terça-feira, 15 de maio de 2018

Economia brasileira ainda não sentiu efeitos da Copa 2018




A exatos 30 dias da abertura da Copa de 2018 – e no dia em que a Seleção Brasileira será convocada para o maior evento esportivo do planeta – poucos efeitos têm sido notados na economia por conta do Mundial, a ser realizado a partir de 14 de junho, na Rússia.

Nem mesmo o setor de eletroeletrônicos, que historicamente é o mais beneficiado no período, tem demonstrado otimismo com as vendas. Especialistas entrevistados pela Agência Brasil apontam que, em função da crise, há indicações de que o setor informal venha a ser o mais beneficiado pela Copa deste ano.

De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), a expectativa é que a Copa resulte na venda de 12,5 milhões de aparelhos de tv em 2018. Apesar de o volume ser 10% superior ao de 2017, a tendência é de que, no primeiro semestre de 2018, ele fique abaixo do anotado no mesmo período em 2014, quando da última Copa, realizada no Brasil, e vencida pela Alemanha.

“Na comparação com o primeiro semestre de 2014, quando foram vendidas 7,935 milhões de TVs, o volume estimado para 2018 é 14% menor”, disse o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, ao afirmar que a indústria se preparou “com bastante antecedência” para esta Copa, no sentido de suprir as demandas vindas dos varejistas e de garantir a reposição de estoques.

Segundo ele, a Copa do Mundo representa uma “inversão de sazonalidade”, uma vez que traz, para o primeiro semestre do ano, as vendas de aparelhos eletrônicos que normalmente ocorrem com maior intensidade no segundo semestre.

“O mercado de televisores muda de patamar a cada quatro anos. Os televisores ganham mais evidência, uma vez que todos os brasileiros, apaixonados por futebol, querem acompanhar os lances de perto com a máxima qualidade de imagem”, disse.

A venda de televisores pode acarretar em um efeito dominó positivo para outros setores. É o caso da TV por assinatura. “A exemplo das Olimpíadas, a Copa ajuda a aumentar a demanda no nosso setor. As pessoas se preparam para a Copa. Elas trocam de televisor, e isso também é algo que as motiva a adquirir canais por assinatura. Uma coisa puxa a outra”, disse o diretor de Produtos de TV por Assinatura da NET, Alessandro Maluf.

Citando levantamentos feitos pela Agência Nacional de Telecomunicações, a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) diz que o setor como um todo registra queda de assinaturas há dois anos, mas que a tendência é de estagnação, já que entre março e abril a redução do número de assinaturas ficou menor, em apenas 900 assinaturas.

“Nosso setor sofre fortemente os impactos da economia, e sentimos uma certa retração no mercado ao longo dos últimos anos. A Copa, no entanto, representa um estímulo para a TV por assinatura. Temos identificado um aumento de demanda e de pessoas interessadas nos canais esportivos”, disse o diretor da NET.

“Em geral nosso carro-chefe são os canais de filmes, os infantis, seguidos dos canais de esportes e de séries. No entanto, em ano de Copa, isso muda, e o carro-chefe fica com os canais de esportes”, afirmou.

Com base na apuração feita com suas associadas, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) indica que até o momento as vendas estão dentro da normalidade para o período, e que, em geral, elas se intensificam a partir deste mês. Os destinos nacionais despontam com 65% da procura, ante 35% do internacional.

A realização da Copa do Mundo no período é apontada como possível fator a pesar na menor procura por viagens mais distantes ou de longa duração em julho. Entre os destinos nacionais, os mais procurados para  julho têm sido Maceió (AL) e Porto de Galinhas (PE).

O aumento do dólar nas últimas semanas também têm resultado na queda da procura por destinos internacionais. Neste caso, os destinos mais procurados são Santiago, no Chile, e Cancún, no México. (Da Agência Brasil)


Cinco pessoas foram presas nesta segunda-feira (14) e uma morreu em confronto com a polícia durante operação para desarticular quadrilha suspeita de cometer homicídios e outros crimes em Ibicuitinga, na Região do Jaguaribe.

Segundo o Ministério Público, o grupo também é envolvido em roubos de veículos, assaltos a bancos e carros-fortes, tráfico de drogas, extorsão, estelionato, receptação e porte e posse ilegal de armas de fogo. Além disso, eles seriam responsáveis pela quase totalidade dos homicídios ocorridos na cidade.

A operação do Ministério Público do Ceará (MPCE) ocorreu no Distrito de Canindezinho, em Ibicuitinga, onde foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão autorizados pela Justiça.

Foram presos Diego Wallison de Sousa Damasceno, Adairton Maciel Sampaio, Antônio Maciel Sampaio – estes considerados de maior periculosidade – Francisco Edson de Sousa Lima e Elton Jaguaribe da Silva. Um adolescente foi apreendido.

Flávio Nobre Carneiro, apontado como um dos líderes da quadrilha, morreu durante confronto com policiais. Ele chegou a ser socorrido no Hospital de Morada Nova, mas não resistiu aos ferimentos.

Durante a ação, foram apreendidas seis armas de fogo: quatro revólveres e duas espingardas calibre 12; e três veículos roubados: dois carros e uma motocicleta. Também participaram da Operação Canindezinho duas equipes da Companhia de Rondas Ostensivas com Cães (Roca). (Do G1 Ceará)

segunda-feira, 14 de maio de 2018

CNT: Lula continua na frente na corrida presidencial

A 136ª Pesquisa CNT/MDA traçou novos contornos para as eleições passado mais de um mês da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a desistência de Joaquim Barbosa de concorrer à Presidência, anunciada no último dia 8.
Mesmo preso, o petista continua liderando as intenções de voto. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) segue em segundo. Os dois ficam bem à frente dos demais candidatos na pesquisa espontânea (veja tabela abaixo), na qual os entrevistados falam em quem pretendem votar sem que uma lista lhes seja apresentada. O nome de Barbosa ainda é lembrado, com 1%.
Para 65,6% do total de entrevistados, a honestidade do candidato à Presidência da República é o principal fator levado em consideração neste pleito. O próximo item é a inovação nas ideias: 47,7% gostariam de se deparar com novas propostas para o Brasil.
Embora à frente no cenário entre os presenciáveis, a candidatura do ex-presidente Lula está desacreditada pela população. Segundo a CNT/MDA, 49,9% das pessoas não acreditam que ele disputará as eleições. Um número quase equivalente de pessoas, 51%, considera que a prisão do petista é justa.

Avaliação de Temer

A avaliação do governo do presidente Michel Temer é positiva para apenas 4,3% dos entrevistados, enquanto 71,2% deram uma avaliação negativa. O brasileiro também está pessimista quanto às mudanças imediatas. Para os próximos seis meses, 43,4% acreditam que desemprego continuará alto; 59,3% dizem que a renda não aumentará e 41,9% pensam que a criminalidade pode aumentar.
Realizado entre 9 e 12 de maio, o estudo foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09430/2018. Foram ouvidas mais de 2 mil pessoas em 137 municípios de 25 estados brasileiros. A pesquisa tem 95% de confiabilidade e margem de erro de 2,2%, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

1º turno: Intenção de voto Espontânea

Lula: 18,6%
Jair Bolsonaro: 12,4%
Ciro Gomes: 1,7%
Marina Silva: 1,3%
Geraldo Alckmin: 1,2%
Joaquim Barbosa: 1,0%
Álvaro Dias: 0,9%
Outros: 1,8%
Branco/Nulo: 21,4%
Indecisos: 39,6%

Ceará tem a terceira gasolina mais cara do Brasil

A gasolina cearense é a terceira mais cara do Brasil. Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro do combustível é vendido no Estado pelo preço médio de R$ 4,56. A primeira posição no ranking é ocupada pelo Acre, com valor médio de R$ 4,88/litro, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 4,72/litro.

De acordo com a Agência, o preço médio da gasolina no Estado subiu 5% nas últimas quatro semanas, passando de R$ 4,35 para R$ 4,56. Os preços variam de R$ 4,24 para R$ 4,70. O valor mais barato é vendido em Santa Catarina (R$ 3,89).

Em relação às capitais estaduais, Fortaleza também ocupa o terceiro lugar no ranking de gasolina mais cara do Brasil, sendo comercializada pelo preço médio de R$ 4,56, ficando atrás, somente, do Rio Janeiro (R$ 4,68/litro) e Rio Branco (R$ 4,87/litro).

Ainda segundo a ANP, o valores de gasolina mais baratos do Brasil podem ser encontrados no Estado de Santa Catarina, sendo vendida ao preço médio de R$ 3,89/litro, e na capital do Maranhão, São Luís, comercializada pelo preço médio de R$ 3,78/litro). (Do Repórter Ceará com informações do O Povo Online)



Famílias voltam a usar carvão após alta do gás


O preparo do almoço na casa da dona Vera Lúcia dos Santos, 61, não se restringe à escolha do que vai ser servido à mesa ou dos temperos a serem utilizados. Moradora da localidade de Minguaú II, em Caucaia, ela separa alguns punhados de carvão e despeja no fogareiro de alvenaria antes de tudo, para fazer a brasa “pegar logo”.

A alternativa em usar o carvão como combustível para cozimento de alimentos, em vez do mais convencional gás de cozinha, se dá pelo peso que este último tem no orçamento de sua família. Dados de 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no final de abril apontam que 23,4% dos lares cearenses usam como combustível para cozimento de alimentos matérias-primas como carvão ou lenha. Isso representa um aumento de 6,8% em relação à mesma pesquisa feita em 2016 (21,9%). O Ceará está entre os dez estados com maior uso de carvão ou lenha em casa para cozinhar. A média nacional é de 17,6%.

Na cozinha de Vera Lúcia, o botijão de gás está lá na cozinha, ao lado do fogão, e funcionando. Segundo a PNAD, esse é o método utilizado em 96,9% dos domicílios do Estado, enquanto no País é 98,4%. A escolha do combustível a ser utilizado, segundo Vera Lúcia, depende do que vai ao fogo. (Do O Povo Online)