sábado, 7 de dezembro de 2013

PERIGO na ESTRADA > Animais provocam mais um acidente no Sertão Central


Acidente Quixadá - Animal na pista 06.12.13 (7)Quixadá > Um dia após a morte do tenente reformado do Corpo de Bombeiros Francisco Bispo da Silva, de 77 anos, os animais voltam a provocar mais um grave acidente nas rodovias do Sertão Central. Dessa vez, outro jumento, provocou o capotamento de uma camionete VW Saveiro de placas EOY 0449. O motorista Breno Michael Marques, um crediarista de 25 anos, natural de Quixeramobim, perdeu o controle do veículo ao desviar do animal. Ele seguia de Fortaleza para Quixeramobim, onde reside.
Acidente Quixadá - Animal na pista 06.12.13 (4)O acidente ocorreu na CE-359, a pouco mais de 5Km da área urbana de Quixadá. O inspetor Tiago Lima Santos, da Delegacia Regional de Polícia Civil, sediada nesta cidade, coordenou os trabalhos de reboque da camionete. Houve necessidade da utilização de um caminhão-guincho. O carro caiu em um barranco com mais de 10 metros de altura. O motorista nada sofreu. A mercadoria transportada na carroceria, inclusive pratos e um violão, não tiveram nenhuma avaria.
Acidente Quixadá - Animal na pista 06.12.13 (2)O motorista informou que trafegava a cerca de 90Km/h quando o animal surgiu repentinamente. Com o susto, saiu da pista e caiu na ribanceira. Como ele viaja constantemente para a capital alerta outros motoristas e pede providências aos órgãos de trânsito para a grande quantidade de animais nas rodovias, principalmente à noite. Na maioria jumentos e burros, procuram o asfalto no período no turno para se aquecerem. As noites dos fins de ano costumam ser mais frias no Interior do Estado.
Veja mais sobre o acidente que matou o tenente reformado do Corpo de Bombeiros no último dia 5, clicando aqui > Acidente em Banabuiú.  
Acidente Banabuiú - Bombeiro Militar (7)
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Músico de metal”: Mecânico de Quixadá usa a criatividade para fazer arte de peças inutilizadas

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“músico de metal” tem relógio, anel e um crucifixo oriundo de corrente de motocicleta, que simboliza ouro. Na cabeça foi colocado um pinico.

m de esperar pelo momento que seu talento “vai surgir” e resolvem seguir outra carreira. Mas esse não é o caso do mecânico Augusto Nogueira, 56 anos, conhecido na cidade pelos apelidos de “Augusto Bananeira” ou “Barão”.

“Peguei algumas peças de minha oficina e comecei a fazer um jacaré, achei que ficou bonito, fiz outras”, disse o “Barão” que ganhou esse apelido por atender os seus clientes dessa forma.
Ao perceber o sucesso do jacaré, o mecânico resolveu fazer o elefante, depois dinossauro, o pássaro tucano, girafa, cobra, mosquito da dengue, pica-pau, tartaruga e o mais complicado na opinião do artista foi o “músico de metal” que levou quase três meses.
O “músico de metal” tem relógio, anel e um crucifixo oriundo de corrente de motocicleta, que simboliza ouro. Na cabeça foi colocado um pinico.
Augusto Nogueira disse que tem vontade de fazer uma exposição de suas peças, “se tivesse um lugar pra para me fazer uma exposição iria deixa-las ainda mais caprichadas”. As peças estão à venda em sua oficina.

Exclusivo: blog identifica algumas vítimas do acidente de trânsito ocorrido ontem, em Cristalina, Goiás



O blog conseguiu identificar com exclusividade os nomes de algumas vítimas do acidente envolvendo um caminhão carregado com ureia e um ônibus de turismo que deixou cinco pessoas mortas e 22 feridos na noite de sexta-feira (6), na BR-050, em Cristalina, no leste de Goiás.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus, que saiu do Ceará com destino a São Paulo, colidiu de frente contra o caminhão. Segundo testemunhas, chovia no momento do acidente.


O ônibus seguia no sentido Cristalina a Catalão quando o motorista perdeu o controle da direção e saiu pelo acostamento. Ao retornar para a pista, entrou na contra-mão e atingiu o caminhão, que seguia no sentido contrário.


Com o impacto, os dois veículos ficaram destruídos. A parte da frente do ônibus foi arrastada pelo veículo de transporte de carga. Entre os mortos está o motorista da carreta.


Daqui a pouco mais informações:

Vítima fatais identificadas:

Maria de Jesus da Silva
Irineu Marques de Oliveira

Nomes de vítimas atendidas em hospitais da região

Adriano Ferreira Lima
Aurino ferreira Lima
Claudinei Gomes da silva
Diego da Silva
Francisco Assis Monteiro Araújo
Francisco Joélisson Barbosa Paulino
Francisco Nicodemos Damasceno Marques
Josefa pereira de Lima
Jordfon Morais de Lima
Kedna Bento da Silva
Manoel Francisco da Gama
Manoel Gastrio de Lima
Maria José de Almeida
Paulo Augustinho Mariano
Valdicéia Valdecari Viana
Anderson Silva Lima
Emerson da Silva Lima
Eduardo Viana da Silva
Maria José de Almeida
Katima Bento Bento
Francisco Júlio Alves de Souza

Acidente entre ônibus e caminhão deixa pelo menos cinco mortos. Veja o vídeo





sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Morre o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela

Mandela

e uma palavra melhor... em seu leito de morte ele está nos ensinando lições. Lições de paciência, amor, tolerância.

Morreu hoje, aos 95 anos, em Pretória, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. Ontem, sua filha Makaziwe afirmou, em uma entrevista à emissora local SABC, que o líder estava em seu leito de morte.
– Na falta de uma palavra melhor... em seu leito de morte ele está nos ensinando lições. Lições de paciência, amor, tolerância.
Mandela era um herói acima de facções, acima de fronteiras e acima de religiões. O orador que discursava para todos os tons e representava todas as cores, necessariamente juntas, deixou o mundo ao qual ensinou lições de aceitação do diferente.
O ícone da luta contra o apartheid completou 95 anos em 18 de julho, mas não resistiu aos graves problemas pulmonares decorrentes de uma tuberculose contraída na ilha de Robben Island, perto de Cidade do Cabo, onde passou 18 dos 27 anos de detenção durante o regime de segregação racial.

Com todo seu currículo repleto de superlativos, Nelson "Madiba" Mandela era o protótipo do mito. Ainda assim – ou até por isso –, chegou ao fim da vida rechaçando a imagem de "santo". Pretendia ser apenas um "homem de família", que amargou, depois de aderir fugazmente à luta armada (dedicada a sabotar o regime racista) e voltar a rejeitá-la, o isolamento na prisão. Foi o primeiro presidente negro da África do Sul marcada pelo racismo do regime segregacionista que se impunha como modelo cultural. Enfim, devotou-se à bandeira da tolerância.
Da longa prisão, tirou uma certeza, escrita para sua mulher à época, Winnie Mandela: "A cela é um lugar ideal para aprendermos a nos conhecer." Era 1º de fevereiro de 1975 quando escreveu essa carta — estava preso desde 1962. Solitário em sua prisão minúscula, aferrou-se à leitura. E, da leitura, extraiu o lema para o que restava da sua vida: "Por ser estreita a senda, eu não declino/Nem por pesada a mão que o mundo espalma/Eu sou dono e senhor de meu destino/Eu sou o comandante de minha alma." É um trecho do poema Invictus, escrito pelo britânico William Henley e tema de um filme sobre sua atuação quando usou o Rugbi para unir o país.
A máxima, de ser o comandante da própria alma, explica a vida de Mandela, especialmente depois da sua libertação, em 11 de fevereiro de 1990. Ganhou o Nobel da Paz em 1993, ao lado do último presidente do regime de apartheid, Frederik de Klerk, pelas negociações que transformaram uma ditadura racial em democracia multirracial. Presidiu a África do Sul entre 1994 e 1999, em um governo elogiado pelos ventos de pacificação, mas também criticado por não deter o avanço da aids e por se aproximar de quem antes discriminava os negros. Em 2004, anunciou que se afastava da vida pública. Depois de chegar à velhice costurando os tecidos de uma nação separada pelo ódio racial, lutou para unir o próprio clã.
A filha Zindzi, escreveu o seguinte poema em 1980, quando ele estava na prisão: Uma árvore derrubada/E os frutos se espalharam/chorei/porque havia perdido uma família/o tronco, meu pai/os galhos, seu apoio .
O filho mais velho, Thembi, morreu em 1969, aos 24 anos. E o agravante: preso, Mandela não pôde ir aos funerais. Veio o remorso por, distante, não ter acompanhado o crescimento dos filhos, sem "banhá-los, alimentá-los e contar-lhes histórias", conforme escreveu, deprimido, na prisão. E mais ele escreveu: "Minha mente e meus sentimentos estiveram demasiado agitados para eu me dar conta das tensões psicológicas que minha ausência provocou nos meus filhos." Por isso, dizia não ser "santo".
Ele tentou e conseguiu: uniu seu país, serviu de exemplo, reaproximou-se dos afetos. Na última aparição pública, na final da Copa do Mundo de Futebol em 2010, na África do Sul, a multidão celebrou o que Mandela tornou possível.

Com informações do site Zero Hora.