quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cearense morreu em acidente no Rio

                                    acidente


Francisco Batista deixou a mulher e o filho pequeno em Juazeiro do Norte e estava na capital carioca a trabalho

Rio de Janeiro. Um cearense está entre as sete vítimas que morreram no acidente do ônibus no Rio de Janeiro na noite da última terça-feira (2). O carpinteiro Francisco Batista de Souza, 39, natural de Juazeiro do Norte, foi reconhecido por uma prima e por amigos no Instituto Médico Legal (IML) do Rio na madrugada de ontem.

Francisco Batista havia sido recém-contratado para trabalhar na obra da Transcarioca, corredor de transporte da cidade, informou um amigo também carpinteiro. Ele detalhou que o cearense tinha ido pela manhã na empresa entregar documentos solicitados para a abertura de uma conta-salário.

A prima de Batista, Livaneide Antunes, relatou que o carpinteiro havia retornado ao Rio de Janeiro há menos de um mês. Ele estava no Ceará para se recuperar de duas cirurgias de hérnia. A mulher e o filho dele de quatro anos moram em Juazeiro.

De acordo com testemunhas, o acidente ocorreu após uma briga entre o motorista e passageiro. Os corpos das vítimas do acidente foram liberados pelo IML. Foram enterradas três delas na tarde de ontem.

Indiciados

O delegado Jose Pedro da Silva Costa, da 21ª DP (Bonsucesso), vai indiciar o motorista André Luís Souza Oliveira, de 33 anos, e o estudante de engenharia Rodrigo dos Santos Freire, de 25 anos, por homicídio doloso e pedirá a prisão preventiva dos dois.

O delegado afirmou que está convencido de que a discussão entre os dois causou o acidente com o coletivo da linha 328. Silva Costa fez a afirmação depois de ouvir testemunhas que reconheceram o estudante de engenharia como a pessoa que agrediu o condutor pouco antes do acidente.

Rodrigo, que fraturou a mandíbula e perdeu parte dos dentes, passou por uma cirurgia e está internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea. Já o motorista esta internado no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Os dois dizem não se recordar do momento do acidente nem da discussão que acabou levando à queda do ônibus.

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