terça-feira, 12 de março de 2019
CPF vira documento único para acessar informações e benefícios do governo
O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 12, publica o Decreto 9.723/2019, que institui o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) “como instrumento suficiente e substitutivo da apresentação de outros documentos do cidadão no exercício de obrigações e direitos ou na obtenção de benefícios”.
O ato presidencial estabelece que os órgãos e as entidades da administração pública federal terão três meses para a adequação dos sistemas e procedimentos de atendimento ao cidadão e doze meses para consolidar os cadastros e as bases de dados a partir do número do CPF.
A norma agora publicada promove uma série de alterações na regulamentação da Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, disposta em outros dois decretos, de 2016 e 2017. Além da determinação sobre o CPF, o texto atualizado confirma a dispensa – já definida na lei – do reconhecimento de firma e da autenticação em documentos produzidos no País perante órgãos públicos.
O decreto ratifica também a Carta de Serviços ao Usuário, que tem por objetivo informar os serviços prestados pelo órgão ou pela entidade do Poder Executivo federal; as formas de acesso a serviços; os compromissos e padrões de qualidade do atendimento ao público; e os serviços publicados no Portal de Serviços do Governo Federal.
Do Repórter Ceará – Estadão
O ato presidencial estabelece que os órgãos e as entidades da administração pública federal terão três meses para a adequação dos sistemas e procedimentos de atendimento ao cidadão e doze meses para consolidar os cadastros e as bases de dados a partir do número do CPF.
A norma agora publicada promove uma série de alterações na regulamentação da Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, disposta em outros dois decretos, de 2016 e 2017. Além da determinação sobre o CPF, o texto atualizado confirma a dispensa – já definida na lei – do reconhecimento de firma e da autenticação em documentos produzidos no País perante órgãos públicos.
O decreto ratifica também a Carta de Serviços ao Usuário, que tem por objetivo informar os serviços prestados pelo órgão ou pela entidade do Poder Executivo federal; as formas de acesso a serviços; os compromissos e padrões de qualidade do atendimento ao público; e os serviços publicados no Portal de Serviços do Governo Federal.
Do Repórter Ceará – Estadão
sábado, 9 de março de 2019
Com previsão de chuvas apenas isoladas, Funceme prevê céu mais claro no de fim semana
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com céu mais claro. É que a previsão do tempo divulgada pela Fundação Cearense de Após dias de seguidos de chuvas em cerca de 100 municípios, o Estado terá um fim de semana Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) indica redução das áreas propícias a precipitações assim como nos acumulados.
Para este sábado, 09, a Funceme prevê nebulosidade variável com chuvas de maneira isolada na faixa litorânea, no Maciço de Baturité e na Ibiapaba. Nas demais regiões, há apenas possibilidade. Isto, é o céu deverá se apresentar com cobertura variada de nuvens, ou seja, a fração encoberta por nuvens será variável (não constante), e as chuvas devem chegar de 20% a 50% (metade) da área sob previsão. Já para o domingo, 10, o centro-norte como um todo ficará sob previsão de possibilidade de chuvas, mas também isoladas. Enquanto o sul do Estado é onde terá chuvas isoladas. Neste momento, a avaliação dos meteorologistas da Funceme é que a redução prevista se dá pela diminuição da atividade convectiva – que é a condição favorável à formação de nuvens de chuva – da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). No intervalo entre as 7h desta quinta, 07, e as 7h desta sexta-feira, 08, os acumulados e registros já começaram a reduzir. Balanço parcial indica precipitações em, pelo menos, 84 municípios, sendo os maiores em Paramoti (46 mm), Cascavel (41 mm) e São Gonçalo do Amarante (38 mm). Para acompanhar a atualização, basta aacessar a página www.funceme.br/calendario. Para acompanhar as chuvas em tempo real, basta acessar o link www.funceme.br/radar ou ainda acompanhar por meio do aplicativo Funceme Tempo, disponível para Android e iOs. |
sexta-feira, 8 de março de 2019
Mais de 500 mulheres são agredidas fisicamente a cada hora no
País
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Dona Rose, mãe da Stefhani Brito, jovem morta por ex companheiro em janeiro de 2018 e preso em fevereiro passado. |
Ao passo que essa realidade aponta caminho exaustivo e tortuoso a ser percorrido em busca de igualdade e justiça, há uma rede de mulheres se fortalecendo umas com as outras. Juntas e com a esperança de um futuro livre. Ao longo de décadas, as lutas feministas resultaram em uma série de legislações e construção de políticas públicas de enfrentamento à violência. Entre elas, leis como a do Feminicídio, a recente Lei da Importunação Sexual e a Lei Maria da Penha, que é reconhecida internacionalmente como uma das melhores legislações do mundo no âmbito de proteção às mulheres.
Para especialistas, no entanto, essas políticas precisam ser melhor implementadas para que cheguem à erradicação de todas as etapas do ciclo da violência: o antes, com políticas educativas; o durante, na assistência de segurança diante de denúncias; e o depois, na rede de apoio.
"A gente entende esse fenômeno, bastante complexo e que está relacionado a questões culturais e estruturais da nossa sociedade. Ele exige políticas públicas de enfrentamento que ganhem maior efetividade, maior capilaridade para que o atendimento dessa vítima possa ser feito de forma mais efetiva", afirma Cristina Neme, consultora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que participou da análise da pesquisa.
Destrinchando melhor esses números, é perceptível que além do recorte de gênero - de mulheres que são agredidas e mortas unicamente pelo fato de serem mulheres - há também o recorte de raça e idade. A maior parte das vítimas são jovens negras. "Se a gente pensa em meninas, jovens negras que moram na periferia e todos os processos e as violências que elas vivenciam (falta de acesso a serviços básicos e negação de direitos), isso vai fazer com que elas tenham descrença no aparato institucional jurídico", explica Hayeska Costa, pesquisadora do Observatório da Violência contra a Mulher (Observem).
Há uma epidemia social a ser enfrentada: a cultura do machismo. A maioria dos crimes de violência contra a mulher ocorre em casa e em mais de 70% das vezes o agressor é conhecido. Faz parte da insólita rotina dessas vítimas ter o lar como local de sofrimento. A pesquisa do Fórum traz outro percentual grave que é da subnotificação. Mais de 50% das mulheres agredidas não buscam ajuda, seja das instituições de proteção, seja da família.
O enfrentamento da violência é uma tarefa de toda a sociedade, é o que ensina Jeritza Braga Lopes, Supervisora do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Ceará. Este dia, lembra que o fortalecimento deve ser uma busca constante. (nline)Do O Povo O
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