sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Homem morre após receber 700 picadas de abelha




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Um homem de 60 anos morreu após receber cerca de 700 picadas de abelha, nesta quinta-feira, 17, em Piraju, interior de São Paulo. O ataque aconteceu quando João Aparecido de Mattos descarregava entulhos de uma caçamba, numa chácara, na periferia da cidade. O filho que estava num trator viu o pai ser envolvido pelo enxame e tentou salvá-lo, mas também recebeu várias ferroadas. Ele foi socorrido e passa bem. Os dois trabalhavam juntos num disque entulho.

O Corpo de Bombeiros foi chamado por um sobrinho da vítima e chegou quando o enxame ainda estava sobre o corpo de Mattos. A equipe usou produtos químicos para afastar as abelhas. O homem foi levado ao hospital da cidade, mas não resistiu.

Um bombeiro também recebeu picadas quando combatia as abelhas.

De acordo com o comando do Corpo de Bombeiros, a vítima tinha histórico de doença cardíaca, que se agravou com o veneno dos ferrões. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

Em agosto deste ano, uma mulher de 79 anos morreu após ser atacada por um enxame em Angatuba, na mesma região. A vítima, Amélia Pinto Rodriguez, alimentava as vacas no pasto quando foi surpreendida pelas abelhas. Ela recebeu mais de cem picadas e morreu antes de chegar no hospital.

Na última terça-feira, 15, um idoso de 78 anos foi internado após ser atacado por abelhas no Jardim Aeroporto, zona norte de Ribeirão Preto. Ele teve choque anafilático, mas foi tratado e já recebeu alta

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 fonte:  Estadão

Bandidos arrombam e ateiam fogo no Banco do Brasil de Madalena


Segundo apurado até o momento a ação ocorreu durante a madrugada desta sexta-feira, com os bandidos acessando o local pela parte de trás do prédio. Pelo modus operandi, não trata-se de uma ação praticada por quadrilha especializada, entretanto, as investigações é que irão esclarecer melhor. A polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão no local. Ainda não há informações a cerca dos estragos e dos prejuízos causados.

Semace punirá autores de incêndio em Serra de Baturité


Foto: Sema
Na manhã da última quinta-feira, 17, fiscais da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) sobrevoaram a área da Serra de Baturité atingida por um incêndio em meados do mês passado. O objetivo dessa ação era conseguir as coordenadas geográficas do terreno para obter, com precisão, a extensão territorial afetada pelo fogo.

Os fiscais já possuem informações de quem teria ocasionado o incêndio e continuarão as investigações para responsabilizá-lo. Como o incêndio afetou também a Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Baturité, serão aplicadas duas multas. Uma referente à região atingida fora da unidade de conservação e a outra pela parte da área de proteção ambiental atingida. Nesse segundo caso, a multa para essa infração tem seu valor duplicado, segundo a legislação.

Depois de encerrado o processo administrativo e o autuado for considerado responsável pelo incêndio, a Semace solicitará que seja feita a recuperação da área degradada.

Postado por: Jornalismo – Sistema Maior de Comunicação

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Segundo delegado, amante e viúva planejaram assassinato de Cláudio Nogueira


Foi desencadeada na manhã desta quinta-feira, 17, uma operação pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Senador Pompeu visando prender pessoas acusadas de participarem do assassinato do policial civil e ex-vereador Cláudio Nogueira.

Coordenada pelo delegado Jéferson Lopes Custódio, a ação ocorreu ainda no Distrito de Encantado, em Quixeramobim. Foram cumpridos quatro mandados de prisão e entre as pessoas presas está a viúva do policial, Michele Arruda.

Conforme revelou o delegado em entrevista à uma emissora de rádio, foi preso ainda o amante de Michele, identificado apenas por Jackson, além de outros dois homens que teria sido a dupla contratada para a execução, ambos identificados inicialmente por Argentino e Thiago.

Quando foi assassinado, Cláudio estava como candidato a vereador de Quixeramobim e portanto havia se licenciado do cargo de inspetor. Ele foi morto com disparos de arma de fogo quando seguia de carro com a esposa pela CE 166, entre as comunidades de Inharé (em Senador Pompeu) e o Distrito de Encantado.

Oitivas estão sendo realizadas pelo delegado Jéferson Lopes na Delegacia Municipal de Solonópole.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

Quem são os cardeais rebeldes que acusam o papa Francisco de heresia

Uma rebelião anunciada. Um grupo de cardeais manifestou publicamente preocupação com os ensinamentos do papa Francisco, acusando o pontífice de causar confusão em relação a assuntos-chave para a doutrina católica.
Em carta divulgada nesta semana, os sacerdotes questionam o papa por encorajar a Amoris Laetitia (Alegria do Amor), documento que é uma tentativa de abrir novas portas para católicos divorciados e tornar a Igreja mais tolerante com questões relacionadas à família.
A rigor, a carta não é nova: os cardeais a enviaram ao papa em setembro, com cinco perguntas específicas que exigem apenas um “sim” ou um “não” como resposta. Eles querem esclarecer o que consideram dúvidas ou imprecisões, no que diz respeito “à integridade da fé católica “.
A novidade é que agora eles decidiram tornar seu questionamento público.
Os religiosos, representantes de setores mais conservadores do catolicismo, sugerem que o papa criou uma “grave desorientação e confusão entre os fiéis”. E pedem a ele uma resposta para as “interpretações contraditórias” decorrentes de seu tratado sobre o amor.

Pano de fundo

Assinada por quatro cardeais, a carta representa um sinal claro de dissidência, que reflete o descontentamento dos setores mais conservadores da Igreja.
Dos signatários, três são cardeais aposentados: os alemães Walter Brandmüller e Joachim Meisner e o italiano Carlo Caffarra. O americano Raymond Leo Burke, único que ainda está na ativa, é crítico frequente do papa Francisco.
Eles afirmam que decidiram tornar a carta pública após esperar dois meses por uma resposta do pontífice que nunca chegou.
Mas, por trás da carta, o que se observa é uma rivalidade latente entre setores da Igreja, que já tinha sido esboçada em abril deste ano, quando a Laetitia Amoris foi publicada.
Com 260 páginas, o tratado é um guia para a vida em família e propõe que a Igreja aceite algumas realidades da sociedade contemporânea.
Ao invés de fazer críticas, o documento convida os sacerdotes a tratarem com compaixão, por exemplo, os católicos divorciados que voltam a casar, dizendo que “ninguém pode ser condenado para sempre. ”
Trata-se de uma das tentativas mais contundentes do papa Francisco em tornar a Igreja Católica mais aberta e inclusiva para seu 1,3 bilhão de fiéis no mundo.      
Alguns religiosos afirmam, no entanto, que a Laetitia Amoris está cheia de imprecisões que dão origem a interpretações contraditórias da doutrina católica.
De acordo com especialistas, os cardeais não escolheram tornar a carta pública agora por acaso. A divulgação aconteceu logo após o vazamento de uma correspondência do papa com os bispos de Buenos Aires, sua terra natal, em que o pontífice sugere uma interpretação do seu tratado, considerado uma “heresia” por um dos cardeais signatários.
Em particular, o polêmico capítulo oito de Amoris laetitia, que fala da possibilidade dos divorciados que voltam a se casar em cerimônias civis, sem conseguir a anulação da união religiosa, receberem a comunhão.
A Igreja proíbe a comunhão de divorciados há séculos, por considerar como “irregular” ou ato de adultério toda tentativa de se constituir um casal após uma separação, a menos que se abstenha de relações sexuais e a convivência seja “como irmão e irmã”.
A Amoris laetitia não altera a doutrina, mas abre brechas para que os bispos de cada país a interpretem de acordo com a cultura local e avaliem cada caso.
Para o papa Francisco, há fatores que limitam a “responsabilidade e culpa” do divorciado, então a “Amoris laetitia abre a possibilidade de acesso aos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia”.
“Não há outra interpretação”, informou o pontífice, em sua carta aos bispos argentinos.

Aos olhos do público

A carta dos cardeais dissidentes, divulgada na segunda-feira, questiona o papa especificamente sobre esta questão.
Eles o fazem por meio de dilemas, questões teológicas que exigem uma resposta positiva ou negativa, e que são um mecanismo para tirar dúvidas sobre temas relacionados aos sacramentos ou padrões morais.
O primeiro dilema questiona se, ao contrário do que foi estabelecido por papas anteriores, “agora é possível perdoar” ou “dar a comunhão a uma pessoa que, embora unida por um casamento, vive com outra como marido e mulher”, o que contradiz expressamente a encíclica do papa João Paulo II de 1981.
De acordo com os cardeais, a falta de resposta do pontífice a essa e outras quatro questões levou à decisão de tornar a carta pública, diante da sua “consciência de responsabilidade pastoral.”
Os sacerdotes negam, no entanto, que se trate de um ataque “conservador” contra setores “progressistas” da Igreja, ou uma “tentativa de fazer política” ou de se rebelar contra o papa.

As entrelinhas políticas

Para os teólogos mais conservadores, os ensinamentos modernos do papa sobre as famílias e divorciados católicos são, em parte, “sacrilégio” e “podem justificadamente ser considerados hereges”, como sinalizou Steve Skojec, cofundador e diretor da publicação católica One Peter Five.
Eles veem o tratado como um movimento do pontífice para afrouxar as normas morais que regem os fundamentos da Igreja.
Outros religiosos acreditam, no entanto, que a Amoris laetitia não tem peso suficiente para alimentar uma revolta entre os cardeais, muito menos o vazamento da correspondência do papa com os bispos portenhos.
A verdade é que a carta dos cardeais não é a primeira interpelação ao líder do catolicismo. Em julho, 45 teólogos e sacerdotes assinaram outro documento, dirigido ao Colégio dos Cardeais, exigindo esclarecimentos do papa Francisco.
Questões relacionadas ao divórcio – assim como à homossexualidade, à educação sexual, à desigualdade econômica, à responsabilidade no combate às mudanças climáticas e outros temas sensíveis para a hierarquia católica – vêm expondo a cisão entre o papa e os setores mais conservadores da Igreja.
“O papa não mudou a doutrina, mas abriu as portas para uma maior conexão com os católicos em questões como o divórcio, para que sejam analisados casos individuais”, afirma a jornalista Caroline Wyatt, responsável há muitos anos pela cobertura de temas religiosos na BBC.
“Os conservadores dizem, por sua vez, que o papa abre caminho para um futuro caos, ao introduzir a ideia de que uma solução única para todos não deve ser o caminho a seguir dentro da Igreja”.
No outro extremo, diz Wyatt, estão os liberais, também infelizes. Mas, neste caso, porque não consideram suficiente o processo tardio de modernização da Igreja: esperam “algo que o papa nunca será capaz de entregar.” (do Uol)