quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CE cobra R$ 73 mi para adutoras


1O governador do Ceará, Camilo Santana, esteve reunido ontem em Brasília com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi solicitando a liberação de R$ 73 milhões de forma emergencial para a construção de novas adutoras no Estado.
Segundo Camilo, Fortaleza não corre risco de desabastecimento de água, assim como ocorre em São Paulo, porque uma longa adutora traz água do Castanhão para a Capital, mas as demais regiões metropolitanas do interior do Estado “correm sério risco de desabastecimento se estas novas adutoras não forem construídas”.
De acordo com o governador ele ainda não recebeu uma resposta do ministro, que se mostrou sensível ao problema cearense. Occhi informou que está recebendo relatos dos demais Estados para fazer uma avaliação da seca no Brasil e que fará reunião na sexta-feira para tratar de uma estratégia de emergência.
Somente após esta reunião haverá uma resposta sobre o pedido de recursos, informou o governador. “Nossa prioridade são os projetos em andamento, como o Cinturão das Águas e a construção de adutoras de engate rápido”, disse.
Educação e Saúde
Na terceira viagem a Brasília desde que tomou posse, o governador também participou de audiências com os ministros da Educação, Cid Gomes; e da Saúde, Arthur Chioro.
Camilo foi ao ministério da Educação para tratar da liberação de recursos para vários projetos de interesse do Estado. Entre os temas abordados no encontro estavam o Pronatec, a educação básica que apesar de ser de responsabilidade dos governos municipais, é de interesse do Estado, a ampliação dos cursos superiores de Medicina e as parcerias já existentes hoje com as escolas de ensino médio em relação à prática de esportes.
“Solicitamos a liberação de 60 mil vagas no Pronatec e só foram liberadas seis mil ou oito mil no ano passado. Consideramos que é uma ação importante, um compromisso do Estado para fortalecer este programa de formação. Este foi um dos temas. Outro é a instalação de mais faculdades de Medicina no interior, o que é uma necessidade”, explicou o governador.
Segundo Camilo, o plano emergencial para combate à seca ainda não está fechado e que não se trata só de aumentar os recursos hídricos, mas também de estratégias de segurança alimentar e do abastecimento da pecuária cearense. O fechamento deste plano depende dentre outros fatores da resposta a ser dada pelo governo federal aos pleitos do Estado, disse Camilo.
O governador e o secretário Carlile Lavor (Saúde) foram recebidos ainda pelo ministro da Saúde. Na pauta, assuntos como a construção de UPAs e policlínicas e a criação de novos leitos em todo o estado.
Diário do Nordeste

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