sábado, 20 de outubro de 2018

Datafolha: 73% dos eleitores querem Bolsonaro em debates



A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18) mostrou que 67% do eleitorado brasileiro considera muito importante que sejam feitos debates entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad no segundo turno das eleições. 

Dos entrevistados, 73% disseram que o candidato do PSL deveria sim ir aos debates. No entanto, 76% afirmaram que não mudariam de jeito nenhum o voto por causa de debates.

Nesta quinta-feira, a campanha de Jair Bolsonaro afirmou que ele não participará de debates com Fernando Haddad. A justificativa dada foi o desconforto causado pela bolsa de colostomia ligada ao corpo do candidato do PSL desde que levou uma facada no mês passado, além de questões de segurança. 

A margem de erro da pesquisa, que foi contratada pela TV Globo e Folha de S.Paulo, é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados ao todo 9.137 eleitores em 341 municípios, entre ontem e hoje. 

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Ela foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-07528/2018.

Ibama realiza devolução de 600 animais silvestres à natureza no Ceará e em estados vizinhos




600 animais silvestres, entre aves, répteis e mamíferos, foram devolvidos à natureza pelo Centro de triagem de animais silvestres (Cetas) do Ibama no Ceará, na manhã desta sexta-feira, 19. Ao longo da semana, as solturas aconteceram em pontos estratégicos do Estado e em estados vizinhos, repatriando algumas espécies.

De acordo com o Ibama, quase sempre os animais são apreendidos pelos agentes federais em condições de vida precárias, abaixo do peso e machucados. Eles são, então, encaminhados ao centro e permanecem em tratamento até obterem perfeita saúde para retornar à natureza.

Müller Holanda, chefe de Fiscalização do Ibama, em conversa com O POVO Online, informou que cerca de mil animais dão entrada no Cetas mensalmente. "É trabalho difícil, mas gratificante. A Polícia trabalha junto com o Ibama, apreendendo esses animais para que sejam devolvidos à natureza".

Para Müller, a ação de combate de tráfico de animais deve contar com a ajuda da população. "Se não tiver ninguém para adquirir, o tráfico diminue. É importante que as pessoas ajudem, também".

O número expressivo dessa soltura, que contou com 600 animais (70% sa%u0303o aves, 20% re%u0301pteis e 10% mami%u0301feros) reflete a grande quantidade e a consta%u0302ncia dos crimes à fauna no Ceará. Por outro lado, demonstra o esforço do Ibama para combater os delitos e garantir a qualidade de vida dos animais e do meio ambiente.

O Ibama solicita que a população ajude, denunciando anonimamente a venda e maus tratos de animais silvestres através da linha verde, pelo número 0800 61 8080. (Do O Povo)

Fragmentos do crânio de Luzia são encontrados no Museu Nacional


O Museu Nacional anunciou hoje (19) que o crânio de Luzia foi encontrado em fragmentos em meio a escombros do edifício que pegou fogo no dia 2 de setembro. Trata-se do fóssil mais antigo já encontrado no continente americano, considerado uma das principais relíquias que a instituição guardava.

O crânio ficava armazenado em uma caixa de metal, dentro de um armário. Essa caixa também foi encontrada parcialmente destruída. Cerca de 80% dos fragmentos encontrados já foram identificados. A expectativa é de que o crânio seja quase totalmente reconstituído, mas a extensão dos danos e das perdas ainda precisará ser avaliada. Também foram encontradas outras partes de Luzia que o Museu Nacional guardava, incluindo um fêmur.

De acordo com a arqueóloga Cláudia Carvalho, chefe da equipe de resgate do acervo, o esqueleto era frágil, razão pela qual ele não ficava em exposição permanente. "Parte do crânio que estava reconstituído perdeu a cola, então tivemos a liberação de fragmentos que estavam unidos. E alguma parte também foi afetada pelo fogo", contou. O que estava em exposição na ocasião do incêndio ainda não foi encontrada. Isso inclui fragmentos da bacia e ossos das pernas e dos braços.

Cláudia explica que a reconstituição do crânio será um trabalho de quebra-cabeça, mas lembra que há etapas preliminares a serem cumpridas. "Num primeiro momento, precisamos acabar a higienização do material. E daí é importante estabilizar para garantir que nenhum processo de decomposição ou de deterioração esteja em curso".

Segundo o diretor de Museu Nacional, o paleontólogo Alexander Kellner, a reconstrução do crânio não será um processo rápido e será preciso primeiro ter um novo laboratório. Para tanto, ele estima que serão necessários pelo menos entre R$10 milhões e R$15 milhões. O diretor afirma que há algumas negociações em curso e já existe uma perspectiva de local para o novo laboratório, mas não deu detalhes. (Da Agência Brasil)