Brasileira, nordestina, natural do Piauí, da capital Teresina, uma das cidades mais pobres do país, deu uma grande lição de superação, com a atleta do judô feminino Sarah Menezes ao vencer a luta contra a Romena, Campeã olímpica em Pequim 2008, Alina Dimitru, por um wazari e um yuko na final da categoria até 48 kg e ficou com o topo do pódio aoganhar a primeira medalha de ouro para o Brasil, nas Olimpíadas de Londres. Uma mulher nordestina e pobre é a heroína do dia, demonstrando que o cidadão quando sai de seu país para competir numa Olimpíada, é acima de tudo Brasileiro, portanto, caindo por terra a terrível discriminação que ainda existe do Oiapoque ao Chui, em se tratando de nordestino. A medalha de Sara foi a terceira em toda a história das Olimpíadas conquistada pelo judo.
Os números não param por aí. Com a vitória, a brasileira fez 4 a 2 no confronto direto com a romena, atual 5ª colocada no ranking mundial da FIJ (Federação Internacional de Judô).
Considerando as conquistas brasileiras em todas as Olimpíadas, o judô passa a ser a modalidade que mais rendeu medalhas ao País, com 17 pódios. Na segunda colocação, estão a vela e o vôlei (incluindo o vôlei de praia), ambas com 16 medalhas.
Primeira Medalha em Londres foi bronze no Judô
O brasileiro Felipe Kitadai venceu o italiano Elio Verde por wazari na categoria até 60 kg neste sábado (28) e faturou a primeira medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Com sua segunda vitória na repescagem, Kitadai ficou com o terceiro lugar do pódio e faturou o bronze no dia em que completou 23 anos.
Durante os 5 minutos regulamentares de luta, nenhum dos dois atletas conseguiu pontuar e a luta foi para o golden score — período extra de 3 minutos em que o judoca que marcar pontos vence. Kitadai conseguiu um wazari logo no primeiro minuto de luta e derrotou o rival italiano.
Kitadai já havia mostrado sua capacidade nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011, quando superou o mexicano Nabor Castillo na categoria até 60kg e faturou a medalha de ouro.
Em Londres, a trajetória de Kitadai até o bronze foi marcada pela superação, já que o brasileiro perdeu nas quartas de final e foi para a repescagem — o que o obrigou a vencer todos os confrontos até o pódio em Londres.
Crisanto Dias Teixeira – Historiador – Jornalista e Radialista
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