tinha só Neuer em sua frente.
Portugal acabou punido pela péssima escolha do lateral. No lance seguinte, Müller caiu após o braço de Pepe atingir o seu rosto. O zagueiro provavelmente pensou que estava num jogo de Campeonato Espanhol com o Real Madrid e deu uma leve cabeçada como intimidação. O árbitro Milorad Mazic reagiu com um cartão vermelho. Entregues, os lusos ainda sofreriam o terceiro graças ao faro de gol de Müller: o camisa 13 dividiu com Bruno Alves e emendou de canhota, já nos acréscimos.
Müller se isola na artilharia
Portugal não era um esboço do que Paulo Bento planejava quando concedeu entrevista coletiva na véspera. O lance em que Nani e Coentrão se esbarram na grande área resume o dia infeliz de Cristiano Ronaldo e seus amigos. O camisa 7 até tentou aparecer mais, mas suas conclusões sequer tiveram a direção do gol – uma cobrança de falta patética em especial chamou a atenção e as vaias. Para piorar, Coentrão se lesionaria sozinho ao tentar alcançar uma bola praticamente perdida. A mão na virilha indica uma preocupação extra para a sequência do Mundial.
A Alemanha praticamente não tinha mais preocupações. Voltou decidida a evitar o desgaste, passar o tempo, explorar contra-ataques. Özil, aos seis, perdeu a chance de calar alguns críticos. Götze, quem dera o passe anterior, também não balançou as redes aos 24. Mas Müller, em grande tarde, mostrou como se deve fazer. Mal foi exigido, é bem verdade: apenas completou o rebote de Rui Patrício em cruzamento de Schürrle, atirando-se na pequena área. Na falta de um 9, o mais jovem goleador alemão marcou sua presença para liderar também a tabela de artilharia da Copa com o primeiro hat-trick.
G1

Adeus à campeã: Chile bate Espanha, vai às oitavas e elimina Fúria da Copa


Tivesse o Maracanã nascido para silêncios, seria possível escutar, depois de Vargas fazer o primeiro gol do Chile, aos 19 minutos do primeiro tempo, o barulhinho de uma bomba-relógio fazendo a contagem regressiva para a implosão da grande campeã do mundo: tic-tac, tic-tac, tic-tac; ou melhor: tik-taka, tik-taka, tik-taka. Com vitória de 2 a 0 na tarde desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o Chile se garantiu junto com a Holanda nas oitavas de final da Copa do Mundo, dinamitou a Espanha e tremeu as bases de uma filosofia de futebol. Mandou o melhor time do planeta dos últimos anos de volta para casa e deu ares de capítulo final ao estilo (encantador para tantos, chato para outros) da Fúria  – o chamado tik-taka, alicerçado em muita posse de bola, em toques curtos e rápidos, em movimentação constante, em trocas de posições.
Com os gols de Vargas e Aránguiz, ainda na etapa inicial, ruiu o tik-taka, ruiu a Espanha, ruíram heróis históricos, como Casillas e Xavi (que nem titular foi). Ruiu Diego Costa, o brasileiro que escolheu defender outra pátria e tentou, em vão, deixar a equipe mais goleadora. É prematuro (até injusto) dizer que a Espanha acabou, que agora ela retoma sua rotina de coadjuvante. Ela deixou um legado e segue com jogadores muito bons. Mas entre a goleada de 5 a 1 para a Holanda na Fonte Nova e a derrota de 2 a 0 para o Chile no Maracanã, algo parece mudar na ordem mundial da bola.
O Chile, heroico, histórico, ganhou no campo e nas arquibancadas. Teve o Maracanã todo para si – como se estivesse em Santiago. Milhares de chilenos emocionaram-se ao repetir o gesto dos brasileiros e cantar a segunda parte do hino nacional à capela. Gritaram o tempo todo. Apoiaram sem parar. Agora, buscam um sonho maior, um inédito título mundial. Para isso, tentam passar em primeiro na chave. Decidirão a ponta segunda-feira, contra a Holanda, em São Paulo – um deles, caso o Brasil avance, será o adversário do time verde-amarelo nas oitavas. No mesmo dia, a Espanha, mergulhada em melancolia, enfrentará a Austrália em Curitiba.
O começo do fim
Em idos dos 46 minutos do primeiro tempo, quando das cadeiras do Maracanã começaram a reverberar gritos de “eliminado”, já era possível tirar do campo alguns simbolismos de tamanho fiasco: Iniesta, que magnetiza a bola com os pés, errando domínios; Diego Costa, que tantos gols faz, desperdiçando um chute depois do outro; Pedro, tão frio em decisões, provocando a torcida adversária; Casillas, fortaleza da maior Espanha de todos os tempos, falhando novamente; Xabi Alonso, serenidade em pessoa, dando entradas violentas. É que a Fúria desabou. Ela desmoronou, foi implodida como conjunto, como ideia de futebol, como filosofia. Fracassou o time que tanto encantou; apequenou-se o maior gigante dos últimos anos.
E toda essa percepção coube em tão pouco tempo, na brevidade de 45 minutos iniciais. Avisos não faltaram. Com menos de um minuto, Vargas quase colocou o Chile na frente – e Jara também, em cabeceio assustador logo depois. Mas em seguida a Espanha começou a controlar o jogo, como faz desde 2008, quando ganhou a Eurocopa e pegou gosto pelos títulos. Deu a impressão de que poderia vencer. Só que talvez aí esteja a explicação central dessa passagem de ciclo da Espanha: de time que dominava por vontade própria a time que passou a dominar por vontade do adversário. Porque o Chile fez o mesmo que a Holanda: combateu o volume com agressividade; enfrentou com ação aquilo que se tornou mera retórica futebolística – correr o tempo todo para lugar nenhum.
O primeiro gol saiu aos 19 minutos, em rápida construção de Sánchez. A bola chegou a Aránguiz, que logo acionou Vargas. Caindo, o atacante desviou de Casillas e fez 1 a 0.
A Espanha pareceu não se abalar. Seguiu jogando em seu estilo: Diego Costa mais fixo na frente, sustentado por três figuras em uma linha pouco atrás: Pedro, a melhor delas, David Silva e Iniesta. Surgiram chances, mas nenhuma delas límpida, e especialmente o atacante brasileiro não soube aproveitá-las.
E aí ruiu de vez o mundo espanhol. Aos 43 minutos, Sánchez bateu falta. Casillas voou na bola e espalmou. Mas para dentro da própria área. Aránguiz, no rebote, de bico, fez 2 a 0. O Maracanã viveu momentos de surto – de puro êxtase para os dezenas de milhares de apoiadores do Chile: os próprios chilenos e os brasileiros, dispostos desde o início a infernizar os (atuais até 13 de julho) campeões mundiais.
Nem em seu pior pesadelo a Espanha poderia imaginar que seria tão visitante no Brasil…
Adeus à campeã
O segundo tempo serviu apenas para confirmar a despedida da campeã. A Espanha tentou reagir. Não é um time acostumado a perder, afinal. Mas em vão. As entradas de Koke no lugar de Xabi Alonso e depois de Fernando Torres na vaga de Diego Costa foram apenas acessórios em uma tarde toda voltada para a glória chilena. A vaia que o brasileiro levou ao ser substituído foi uma agulhada no tímpano – de tão forte. Que péssima Copa ele fez…
O Chile poderia ter ampliado. Encaixou contra-ataques perigosíssimos, como a Holanda fizera na goleada de 5 a 1, mas foi menos hábil na conclusão. A Espanha também teve chances, em especial uma com Busquets, que, vá saber, poderia ter mudado o destino do jogo. Quase dentro do gol, ele chutou para fora.
O resto foi espera: cantorias, gritos de olé, humilhação para uma Espanha tão habituada a ser melhor que todos. E o barulhinho do relógio sempre presente, tic-tac, tik-taka, tic-tac, tik-taka, anunciando o adeus a uma equipe que entrou para a eternidade espanhola, que foi lendária, mas que uma hora teria que se reinventar.
Pois a hora chegou.

Iguatu: Colisão deixa três pessoas feridas; dentre elas uma criança de cinco meses

2
As vítimas sofreram apenas escoriações pelo corpo (Foto: Paulo Ricardo/Iguatu.Net)
Por pouco um acidente de trânsito não acaba em tragédia na cidade de Iguatu. O fato aconteceu por volta das 19 horas desta terça-feira, 17, onde ficaram feridas mãe, filha e o neto de apenas cinco meses.
O motorista do carro fugiu do local sem prestar socorro as vítimas (Foto: Paulo Ricardo/Iguatu.Net)
Segundo informações de Madilene Rosa da Silva Alves, 18 anos, condutora da motocicleta Biz de placa HYE-4934, um carro – sem identificação – “fechou” a moto em que a jovem trafegava com sua mãe e filho na Rua Adeodato Cavalcante, próximo a Praças Caxias.
Com o impacto lateral sofrido, Madilene perdeu o controle da moto e caiu ao solo. A condutora foi socorrida ao Hospital Regional de Iguatu (HRI) juntamente com sua mãe, Marilene Alves de Melo, 46 anos e, seu filho de cinco meses.
“Por muita sorte”, as vítimas sofreram apenas escoriações leves pelo corpo. O bebê apresentou um ferimento na perna esquerda, no entanto, exames não apontaram nenhuma fratura. O condutor do carro fugiu sem prestar socorro.
Redação Iguatu.Net

Fotógrafo canindeense Everton Félix na cobertura do jogo Brasil x México



O fotógrafo canindeense Everton Félix (85) 9606.6875, da equipe do Portal Canindé, esteve presente ao jogo Brasil x México, na tarde de terça-feria (17), na Arena Castelão, em Fortaleza, fazendo a cobertura fotográfica do evento.

Assim é demais: Que azar! Tem dia que é melhor nem sair da cama, né?




Antes de pensar em reclamar do seu dia, lembre-se destas pessoas que juntamos aqui! Olha que surpresinha legal essa moça terá em alguns segundos. E ela só queria se bronzear. Veja outros casos

R7

Com sofrimento, Holanda vence pela primeira vez a Austrália e põe mão na vaga

Holanda x Austrália -  Memphis Depay e Van Persie (Foto: Reuters)

Quem disse que seria fácil? Para quem goleou a atual campeã mundial Espanha por 5 a 1 na estreia, foi um sofrimento muito maior que o esperado contra a Austrália, nesta quarta-feira, no Beira-Rio. Em um jogo de igual para igual, os Socceroos foram para cima e quase frearam o embalo da poderosa Holanda. 

Mas a Laranja Mecânica se reencontrou no fim, e Robben, Van Persie e Memphis Depay quebraram um tabu de nunca terem derrotado o rival - foi o quarto confronto entre eles, o primeiro em Copas do Mundo. Cahill, com um golaço, e Jedinak, de pênalti, puseram os gols australianos no marcador, que acabou em 3 a 2 para os holandeses.

Zagueiro holandês leva a pior em dividida e sai desacordado de campo


Um lance chocante marcou a partida entre Austrália e Holanda, nesta quarta-feira (18), em Porto Alegre. 

Durante uma disputa de bola entre o australiano Tim Cahill e o defensor holandês Martins Indi, o zagueiro da Laranja Mecânica levou a pior e caiu desacordado no gramado.

Obras do Hospital e Maternidade do Sertão Central já em fase de conclusão


Mais dois hospitais regionais, totalizando cinco no governo Cid Gomes, já estão acertados para construção.
A construção do Hospital e Maternidade do Sertão Central (HMSC) avança e chega à fase de revestimento das paredes dos pavimentos superiores. O HMSC é o terceiro hospital construído no interior pelo Governo do Estado, em Quixeramobim. O investimento previsto supera os R$ 67 milhões em obras.Com 252 leitos, o novo hospital da rede pública estadual atenderá a população de 612 mil habitantes dos municípios de Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena, Paramoti, Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Senador Pompeu, Solonópole, Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Tauá e Quixeramobim.
Hospital e Maternidade do Sertão Central terá 15 leitos na emergência infantil, 30 leitos na emergência adulto, 20 leitos de UTI, 16 leitos de terapia semi-intensiva, 12 leitos de cirurgia, 8 no setor de neonatalogia, 11 leitos neonatais e 140 leitos na enfermaria. Serão 11 salas de cirurgia, 15 consultórios e oito salas de exames e tratamentos. A exemplo do Hospital Regional Norte, que já funciona há um ano em Sobral e atende toda a população da macrorregião Norte, o Hospital e Maternidade do Sertão Central contará também com um Centro de Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher para ampliar e qualificar a assistência às mulheres, reduzindo a mortalidade materna.
No total, o hospital terá área construída de 19.505 metros quadrados. O perfil de assistência do novo hospital será terciário, ou seja, fará atendimento a casos de alta complexidade, semelhante aos outros dois hospitais regionais – o Hospital Regional do Cariri, em funcionamento em Juazeiro do Norte desde abril de 2011, com cobertura de 1,5 milhão de habitantes dos 55 municípios, e o Hospital Regional Norte.
Nova rede de saúde
Mais dois hospitais regionais, totalizando cinco no governo Cid Gomes, já estão acertados para construção: o Hospital Regional Metropolitano, em Maracanaú, para assistir Fortaleza e a população da Região Metropolitana, e o Hospital Litoral Leste/ Jaguaribe. Antes, no interior do Ceará, nunca havia sido construído um hospital público estadual. Os hospitais regionais integram a nova rede de assistência à saúde que o governo do Estado está construindo em todas as regiões. Além dos hospitais, formada também por policlínicas regionais, com 19 em funcionamento, o que amplia e facilita o acesso da população a consultas com especialistas e a exames mais complexos.  É formada ainda por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas), com 21 já entregues, e 19 Centros de Especialidades Odontológicas. Desse total, 18 abertos e cuidando da saúde bucal e apenas um a iniciar em Campos Sales, no Cariri, porque foi acrescido este ano ao programa de expansão e melhoria da saúde.
Assessoria de Comunicação da Sesa

Por que o Fuleco anda sumido dos estádios? A Fifa tem os seus motivos

Quando Jérôme Valcke anunciou, em 2012, o tatu-bola como mascote da Copa, exaltou que o bicho, mais que um símbolo, representava o legado de “proteger a natureza”. Um ano e meio depois, a Fifa não destinou um centavo para preservá-lo. Coincidência ou não, o Fuleco anda sumido nos estádios da Copa e não apareceu nem mesmo na cerimônia de abertura do Mundial.
O líder da Associação Caatinga, organização não governamental que propôs o tatu-bola como mascote da Copa, diz que a Fifa tentou um acordo de última hora com grupos que defendem a preservação do animal, mas o valor oferecido era “uma proposta indecorosa”, segundo Rodrigo Castro. A bilionária entidade máxima do futebol, que teve um lucro de US$ 2,4 bilhões nos quatro anos de preparação da Copa 2014, encerrou as negociações depois que a ONG não aceitou os US$ 300 mil que ofereceu. E que seriam distribuídos em 10 anos.
A felicidade da escolha em setembro de 2012 se transformou em tristeza com as negativas da Fifa em ajudar o animal da caatinga, que é ameaçado de extinção. Com a presença de toda alta hierarquia da Fifa no Brasil nos últimos dias, inclusive Federico Addiechi, o chefe de responsabilidade social da entidade, veio uma proposta oficial após 16 meses de negociações.
“Eles ofereceram um trocado, um dinheiro que sobrou do programa de neutralização de emissão de carbono deles. Fizemos uma contraproposta e esperamos uma resposta até o apito final da Copa”, afirma Castro.
Segundo a Fifa, o valor oferecido foi de US$ 300 mil. Já a Associação Caatinga disse ter recebido uma proposta de R$ 300 mil. De qualquer forma, essas quantias seriam menores do que a colaboração de outros patrocinadores da ONG. O valor não teria impacto no programa de proteção do tatu bola.
Hoje em dia, por exemplo, não se sabe a população total desse tatu e a distribuição dela, e faltam muitos dados sobre seus hábitos. Até sua criação e reprodução em cativeiro são um desafio, afinal, nenhum exemplar da caatinga foi parar em um zoológico – só o mataco, o tatu-bola do cerrado, é visto em alguns zoos pelo mundo. Muita pesquisa e muito dinheiro são necessários para isso.
Na apresentação do Fuleco ao mundo há dois anos, Valcke disse que o tatu-bola era “perfeito” como mascote. “Um dos objetivos principais é usar a Copa como plataforma para comunicar a importância do meio ambiente e da ecologia”, disse à época o secretário-geral da Fifa. “Todos esperavam por uma arara. Mas o tatu-bola significa mais. Não é somente o símbolo de uma competição. Representa o legado, que é proteger a natureza.” A escolha do nome, uma mistura de “futebol” com “ecologia”, seria outra sinalização vinda de Zurique, sede do futebol mundial.
Porém, esse tal legado ecológico se soma a todas as outras frustrações do Mundial, desde a função de vários estádios até as obras de mobilidade urbana que ficaram no papel. Na imprensa internacional, principalmente a europeia e a brasileira, a promessa ambiental da Fifa repercutiu mal.
Nas redes sociais foram promovidos fóruns, campanhas e abaixo-assinados para que a organização da competição se comprometa com a salvação do mascote ameaçado de extinção do animal cujo habitat exclusivo é a caatinga nordestina, que hoje só tem protegido 1% de sua extensão original com reservas – o governo pernambucano prometeu criar um “Parque Estadual do Tatu-Bola” na região de Petrolina.
Por seu lado, a Fifa parece que  preferiu esconder o Fuleco durante a Copa do Mundo, e a maior prova disso foi a ausência dele na cerimônia de abertura da competição. Bonecos do mascote estão em estandes de patrocinadores do evento, como Visa e Coca-Cola, mas desapareceram das áreas capitaneadas por Joseph Blatter. “Nós estamos satisfeitos de fazer o mascote ser amado tanto no Brasil como no mundo todo”, disse Valcke em 2012. Mas a história não foi bem assim. A escolha do nome já gerou polêmica, pela sonoridade do nome, que gera facilmente trocadilhos e piadas.
A Fifa nega, no entanto, que esteja escondendo o mascote da Copa. A entidade afirma que ele tem sido exibido, sim, em todos os estádios, inclusive durante a abertura da Copa no Itaquerão e nas Fan Fest que estão sendo realizadas em todas as cidades sedes. A Fifa diz ainda que não houve nenhuma modificação nos critérios para exibição do Fuleco.
Durante a Copa das Confederações, em 2013, o mascote ganhou grande visibilidade, mas bonecos infláveis dele em Porto Alegre e em Brasília foram atacados e murchados em meio aos protestos contra os custos do Mundial de futebol. Para completar o esvaziamento de sentido dele, traficantes do Rio fizeram embalagens de maconha e cocaína. Surgiu o apelido “Fumeco” e sua “fuleconha”.
“Daqui a 40 anos, as pessoas vão lembrar dos jogos e do campeão da Copa, talvez até lembrem do mascote Fuleco. Mas nessa época o tatu-bola pode estar extinto, e as pessoas nem lembrarem dele”, sentencia Castro, que ainda tem esperança que até o fim da Copa a Fifa vai apresentar uma proposta melhor para as entidades ambientais.
Fonte: UOL

Maradona reclama após ser barrado no Maracanã: “má fé”


Mesmo com credencial de imprensa, Maradona assistiu estreia argentina no hotel Foto: Getty Images
Maior ídolo do futebol argentino, Diego Armando Maradona reclamou nesta terça-feira que foi impedido de entrar no Maracanã para ver ojogo do último domingo entre Argentina e Bósnia por “má fé” da organização.
“Não me deixavam entrar por nenhum lado. Uma coisa é não poder e outra coisa é que não te deixem. Quando há boa fé te deixam entrar, quando há má fé pode esquecer e voltar ao hotel, como nós fizemos”, disse Maradona.
O ex-jogador garantiu que tinha credenciamento de imprensa por seu trabalho como comentarista no programa “De zurda” (“De canhota”), transmitido pela emissora venezuelana “Telesur” e pela “TV Pública” argentina, mas mesmo assim não pôde entrar no estádio para ver a estreia da Argentina na Copa do Mundo.
Maradona detalhou que teve que voltar ao hotel junto com seu filho, Diego Fernando, de um ano, que usava a camiseta de Lionel Messi, para ver o jogo pela televisão.
O ex-jogador explicou que tinha esperança de ver a partida e reencontrar-se com a equipe que dirigiu no Mundial de 2010, na África do Sul, no qual caiu perante a Alemanhanas quartas de final.
“Contra a Bósnia era o primeiro jogo, depois da África do Sul, em que veria os rapazes, mas não pude fazer isso”, lamentou Maradona.
Além disso, Maradona aproveitou a entrevista para desmentir os rumores de que tem uma má relação com Messi: “alguém uma vez declarou que eu, ‘em off’, costumava dizer coisas de Messi, que o invejava, mas nada a ver. Não tenho tempo para invejar, só para amar”, assegurou.
Maradona falou ainda sobre a atuação da seleção argentina durante a partida de estreia e considerou que, se continuar jogando como fez na primeira metade do duelo contra a Bósnia, dificilmente conquistará o título.
“É preciso ver mais as equipes para tirar conclusões: Brasil, França, Holanda eEspanha não jogaram como campeões. A Argentina, pelo que vimos, também não. Gostaria de poder dizer o contrário. A equipe tem potencial, mas os outros também”, concluiu.
Terra 

Laura Keller, a ex-Mulher Múmia, se diverte com amigo em praia do Rio


Laura Keller, a ex-Mulher Múmia, se divertiu na Praia da Barra da Tijuca, no Rio. A atriz estava acompanhada de um amigo. Laura vive a stripper Luiziane em ”Pé na Cova”. Para a personagem, seus figurinos são ousadíssimos. Como o usado por ela durante uma gravação do programa.
Para manter esse  corpão, Laura aposta no crossfit.Com a prática da atividade, a atriz pulou do manequim 40 para o 38.
Ego

Dilma sanciona nesta quarta adicional de 30% para quem trabalha com moto


A presidente Dilma Rousseff sancionará nesta quarta-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, lei que inclui a atividade de quem trabalha com motocicleta no rol de profissões consideradas perigosas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Com a sanção, os motociclistas terão direito a adicional de 30% sobre o salário por periculosidade. Segundo a Secretaria Geral da Presidência, a lei vai abranger as profissões de mototaxista, motoboy, motofrete e serviço comunitário de rua.
O texto a ser sancionado pela presidente Dilma deverá ser publicado na edição do “Diário Oficial da União” desta sexta (20) e vai especificar a partir de quando as regras passarão a valer.
O projeto foi aprovado pelo Senado em 28 de maio e garante os direitos a quem trabalha com motocicleta.
Atualmente, a CLT considera perigosas as atividades que “impliquem risco acentuado” ao trabalhador em virtude de exposição a produtos inflamáveis, explosíveis ou energia elétrica, além de seguranças pessoais ou de patrimônio.
Os profissionais que exercem atividades sujeitas a esses riscos também têm assegurado o direito ao adicional de periculosidade de 30%.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de mortes em acidentes de trânsito com motos no Brasil aumentou 263,5% entre 2001 e 2011. Segundo dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM),  foram 11.268 mortes no país em 2011 e 3.100 em 2001.
Fonte: G1

Uma em 5 mulheres se excita mais com sapato que com parceiro ?


Foto: Getty Images
O que lhe excita mais: um belo sapato novo ou o parceiro? Se respondeu sapato, saiba que não está sozinha. De acordo com pesquisa do ShoeBuy.com, essa é a realidade de uma em cinco mulheres e, no grupo das casadas, de uma em seis. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento contou com a opinião de 1 mil voluntárias entre 35 e 44 anos. Também constatou que metade mente sobre o preço do novo par de calçados e que uma em quatro não o tira do pé mesmo que seja muito desconfortável e cause dor.
Fora isso, cerca de 50% admitiram já ter julgado alguém baseadas em seus sapatos. Desse grupo, uma em duas contou ter julgado negativamente devido ao que a pessoa exibe nos pés.
Vale lembrar que, segundo estudo anterior, a mulher americana, em média, possui 17 pares de sapatos e admite usar regularmente apenas três deles.
Terra