sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Greve dos Bancos: Agências de Quixeramobim aderem à paralisação


Foto: osertaoenoticia.com   
No primeiro dia de greve, quinta-feira, dia 19/9, os bancários do Ceará aderiram em massa ao movimento paredista, como forma de pressionar banqueiros e governo federal por respeito às reivindicações da categoria. Nas agências de Fortaleza e do Interior do Estado, sob a orientação do Sindicato dos Bancários do Ceará, os trabalhadores cruzam os braços durante todo o dia. Das 507 agências de todo o Estado, 166 paralisaram as atividades.
Em Quixeramobim as agências da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco do Brasil, aderiram as paralisações. Somente a agência do Bradesco segue atendimento normal.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, saudou os colegas, “dos mais de 10 mil bancários que compõe a base da categoria no Ceará, uma parcela significativa já aderiu à greve no primeiro dia, com ajuda da CUT e das outras Centrais, além dos metalúrgicos, eletricitários, professores, comerciários, trabalhadores da agricultura, correios e servidores públicos. Todos conosco na luta, no enfretamento ao setor que mais lucra neste País – os bancos. É lamentável que por 10 anos seguidos os bancários tenham que ir à greve, um direito constitucional e cidadão, porque os bancos não querem avançar nas negociações, só querem concentrar renda, sem dar resposta para questões importantes que afetam os trabalhadores e os clientes: como segurança, saúde, emprego e remuneração”.

REIVINDICAÇÕES
A categoria quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que adoece os bancários.
A proposta da Fenaban é de reajuste de 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc). A proposta é de PLR de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61.
Alternativas ao cliente
Apesar da paralisação em parte das agências bancárias, as contas vencem normalmente e os pagamentos não devem ser protelados. Assim, os consumidores evitarão a cobrança de eventuais encargos.
Entretanto, segundo a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), a obrigação da empresa credora é oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam efetuados.
Se a solicitação não for atendida, deve-se documentar esse pedido – enviar e-mail ou anotar o número de protocolo de atendimento – para que, caso o fornecedor não atenda à tentativa de quitar o débito, possa reclamar em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon.
Cidadãos que têm cobranças dentro do prazo a pagar e dinheiro para sacar, mesmo os que têm de fazer movimentações de uma conta para outra, devem procurar meios alternativos como terminais de autoatendimento, caixas eletrônicos e terminais da rede Banco 24 Horas.
Além destas saídas mais convencionais, o cliente pode buscar os serviços de bankfone e internet banking. Caixas eletrônicos, no entanto, só permitem saques com valor máximo de R$ 1 mil ou um limite de três transações diárias.
Para os que não têm acesso à rede ou que apresentam dificuldades para utilizar centrais de autoatendimento, os Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) dos bancos estão disponíveis para informar qual a agência ou posto bancário está ativo e para dar outras informações.

Fonte: SEEB/CE e economia.ig.com.br
Reportagem: REDAÇÃO

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