segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Água do São Francisco deve chegar ao Ceará em janeiro, prevê governador do Estado

Expectativa de Camilo Santana, que esteve na semana passada em Brasília para tratar desse assunto, também é inaugurar os primeiros 52km do Cinturão das Águas até dezembro próximo
Segundo Camilo, a ideia é que a empresa responsável pela obra estabeleça três turnos de trabalho
 para acelerar os 20 km restantes entre Salgueiro (PE) e Jati (CE) ( Foto: Elisângela Santos )
A tão sonhada chegada das águas da transposição do Rio São Francisco no Ceará deve mesmo acontecer em janeiro próximo. A expectativa é do governador do Estado, Camilo Santana, em visita ao Sistema Verdes Mares, na manhã desta segunda-feira (23). Segundo ele, a ideia é que a empresa, responsável pela obra, estabeleça três turnos de trabalho para acelerar os 20 km restantes entre Salgueiro (PE) e Jati (CE).

"Conversei com o ministro da Integração Helder Barbalho e o senador Eunício Oliveira para isso. Até porque, a transposição junto com o Cinturão das Água representa uma segurança hídrica para o Estado no abastecimento de água para a população", afirma.

Camilo já visitou o local das obras duas vezes, no início da retomada dos trabalhos e outra recentemente. Ele deve voltar lá antes de dezembro. O governador destaca o Cinturão das Águas, parceria entre governos do Estado e Federal. "Os primeiros 52 km, trecho entre Jati e Rio Jaguaribe/Castanhão serão concluídos em dezembro e aí aproveito para ir até à transposição".

Aliado a isso, destaca Camilo, outras ações são desenvolvidas pelo Estado, como os poços longitudional do Aquífero Duna/Cumbuco, cujo primeiro ramal (são dois, com quatro pontos) deverá começar a fase de teste em novembro próximo. "São novas alternativas que garantem água e esses poços, com tecnologia utilizada em petróleo, estão entre elas. A meta é cavar mais dois, no Pecém e Taíba, até o próximo. eles, juntamente, com adutoras, outros poços, a dessalinização e, também, a transposição, vão garante o abastecimento humano, para a pecuária, agricultura e indústria".

(Diário do Nordeste)

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