domingo, 21 de junho de 2015

Jovem de Icó cria desenhos realistas impressionantes




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Não dá pra negar que Icó, é uma terra de artistas talentosos, tanto na musica, dança, fotografia ou diversos outros seguimentos da arte. O jovem Samuel Almeida, tira de letra quando o assunto é talento.
Ele é capaz de criar desenhos extremamente perfeitos com detalhes bem definidos e usando poucas ferramentas para fazer seus desenhos. Alem do desenho, Samuel tem outros Hobbes, como música, fotografia e estudos.
*Iconarede

Homem ameaça pular da Pedra do Cruzeiro, em Quixadá, mas é contido pela polícia


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A Polícia Militar de Quixadá, no Sertão Central do Estado, atendeu uma ocorrência incomum na manhã deste domingo, 21. Um homem ameaçava pular do topo da Pedra do Cruzeiro, rocha monolítica localizada no Centro da cidade.
Populares escutaram os gritos de ameaça do homem e pediram ajuda aos policiais, que subiram ao topo da pedra e conversaram com o potencial suicida. O homem, identificado apenas comoNonato, acabou desistindo da ideia e desceu com os policiais. Ele recebeu ajuda e foi liberado.
A Pedra do Cruzeiro já foi palco de algumas ações desse tipo em Quixadá. Constantemente a polícia precisa atender a solicitações de moradores nas proximidades que reclamam de grupos que sobem durante a noite e fazem grande barulho, inclusive utilizando palavras de baixo calão.

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Regra da aposentaria gera dúvida e reação no Congresso



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A Medida Provisória editada pelo Governo Federal, que cria uma regra flexível para os trabalhadores a caminho da aposentadoria, gerou reação entre opositores e aliados do Palácio do Planalto. A MP já está em vigência, mas há reação no Congresso Nacional e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), já avisou: a regra 85/95, que, a partir de 2017, será acrescida, a cada dois anos, aumenta um ano nesta nova regra.
‘’Tem que melhorar essa regra de progressividade, porque ela não pode anular os ganhos que obtivemos com a regra 85/95. O papel do Legislativo é exatamente melhorar a MP. E estou disposto a colaborar com esse esforço’’, pregou Renan.
Pela regra proposta pelo governo, fica valendo até dezembro de 2016 a fórmula 85/95 (soma da idade com o tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente, ficarem isentos do fator previdenciário, que continua em vigor). A regra havia sido criada pelo Congresso. Mas para garantir a sustentabilidade da previdência, foi criado um modelo progressivo. Em 2017 e 2018, entra em vigor a fórmula 86/96; em 2019, 87/97; em 2020, 88/98; em 2021, 89/99 e de 2022 em diante, 90/100.
As projeções do Ministério do Planejamento estimam que o governo deixará de gastar R$ 50 bilhões até 2026, na comparação com a proposta aprovada no Congresso, onde o escalonamento foi considerado muito duro.
O presidente da Mesa Diretora da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), quer dar um crédito de confiança ao Governo Dilma. ‘’Se explicarem bem, pode ser que (a regra) tenha apoio. O problema é que o processo da derrubada do veto será anterior à apreciação da MP. Terá que ser um trabalho político de conscientização, mostrando que é uma regra boa para país. Vamos dar um crédito de confiança’’, expôs Cunha.
Os líderes governistas já avisaram ao Planalto que o texto deverá ser alterado. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi informado e já começou a discutir o assunto. Ontem, ele esteve no Congresso e destacou o “diálogo” a ser travado em torno da MP. No Senado, a avaliação é que o Congresso deve mudar a regra da progressividade, dando um prazo maior para que ela atinja a regra 90/100.
A avaliação de integrantes do Congresso é que as regras acabam forçando o trabalhador a se aposentar com mais idade e mais tempo de contribuição. Eles afirmam que a fórmula 85/95 já é aplicada para os servidores públicos. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), lembrou que a votação de MPs não têm sido fácil para o governo tanto na Câmara como no Senado.
‘’Acho que essa MP tem toda uma lógica e respeita o Congresso. O Congresso pode prestar uma grande colaboração para o país discutindo como a progressividade vai acontecer. Isso é absolutamente pertinente ‘’, afirmou Delcídio.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que o governo terá “trabalho” para convencer a todos: ‘’Vai ser preciso convencer que esse é o melhor modelo. Mas, se tiver outro entendimento, o Congresso pode agir de maneira diferente’’.
A reação está, também, entre os integrantes da bancada petista: o senador Paulo Paim (PT-SP) chamou a MP de inconstitucional. Ele anunciou que trabalhará com os sindicalistas em três frentes: para derrubar o veto, derrubar o trecho da progressividade na MP e ingressar no Supremo Tribunal Federal.
CENTRAIS CONTRA
A reação à Medida Provisória atingia, ainda, as centrais sindicais. A CUT disse, em nota, considerar a medida “fruto da mobilização da classe trabalhadora”, apesar dos problemas na progressividade. “O modelo de progressividade incluído na MP 676 não resolve as contas da Previdência Social e, entre 2017 e 2022, atrasará o acesso dos trabalhadores à previdência”.
Já a Força Sindical prometeu se reunir com líderes dos partidos no Congresso para pressionar pela derrubada do veto à regra 85/95 sem progressividade.
‘’Isso é uma minirreforma para chegar na frente em aposentadoria por idade. Se houvesse uma revisão, a cada cinco anos, tudo bem. Mas de dois em dois anos, não tem sentido ‘’, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Com informações da Folha de São Paulo e O Globo. 

Câmara aprova piso salarial para radialistas



Texto aprovado tornou mais genéricas as normas estabelecidas pelo projeto do deputado Andre Moura (PSC-SE)
Texto aprovado tornou mais genéricas as normas estabelecidas pelo projeto do deputado Andre Moura (PSC-SE)

Nesta quinta-feira, 18, foi aprovado o Projeto de Lei 3982/12, que assegura aos radialistas piso salarial anual, estipulado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Pelo projeto original, o piso nacional estabelecido foi de R$ 2.488 para os radialistas, com carga horária semanal de trabalho de 30 horas. Esse projeto foi modificado pela Comissão de Trabalho, uma vez que esse valor não leva em conta as diferenças regionais.
Como a proposta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados tramita em caráter conclusivo, segue diretamente para o Senado, a não ser que se apresente recurso para votação no Plenário.
Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, o texto aprovado tornou mais genéricas as normas estabelecidas pelo projeto do deputado Andre Moura (PSC-SE) (Com informações da Agência Câmara de Notícias).
*panoramaaudiovisual

Últimas notícias: 10 municípios do Ceará só têm água até julho




Quando o segundo semestre chegar, o aporte hídrico será (ainda mais) comprometido. Até outubro, 20 municípios estarão com açudes secos e outras fontes terão que ser encontradas
Os manancias de 20 municípios cearenses vão secar nos próximos meses. Após uma quadra chuvosa que não conseguiu elevar o nível das bacias hidrográficas do Estado, será necessário recorrer a outras fontes para garantir o abastecimento da população. Itatira, Palmácia, Mulungu, Baixio, Umari, Ipaumirim, Pereiro, Uruoca, Senador Sá e Catunda têm água suficiente em seus reservatórios só até julho.

Outros dez municípios vão ter as fontes básicas de abastecimento extintas entre agosto e outubro - segundo Hélder Cortez, gerente de Saneamento Rural da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

A situação para o segundo semestre, explicam gestores e especialistas ouvidos pelo O POVO.dom, é mais que preocupante. Quando considerado o Estado inteiro, 2015 é o quarto ano seguido com precipitações abaixo da média histórica e seca. Em algumas regiões, entretanto, como a Bacia do Curu, este é o sexto ano sem água. “O segundo semestre vai ser um período difícil para vários municípios. E Fortaleza precisa começar a contribuir com o uso racional de água”, lembra Débora Rios - diretora de Operações da Companhia Estadual de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

Futuro

Se a condição é de alerta nestes meses que sucedem a quadra chuvosa, a chegada do segundo semestre assusta. Na maioria dos municípios que terão manancias esvaídos brevemente, a solução é investir na abertura de poços. Segundo Hélder Cortez, encontros semanais estão sendo realizadas entre os órgãos que gerenciam os recursos hídricos no Estado para desenvolver e implantar soluções. Na sexta-feira, 19, técnicos que estavam no Interior se reuniram com o gerente para compartilhar a situação e pensar o futuro.

Para junho e julho, a pós-estação, não há perspectiva forte de chuva. Como este período é caracterizado por sistemas climáticos extremamente variáveis, não é possível traçar previsões concretas, explica o meteorologista Leandro Valente, da Fundação Cearenses de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Por isso, economizar toda a água armazenada é fundamental para manter o abastecimento no Ceará.

Em algumas cidades, poços já começaram a ser cavados. Em Novo Oriente, distante 397 quilômetros da Capital, o abastecimento vem sendo feito pelo açude Flor do Campo - que integra a lista de 33 reservatórios cearenses no volume morto. Pedro Brás, secretário da Agricultura do Município, aponta os poços como solução. “As autoridades locais estão preocupadas”, comenta.

Para reforçar a vazão, dois poços que já existiam dentro do açude estão sendo reativados. Eles foramconstruídos por proprietários dos terrenos que deram lugar ao reservatório e, com o baixo volume, foram encontrados. “O medo é ficar sem água em dois meses mesmo com os poços”, reconhece Pedro.

Reservas

Segundo boletim de monitoramento da Cogerh, dos 153 açudes cearenses, 33 estão no volume morto e 16 estão secos. Além desses reservatórios, responsáveis majoritários pelo abastecimento, as cisternas e os carros-pipa entram como alternativas para evitar colapso. Segundo Dedé Teixeira, secretário estadual do Desenvolvimento Agrário, a situação é mais confortável nas localidades que tiveram cisternas totalmente abastecidas. Mas, como os índices de chuvas se diferem entre as regiões, alguns depósitos só conseguiram a metade da capacidade. “Não pode ter uso irregular. Ou, em agosto e setembro, o interior começará a ficar muito dependente do carro-pipa”, diz Dedé. (colaborou Igor Cavalcante)

Fonte: O Povo