Julio Cesar Spíndola começou a jogar futebol como todo garoto brasileiro. No futebol de campo e no de salão, era zagueiro. Só que, mal surgia uma oportunidade, ele corria para ficar debaixo da trave, para ser o goleiro.
- Sempre gostei de jogar de goleiro. Desde garoto, mesmo sabendo que não fazia feio na linha. E meu ídolo era o Zé Carlos, do Flamengo.
Já como goleiro do juvenil do Flamengo, foi requisitado pelo então presidente Kleber Leite para se juntar ao time de profissionais que fazia o período de pré-temporada em Nova Friburgo para a temporada de 1997. O técnico era o Maestro Júnior.
Já demonstrando uma incrível personalidade para os seus 17 anos. Julio não demorou a conquistar o seu espaço. Ele foi escalado como titular no primeiro Fla-Flu do ano, vencido pelo tricolor por 2 a 0, que poderiam ter sido por um placar maior, não fosse Julio Cesar que defendeu um pênalti cobrado pelo lateral-direito Ronald.
Deste dia até então, Julio Cesar se tornou um especialista na defesa de pênaltis. Perdeu a conta das defesas que fez pelo Flamengo e Internazionale de Milão. Só não conta que não tem um segredo especial  para o momento de defender.
- Não gosto de falar sobre isso. Presto muita atenção no lance, no jeito do cobrador correr, mas quem dá as maiores informações são os treinadores de goleiro.
Julio Cesar conta para os leitores do site da CBF qual a defesa mais difícil que ele fez na carreira.
- Foi em um chute do Messi, em uma semifinal entre Inter e Barcelona.
Agora, a defesa mais difícil e bonita que viu outro goleiro fazer foi a de Gordon Banks, em 1970, na Copa do México.
- Foi naquela defesa da cabeçada do Pelé que o Gordon Banks fez aquela incrível defesa.