quarta-feira, 18 de junho de 2014

Na volta de Schumacher, Alemanha de Müller acelera e atropela Portugal


Thomas Müller marcou o primeiro hat-trick da Copa do Mundo (Foto: Agência Reuters)
O dia começou com uma notícia motivadora para os alemães: o ex-piloto de Fórmula 1 e ídolo Michael Schumacher saía do coma após quase seis meses. Pode-se dizer que em campo sua seleção tratou de homenageá-lo, acelerando e decidindo no primeiro tempo. Principalmente por parte de Thomas Müller, autor do primeiro hat-trick da Copa do Mundo e nomeado o melhor em campo. Os três gols do atacante do Bayern de Munique deixaram Portugal de Cristiano Ronaldo como o retardatário do Grupo G após os 4 a 0, nesta segunda-feira, na Arena Fonte Nova.
Hummels fez o outro e determinou que, até aqui, Salvador é a cidade das goleadas do torneio – na última sexta-feira, a Holanda aplicou 5 a 1 em cima da campeã Espanha. A Alemanha, soberba mesmo diante de todas as preocupações com o clima, é a líder da chave, com três pontos. Estados Unidos e Gana se enfrentam ainda nesta segunda, às 19h (de Brasília), na Arena das Dunas, em Natal.
Foi uma bela maneira de também atingir uma marca histórica sob os olhares da chanceler Angela Merkel, que viajou basicamente para acompanhar a estreia de seu país. A Alemanha, tricampeã, chegou aos 100 jogos em Copas do Mundo, à frente inclusive do Brasil. Em 11 das 17 edições, os europeus acabaram entre os três melhores. Venceram agora 61 vezes, com 19 empates e 20 derrotas.
Alemanha, sua casa é aqui
É claro que estava quente. De acordo com o site da Fifa, 26ºC, 80% de umidade e uma sensação de que havia um sol para cada um dos 22 em campo. Os alemães, tão acostumados ao frio, mostraram que já fizeram da Bahia o seu recanto. Correram, principalmente no setor ofensivo, deixando clara a intenção de Joachim Löw em não prender algum homem ali – seja ele um falso nove, até porque os dois originais, Klose, pelo estilo, e Schürrle, pela camisa, ocupavam um lugar no banco.
Bastian Schweinsteiger também estava por lá, mas sem roupa de jogo – o problema no pé-esquerdo não era mesmo tão simples. Marco Reus, maior esperança da geração, assistia à partida de sua casa, em Dortmund, com um gesso imobilizando seu pé lesionado. Para a Alemanha, a abundância de jogadores brilhantes faz suas ausências sequer serem sentidas em jogos teoricamente cascudos como este.
Foi Portugal quem mais incomodou nos primeiros minutos, porém. O contra-ataque era uma arma para tentar ludibriar a marcação compacta dos alemães. Cristiano Ronaldo, logo aos sete, forçou Neuer a praticar boa defesa. Pouco antes, Hugo Almeida, em devolução do camisa 7, também havia assustado. Pepe e Rui Patrício fizeram o mesmo, mas do outro lado, o que ocasionou numa saída de bola à pronta-entrega para Khedira. O volante emendou de primeira e por centímetros não abriu o placar.
Seria questão de tempo. Numa linda troca de passes de Müller e Boateng, Götze recebeu na grande área e foi levemente deslocado por João Pereira. Pênalti para Müller marcar o seu sexto gol em Copas do Mundo – aos 24 anos. A bola entrou no canto direito de Rui Patrício.
É Portugal, não Real Madrid
Portugal tinha como alternativa os cruzamentos para Hugo Almeida tentar se virar sozinho. O problema é que era Nani o responsável por boa parte deles – quando não levantou a bola, conseguiu assustar com um chute de fora da área. Jogar em sua seleção é como um choque de realidade para Cristiano Ronaldo, um grande teste de paciência para quem está acostumado a ter Gareth Bale, Benzema e Di María como companheiros no Real Madrid. Como adultos e crianças, galácticos e coadjuvantes. Ainda assim, o português esteve abaixo do reconhecido nível de melhor do mundo, isolado na ponta-esquerda, e terminaria a primeira etapa sob mais vaias que aplausos.
Era fácil explicar. A Alemanha dominava o jogo e já construía grandes oportunidades. Numa delas, Özil rolou para Götze chegar batendo – João Pereira, desta vez, cortou na bola. O escanteio terminou com um gigante Hummels, zagueiro de classe e técnica, subindo mais alto que Pepe. Os portugueses teriam mais uma chance para tentar mudar qualquer cenário, mas Coentrão, sabe-se lá por que, optou pelo toque quando tinha só Neuer em sua frente.
Portugal acabou punido pela péssima escolha do lateral. No lance seguinte, Müller caiu após o braço de Pepe atingir o seu rosto. O zagueiro provavelmente pensou que estava num jogo de Campeonato Espanhol com o Real Madrid e deu uma leve cabeçada como intimidação. O árbitro Milorad Mazic reagiu com um cartão vermelho. Entregues, os lusos ainda sofreriam o terceiro graças ao faro de gol de Müller: o camisa 13 dividiu com Bruno Alves e emendou de canhota, já nos acréscimos.
Müller se isola na artilharia
Portugal não era um esboço do que Paulo Bento planejava quando concedeu entrevista coletiva na véspera. O lance em que Nani e Coentrão se esbarram na grande área resume o dia infeliz de Cristiano Ronaldo e seus amigos. O camisa 7 até tentou aparecer mais, mas suas conclusões sequer tiveram a direção do gol – uma cobrança de falta patética em especial chamou a atenção e as vaias. Para piorar, Coentrão se lesionaria sozinho ao tentar alcançar uma bola praticamente perdida. A mão na virilha indica uma preocupação extra para a sequência do Mundial.
A Alemanha praticamente não tinha mais preocupações. Voltou decidida a evitar o desgaste, passar o tempo, explorar contra-ataques. Özil, aos seis, perdeu a chance de calar alguns críticos. Götze, quem dera o passe anterior, também não balançou as redes aos 24. Mas Müller, em grande tarde, mostrou como se deve fazer. Mal foi exigido, é bem verdade: apenas completou o rebote de Rui Patrício em cruzamento de Schürrle, atirando-se na pequena área. Na falta de um 9, o mais jovem goleador alemão marcou sua presença para liderar também a tabela de artilharia da Copa com o primeiro hat-trick.
G1

Adeus à campeã: Chile bate Espanha, vai às oitavas e elimina Fúria da Copa


Tivesse o Maracanã nascido para silêncios, seria possível escutar, depois de Vargas fazer o primeiro gol do Chile, aos 19 minutos do primeiro tempo, o barulhinho de uma bomba-relógio fazendo a contagem regressiva para a implosão da grande campeã do mundo: tic-tac, tic-tac, tic-tac; ou melhor: tik-taka, tik-taka, tik-taka. Com vitória de 2 a 0 na tarde desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, o Chile se garantiu junto com a Holanda nas oitavas de final da Copa do Mundo, dinamitou a Espanha e tremeu as bases de uma filosofia de futebol. Mandou o melhor time do planeta dos últimos anos de volta para casa e deu ares de capítulo final ao estilo (encantador para tantos, chato para outros) da Fúria  – o chamado tik-taka, alicerçado em muita posse de bola, em toques curtos e rápidos, em movimentação constante, em trocas de posições.
Com os gols de Vargas e Aránguiz, ainda na etapa inicial, ruiu o tik-taka, ruiu a Espanha, ruíram heróis históricos, como Casillas e Xavi (que nem titular foi). Ruiu Diego Costa, o brasileiro que escolheu defender outra pátria e tentou, em vão, deixar a equipe mais goleadora. É prematuro (até injusto) dizer que a Espanha acabou, que agora ela retoma sua rotina de coadjuvante. Ela deixou um legado e segue com jogadores muito bons. Mas entre a goleada de 5 a 1 para a Holanda na Fonte Nova e a derrota de 2 a 0 para o Chile no Maracanã, algo parece mudar na ordem mundial da bola.
O Chile, heroico, histórico, ganhou no campo e nas arquibancadas. Teve o Maracanã todo para si – como se estivesse em Santiago. Milhares de chilenos emocionaram-se ao repetir o gesto dos brasileiros e cantar a segunda parte do hino nacional à capela. Gritaram o tempo todo. Apoiaram sem parar. Agora, buscam um sonho maior, um inédito título mundial. Para isso, tentam passar em primeiro na chave. Decidirão a ponta segunda-feira, contra a Holanda, em São Paulo – um deles, caso o Brasil avance, será o adversário do time verde-amarelo nas oitavas. No mesmo dia, a Espanha, mergulhada em melancolia, enfrentará a Austrália em Curitiba.
O começo do fim
Em idos dos 46 minutos do primeiro tempo, quando das cadeiras do Maracanã começaram a reverberar gritos de “eliminado”, já era possível tirar do campo alguns simbolismos de tamanho fiasco: Iniesta, que magnetiza a bola com os pés, errando domínios; Diego Costa, que tantos gols faz, desperdiçando um chute depois do outro; Pedro, tão frio em decisões, provocando a torcida adversária; Casillas, fortaleza da maior Espanha de todos os tempos, falhando novamente; Xabi Alonso, serenidade em pessoa, dando entradas violentas. É que a Fúria desabou. Ela desmoronou, foi implodida como conjunto, como ideia de futebol, como filosofia. Fracassou o time que tanto encantou; apequenou-se o maior gigante dos últimos anos.
E toda essa percepção coube em tão pouco tempo, na brevidade de 45 minutos iniciais. Avisos não faltaram. Com menos de um minuto, Vargas quase colocou o Chile na frente – e Jara também, em cabeceio assustador logo depois. Mas em seguida a Espanha começou a controlar o jogo, como faz desde 2008, quando ganhou a Eurocopa e pegou gosto pelos títulos. Deu a impressão de que poderia vencer. Só que talvez aí esteja a explicação central dessa passagem de ciclo da Espanha: de time que dominava por vontade própria a time que passou a dominar por vontade do adversário. Porque o Chile fez o mesmo que a Holanda: combateu o volume com agressividade; enfrentou com ação aquilo que se tornou mera retórica futebolística – correr o tempo todo para lugar nenhum.
O primeiro gol saiu aos 19 minutos, em rápida construção de Sánchez. A bola chegou a Aránguiz, que logo acionou Vargas. Caindo, o atacante desviou de Casillas e fez 1 a 0.
A Espanha pareceu não se abalar. Seguiu jogando em seu estilo: Diego Costa mais fixo na frente, sustentado por três figuras em uma linha pouco atrás: Pedro, a melhor delas, David Silva e Iniesta. Surgiram chances, mas nenhuma delas límpida, e especialmente o atacante brasileiro não soube aproveitá-las.
E aí ruiu de vez o mundo espanhol. Aos 43 minutos, Sánchez bateu falta. Casillas voou na bola e espalmou. Mas para dentro da própria área. Aránguiz, no rebote, de bico, fez 2 a 0. O Maracanã viveu momentos de surto – de puro êxtase para os dezenas de milhares de apoiadores do Chile: os próprios chilenos e os brasileiros, dispostos desde o início a infernizar os (atuais até 13 de julho) campeões mundiais.
Nem em seu pior pesadelo a Espanha poderia imaginar que seria tão visitante no Brasil…
Adeus à campeã
O segundo tempo serviu apenas para confirmar a despedida da campeã. A Espanha tentou reagir. Não é um time acostumado a perder, afinal. Mas em vão. As entradas de Koke no lugar de Xabi Alonso e depois de Fernando Torres na vaga de Diego Costa foram apenas acessórios em uma tarde toda voltada para a glória chilena. A vaia que o brasileiro levou ao ser substituído foi uma agulhada no tímpano – de tão forte. Que péssima Copa ele fez…
O Chile poderia ter ampliado. Encaixou contra-ataques perigosíssimos, como a Holanda fizera na goleada de 5 a 1, mas foi menos hábil na conclusão. A Espanha também teve chances, em especial uma com Busquets, que, vá saber, poderia ter mudado o destino do jogo. Quase dentro do gol, ele chutou para fora.
O resto foi espera: cantorias, gritos de olé, humilhação para uma Espanha tão habituada a ser melhor que todos. E o barulhinho do relógio sempre presente, tic-tac, tik-taka, tic-tac, tik-taka, anunciando o adeus a uma equipe que entrou para a eternidade espanhola, que foi lendária, mas que uma hora teria que se reinventar.
Pois a hora chegou.

Iguatu: Colisão deixa três pessoas feridas; dentre elas uma criança de cinco meses

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As vítimas sofreram apenas escoriações pelo corpo (Foto: Paulo Ricardo/Iguatu.Net)
Por pouco um acidente de trânsito não acaba em tragédia na cidade de Iguatu. O fato aconteceu por volta das 19 horas desta terça-feira, 17, onde ficaram feridas mãe, filha e o neto de apenas cinco meses.
O motorista do carro fugiu do local sem prestar socorro as vítimas (Foto: Paulo Ricardo/Iguatu.Net)
Segundo informações de Madilene Rosa da Silva Alves, 18 anos, condutora da motocicleta Biz de placa HYE-4934, um carro – sem identificação – “fechou” a moto em que a jovem trafegava com sua mãe e filho na Rua Adeodato Cavalcante, próximo a Praças Caxias.
Com o impacto lateral sofrido, Madilene perdeu o controle da moto e caiu ao solo. A condutora foi socorrida ao Hospital Regional de Iguatu (HRI) juntamente com sua mãe, Marilene Alves de Melo, 46 anos e, seu filho de cinco meses.
“Por muita sorte”, as vítimas sofreram apenas escoriações leves pelo corpo. O bebê apresentou um ferimento na perna esquerda, no entanto, exames não apontaram nenhuma fratura. O condutor do carro fugiu sem prestar socorro.
Redação Iguatu.Net

Fotógrafo canindeense Everton Félix na cobertura do jogo Brasil x México



O fotógrafo canindeense Everton Félix (85) 9606.6875, da equipe do Portal Canindé, esteve presente ao jogo Brasil x México, na tarde de terça-feria (17), na Arena Castelão, em Fortaleza, fazendo a cobertura fotográfica do evento.

Assim é demais: Que azar! Tem dia que é melhor nem sair da cama, né?




Antes de pensar em reclamar do seu dia, lembre-se destas pessoas que juntamos aqui! Olha que surpresinha legal essa moça terá em alguns segundos. E ela só queria se bronzear. Veja outros casos

R7