Conta-nos a lenda, e já se passaram muitos anos debaixo da ponte do nosso valente Rio Salgado, que o Papagaiodescendo na Ribeira entre morrer afogado e escapar das fortes correntezas, preferiu seguir ante ficar em Icó.
O fato, já rendeu muitas histórias e intrigas, anedotas, e ecoam risos dos menos bairristas.
Recentemente, na procura por um juiz titular à comarca icoense, um simpático desembargador, não perdeu a piada pronta: "se nem o Papagaio quis ficar em Icó, quanto mais os nossos juízes!".
Pois bem, não têm sido diferente dos eventos políticos que ocorrem por aqui.
Ciro, Cid, Tasso, Lúcio, na condição de governadores de nosso Estado, vem ao rincão, inauguram as obras, e somem como um raio.
Dispensam o almoço, jantar, e seguem sem explicações.
Ou a nossa culinária não é tão boa como se divulga aos quatro ventos do Aracati, ou parte dessa história se confunde com a do nosso amado Papagaio da Terra dos Icós.
Assim, restará a Getúlio Oliveira, Altino Afonso, e outros importantes historiadores de nossa terra, contar esse novo capítulo, ainda sem resposta adequada.
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