domingo, 10 de março de 2013

Seca agrava situação de perímetro irrigado em Icó



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A seca de 2012 e seu prolongamento este ano agravaram uma região de Icó, no centro-sul cearense, com profundos problemas hídricos já há cerca de 15 anos: o perímetro irrigado Icó-Lima Campos, de implantação iniciada em 1969 pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) e operação a partir de 1973, continua sofrendo com a falta de água para a agricultura.

 Em 2.541 hectares, vivem 2.134 famílias. Segundo a Associação do Distrito de Irrigação Icó-Lima Campos (Adicol), apenas 40% desses hectares são irrigados - beneficiando somente 460 famílias. A água vem dos açudes Orós e Lima Campos, e a produção, baseada em pequenos produtores e agricultores familiares, desenvolve, entre outros produtos, arroz, banana, coco, e graviola.

 As quatro zonas de bombeamento pararam devido a uma estiagem no final dos anos 1990, segundo o presidente da Adicol, Rui Teixeira Pinto. Além disso, elas representariam custo elétrico elevado para os trabalhadores rurais. A comunidade passa também por processo de emigração.

 A solução seria transformar as áreas de bombeamento em regiões cujo transporte de água seja com tubulação sob o rio Salgado e distribuição através de canal de gravidade.

Conforme cálculos do próprio Dnocs, são necessários R$ 16 milhões para construir o canal. Atualmente, estudo é realizado para atualizar valores. O coordenador de Tecnologia e Operaçãos Agrícolas do Dnocs, Douglas Augusto Pinto Junior, avalia que, na nova forma de transporte de água, devam ser gastos, na verdade, R$ 19 milhões.

 Entretanto, é preciso também reformar a estrutura antiga. Isso pode fazer toda a obra chegar a R$ 40 milhões. “Estamos prevendo já começar a licitar neste semestre . Ou parte de recuperação ou do próprio canal”, conclui.

O Povo 

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