quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Consumo de combustíveis terá primeira queda anual desde 2003


As vendas de combustíveis no país caminham para a primeira queda anual desde 2003. No acumulado de onze meses do ano, caíram 4,1%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).

Em novembro, o consumo de diesel, que já vinha em declínio, recuou 7% em novembro em relação ao mesmo mês de 2014.

A surpresa veio no consumo dos veículos leves: o aumento nas vendas de etanol não foi suficiente para conter a queda no consumo de gasolina. Somadas, as vendas dos dois combustíveis caíram 1% na mesma base de comparação, no primeiro recuo em dez meses.

Se ajustado pela menor eficiência do álcool, que passou a ter mais representatividade, o tombo é de 3%, nas contas do Citi.

(Radar On-line / VEJA.com)

Sem chuvas, preço da energia dispara no Nordeste


Reservatório de Sobradinho / Foto reprodução
Foi por pouco, mas o Brasil escapou do racionamento de energia neste ano. Muito por conta da redução do consumo.

Mas a situação no Nordeste é preocupante. O nível médio dos reservatórios das hidrelétricas nordestinas está em apenas 5%, segundo dados atualizados do Operador Nacional do Sistema (ONS). E a previsão é que chova apenas 29% da média em janeiro e o consumo aumente 1,7%, o que pode levar os reservatórios a até 3,3%, no cenário mais pessimista.

A discrepância é tanta que o preço no mercado de curto prazo, parâmetro para acertos de contas entre empresas de energia e grandes consumidores e bastante sensível ao nível de chuvas, chegou a R$ 344,41 por megawatt-hora (MWh) nesta semana na região, perto do teto regulatório R$ 388 por MWh.

Já no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul ficou em R$ 50,59 por MWh, próximo do piso de R$ 30/MWh.

Sistema meteorológico atua desde a semana passada trazendo registros de precipitação para o Estado




Durante o feriado prolongado deste Réveillon, o tempo no Ceará deve ter predomínio de céu claro com momentos de nebulosidade e alguns eventos de chuva, segundo previsão elaborada na manhã desta quarta-feira, 30 de dezembro de 2015, pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). 

O que deve causar as precipitações é a permanência, até o domingo, 3 de janeiro, da atuação do sistema meteorológico Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, que está posicionado sobre o Estado desde a semana passada, trazendo registro de precipitações em alguns municípios. De acordo com o meteorologista Raul Fritz, o Vórtice é um sistema que normalmente atua na pré-estação chuvosa no Ceará (dezembro e janeiro) e tem previsibilidade baixa. 

Dessa forma, é importante que o usuário acompanhe diariamente a previsão do tempo da Funceme para atualizar as informações de onde e quando deve chover. Esse acompanhamento pode ser feito no site da instituição ou no aplicativo gratuito FUNCEME TEMPO, disponível para smartphones e tablets Android e iOS. 

A Funceme estará com plantão meteorológico pelo telefone (85) 3101-1117, até o dia 3 de janeiro, das 9h ao meio dia.

365 cruzes simbolizam cada dia sem o funcionamento do Hospital Regional do Sertão Central

Hospital Regional do Sertão Central custou R$ 87,7 milhões.Unidade deveria estar funcionando desde o primeiro semestre de 2015.
Inaugurado há um ano, o Hospital Regional do Sertão Central do Ceará, na cidade de Quixeramobim, nunca recebeu um paciente sequer. O hospital foi construído para atender os moradores de 21 municípios das regiões do Sertão Central e Sertões de Inhamuns. No aniversário de um ano da inauguração, em vez de festa, protesto dos moradores: 365 cruzes simbolizando cada dia sem atendimento. 
Localizado a cerca de 200 quilômetros de Fortaleza, a solenidade de inauguração, ocorrida em 28 de dezembro de 2014, foi comandada pelo então governador Cid Gomes que, ao lado do então Secretário de Saúde do Estado, Ciro Gomes, garantiu que o equipamento que custou R$ 87,7 milhões estaria funcionando no primeiro semestre de 2015. 
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, para que o hospital funcione, é necessário concluir 4% restantes da obra. Além disso, o Governo do Estado ainda está negociando com o Ministério da Saúde para que arque com a metade dos custos do hospital. Ainda segundo a Secretaria, há, ainda, a questão de abastecimento de água, que só será resolvida com a construção de uma adutora que também vai abastecer o município. 
Sem o hospital, a funcionária pública Ana Maria da Silva precisou viajar até Fortaleza para fazer uma cirurgia para retirada de pedra nos rins. “É uma cirurgia simples, que poderia ser feita lá. E o gasto foi muito grande durante esse período todo, a procura de um especialista para descobrir realmente o que eu tinha”, lamenta. 
O médico Walmir Pontes, que atende pacientes da rede pública de saúde, explica o risco que os pacientes correm neste deslocamento até a capital cearense. “As ambulâncias passam na porta de um monumento como esse pra ser atendido duas horas depois e isso causa sequelas graves, isso quando não causa a morte. E quando chega a Fortaleza, nossos hospitais também estão lotados." 
Assista a matéria do Jornal CETV 2ª edição - TV Verdes Mares - aqui
A amiga da agricultora Autair Inácio da Silva não conseguiu atendimento para fazer o parto, perdeu o filho e o procedimento para a retirada do bebê morto teve de ser realizado em Fortaleza. “Se tivesse esse hospital, a história seria diferente. Tinha salvado a criança e não teria que ir para Fortaleza. Tinha uma incubadora, tinha feito antes”, diz. 
O administrador André Rosado também questiona a inauguração do hospital. “Estamos com um hospital pronto, é só abrir as portas, colocar os funcionários que já foram selecionados há quase um ano e tocar o hospital. Por que inaugurou sem o recurso garantido”, pergunta.
Com informações do portal G1 com destaque do fots valmir

Com decreto presidencial, salário mínimo será de R$ 880 a partir do dia 1º de janeiro

O novo valor do salário mínimo será R$ 880 e passa a valer na sexta-feira desta semana, dia 1º de janeiro. A determinação foi assinada nesta terça-feira, 29, pela presidente Dilma Rousseff e será publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 30. Com o decreto, o mínimo, que hoje é de R$ 788, terá um aumento de R$ 92.

No projeto aprovado pelo Congresso Nacional para o Orçamento do próximo ano, o salário mínimo havia sido definido em R$ 871, mas é o Governo Federal que assina a decisão final. (Do O Povo Online)