sábado, 6 de abril de 2013

SERTÃO CENTRAL > Prefeitos enfrenam dificuldades no primeiro trimestre

Hospital Municipal de Quixadá - Eudásio Barroso 11.01.13 (15)
Quixadá 


 Após os seus primeiros três meses de administração, o perfeito de Quixadá, João Hudson Bezerra, mais conhecido como João da Sapataria, reclama de dificuldades na área da saúde. Segundo ele, apesar de receberem boa remuneração, sem atrasos, alguns profissionais da medicina não estão tendo compromisso com o serviço público. Estão sendo advertidos e deverão se adaptar ao novo modelo de gestão. Enquanto aguarda a aprovação da construção de uma nova unidade hospitalar para o Município reformas estão sendo realizadas para melhorar a estrutura predial do hospital atual.
Na avalição do gestor municipal, onde é possível atender os anseios da população, com recursos próprios, as providências estão sendo adotadas. Foi o caso da limpeza da cidade e do início da coleta sistemática. Também foi iniciada a operação tapa-buraco nas principais vias públicas. A meta é pavimentar novas ruas e recapear toda a manta asfáltica. Mas como são necessários cerca de R$ 12 milhões dependerá de investimentos federais. A expectativa era de início das obras até junho, mas pelo jeito o dinheiro não estará disponível antes do fim do ano. Enquanto a verba não chega é preciso pelo menos reduzir os transtornos
João da Sapataria reclama da burocracia para captar recursos tanto na espera Estadual como Federal. Enquanto os projetos de infraestrutura não são aprovados ele começa a articular contatos com grandes empreendedores. O objetivo é assegurar investimentos para implantação de indústrias na cidade o mais rápido possível. Com o surgimento de empregos grande parte dos problemas cotidianos serão solucionados, estima. Todavia, as perspectivas reais se confirmarão somente a partir do fechamento do primeiro semestre de sua administração.
Em Quixeramobim, o prefeito Cirilo Pimenta está focando os primeiros meses de sua administração na assistência ao homem do campo, em razão da acentuada estiagem. Como o Município tem na agricultura e principalmente na pecuária leiteira suas principais fontes de renda ele está construindo adutoras nas comunidades rurais. Para os animais, conseguiu implantar um armazém da Conab. As outras obras, com recursos do Estado e do Governo Federal, estão continuando normalmente. É o caso do Hospital Regional. Está dentro do cronograma previsto. Apesar do início de sua nova gestão Cirilo Pimenta acredita estar correspondendo aos anseios da maior parte de mais de 70 mil habitantes.
A prefeita de Ibaretama, Elíria Queiroz, enfrenta uma realidade muito diferente. Apesar de ter apenas 12.928 mil habitantes, conforme o censo do IBGE de 2010, vários serviços básicos e principalmente os de Saúde e Educação estão sendo prejudicados. Segundo ela são marcas dos problemas deixados pela gestão municipal anterior, da qual foi adversária nas urnas. Por conta do desmando administrativo anterior o Município está inadimplente tanto com o Estado como o Governo Federal. Para completar a crise enfrentada no início de sua gestão a seca está prejudicando milhares de famílias. No caso das dívidas, mandados de segurança devem minimizar o problema. Quanto à seca, se a natureza não ajudar boa vontade política e agilidade podem amenizar o sofrimento dos agricultores.
Veja a reportagem no Diário do Nordeste > Balanço dos 100 dias.
 

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