sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Quixeramobinense convive com engarrafamentos diários

Rua Monsenhor Salviano Pinto
Há alguns anos atrás a hipótese de engarrafamento em Quixeramobim era remota. O tráfego urbano era mínimo e a grande parcela da população se locomovia a pé. Com o crescimento horizontal do município de Quixeramobim, o aumento de renda da população e as reduções fiscais do Governo Federal para as montadoras, com redução do IPI (imposto sobre produtos industrializados) para automóveis e as facilidades de crédito para a compra de carros e motocicletas, a situação atual é bem diferente. Veículos dominam o Centro, principalmente nas horas de pico.

Na manhã desta sexta-feira, 05, a população presenciou mais um engarrafamento no município, como sempre em um trecho do centro que tem uma concentração de mercantis e armazéns de gêneros alimentícios, onde a Autarquia Municipal de Trânsito de Quixeramobim (AMTQ) já definiu como sendo de mão única.

Carreta impede tráfego na Rua Monsenhor Salviano Pinto
O problema é que devido ao trânsito, carga e descarga de veículos de grande porte, muitas vezes de bitrens na Rua Tabelião Lafaiete acaba interferindo no trânsito na Rua Monsenhor Salviano Pinto, principalmente nos horários de maior fluxo de veículos. Hoje não foi diferente. Como esses veículos são muito extensos e as ruas estreitas, fazer a manobra, para seus condutores, não é tarefa fácil. Tampouco para os demais motoristas que muitas vezes aguardam por diversos minutos sua conclusão para que o trânsito possa fluir.
As reclamações são frequentes por parte dos condutores e da população em geral. Para ajudar a organizar o trânsito nesse trecho, assim como nesta manhã, frequentemente é necessária a presença dos agentes de trânsito. Há motoristas que já dizem evitar trafegar pelas ruas do centro nos horários de maior movimentação e alguns chegam a questionar se não seria o momento de se determinar uma faixa de horário específica para o tráfego, carga e descarga de veículos de grande porte, como acontece em alguns centros urbanos do País.
Agente da AMTQ tenta organizar o trânsito
“Privatizaram a rua”, diz uma pedestre que não quis se identificar. Ela alega que até para quem anda a pé a situação está difícil: “A gente vai atravessar a rua e tem carros estacionados em fila dupla, motos procurando espaço entre os veículos, dia desses quase fui atropelada”, reclama.

: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

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