quarta-feira, 27 de março de 2013


O mercado público é um dos pontos de encontro para esses veículos de tração animal - Foto Crisanto Teixeira


Continuar a tradição do transporte movido à traça animal é uma luta desigual na maioria das cidades brasileiras, por conta do avanço tecnológico, bem como da melhoria das condições de vida dos moradores de muitos países do planeta terra. No século passado, o Brasil era muito pobre, o que levava a população mais humilde a utilizar em alta escala esse meio de locomoção, que remonta ao inicio do desenvolvimento do modal transporte, utilizado como meio facilitador das viagens de pessoas e também como meio de transportar cargas pelas civilizações antigas, que permanece até os dias atuais. Quando criança adorava andar nessas carroças, sempre aproveitando-se da generosidade de um carroceiro amigo da família, que residia no século passado na cidade de Fortaleza.

Na cidade de Quixeramobim, região centro do estado do Ceará, ainda é comum se avistar no centro da cidade essas carroças, que fazem o trabalho de transporte de tudo que você pensar. Vai do material de construção, frutas, verduras à mudanças. Apesar de Quixeramobim ter alcançado grande índice de desenvolvimento urbano e econômico, com um transito considerável de veículos automotores, onde a motocicleta alcançou surpreendente expansão, a carroça ainda sobrevive. O saudosismo e o meio de ganhar a vida também está presente nas pessoas que ainda trabalham com suas carroças, que labutam pelo pão nosso de cada dia, mantendo essa tradição, recorte temporal e histórico de nossos antepassados.

Crisanto Teixeira – Jornalista.

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