quarta-feira, 20 de março de 2013

Papa confirma a Dilma que visitará o Brasil na Jornada Mundial da Juventude



(Dilma e papa se reunem no Vaticano)
A JMJ será realizada no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho e pode ser o primeiro grande evento internacional de massas do pontífice.

O papa Francisco confirmou nesta quarta-feira (20/3) que participará da Jornada Mundial da Juventude, em julho no Brasil, informou a presidente Dilma Rousseff depois de se encontrar com o pontífice durante meia hora no Vaticano.

O Papa "disse que espera uma presença grande dos jovens", explicou Dilma em declarações à imprensa brasileira após a reunião. A Jornada Mundial da Juventude será realizada no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho e pode ser o primeiro grande evento internacional de massas do pontífice.

Dilma informou que o Papa também pretende visitar a basílica de Aparecida, o maior santuário do Brasil, em São Paulo, onde já esteve em 2007 durante uma visita de seu antecessor Bento XVI em uma reunião de bispos latino-americanos. "Disse que vai a Aparecida depois" da Jornada, explicou Dilma.

A presidente e o Papa conversaram sobre o combate à pobreza e às drogas e sobre o crack, esclareceu, citada pela Agência Brasil. Dilma, que disse que ambos conseguiram se entender em "portunhol", elogiou o carisma e o compromisso com os pobres do novo pontífice e destacou que ele se declarou comovido com a morte de 241 jovens no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no dia 27 de janeiro.

Interrogada por um jornalista argentino ao sair da reunião, a presidente chegou a brincar dizendo que "Deus é Brasileiro".

"Vocês argentinos têm muita sorte, têm um grande Papa. Nós sempre dizemos: o Papa é argentino, mas Deus é brasileiro", brincou Dilma.

Na terça-feira, Dilma havia falado sobre suas expectativas para a Jornada e para a presença do novo pontífice.

"Acredito que será o maior evento que o Papa assistirá, esperamos uma multidão de católicos. Nós os receberemos da melhor maneira, como sempre. Este será o tema central de nosso encontro", afirmou à imprensa.

"Este é um Papa que fala aos mais frágeis, aos jovens, aos idosos e aos que precisam de ajuda", completou.

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