segunda-feira, 1 de abril de 2019

Quixeramobim recebe rede para estudo de atividades sísmicas após tremores de terra


Os técnicos do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) iniciaram na última sexta-feira, 29, a instalação de uma rede sismográfica local no município de Quixeramobim, no Sertão Central do Ceará.

A cidade, assim como o município vizinho de Boa Viagem, registrou pelo menos sete tremores de terra somente entre os dias 18 e 20 de março. As magnitudes dos tremores variaram entre 1,5 e 2,9, na Escala Richter. Apesar dos abalos, não há registros de feridos.

Segundo o LabSis/UFRN, as duas primeiras instalações foram realizadas no distrito de Passagem, localidade de São Joaquim, e já estão em operação, tendo registrado os primeiros eventos. “Esperamos que os dados coletados possam esclarecer melhor onde está a área epicentral dos eventos que têm sido sentidos pela população”, afirmou o LabiSis/UFRN.

Ainda de acordo com técnicos do laboratório, a atividade sísmica continua na forma de microtremores, mas na última sexta-feira, por volta de 15h20, foi registrado um abalo de magnitude 1,5, acima do limiar de percepção costumeiro para eventos no Nordeste.

Tremores de terra
O LabiSis/UFRN voltou a observar novos tremores de terra em Quixeramobim entre os dias 24 e 26 deste mês. Os eventos de maior intensidade ocorreram no dia 26. O primeiro aconteceu às 10h25 e teve magnitude estimada em 1,8. O segundo evento, de magnitude 2,5, ocorreu três minutos depois. Esses eventos foram registrados por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela UFRN.

Histórico de tremor no Ceará
Em 20 de novembro de 1980, um tremor de terra atingiu a cidade de Pacajus, na Grande Fortaleza, com magnitude de 5,2. Nos anos seguintes, outros tremores foram registrados no estado. Um de magnitude 4,8 ocorreu no município de Irauçuba, em 1991.

Já no ano de 1997, também foi observada atividade sísmica de 3,2 dentro do reservatório do Açude Tucunduba, entre os municípios de Senador Sá e Marco.

Outro tremor forte foi sentido em Sobral, em 2009, chegando a 4,3 pontos na Escala Richter. O abalo provocou rachaduras em estruturas de concreto e derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma área de 200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense, como Fortaleza.

Em outubro de 2017, um tremor de terra em Cascavel, de magnitude 3, causou fissuras em prédios, fez casas tremerem e assustou moradores.

Causa dos tremores
Segundo o Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica.

As fossas são das aligao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.

(Do Repórter Ceará – G1-CE)

sábado, 30 de março de 2019

Funceme prevê chuva em todo o Estado até o dia 1º de abril


Em previsão divulgada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), os próximos dias, contando a partir de hoje, 30, até a segunda-feira, 1º de abril, serão de precipitações em todo o Ceará.

Conforme o órgão, no período compreendido entre as 7 horas de ontem, 29, e as 7 horas deste sábado, foram registradas chuvas em 52 municípios, sendo, a maior delas, em Ererê, com 27 milímetros. A segunda maior aconteceu em Meruoca, com 26 mm.

Contando com os dois registros anteriores, as 10 maiores chuvas que caíram sobre o Ceará nas últimas 24 horas ocorreram em:
Ocara (Posto: Açude Batente): 25.0 mm
Reriutaba (Posto: Amanaiara): 22.0 mm
Poranga (Posto: Poranga): 21.0 mm
Russas (Posto: Peixe): 18.4 mm
Iracema (Posto: Bastiões): 18.0 mm
Reriutaba (Posto: Reriutaba): 16.0 mm
Beberibe (Posto: Beberibe): 15.0 mm
Nova Russas (Posto: Nova Russas): 15.0 mm

(Do Repórter Ceará - Foto: Marciel Bezerra)

sexta-feira, 22 de março de 2019

ACIDENTE EM QUIXERAMOBIM: Mesmo com impacto, imagem de Nossa Senhora e quadro da sagrada família ficam intactos


Em meio a preocupação de amigos e familiares com o estado de saúde de quatro dos cinco jovens que seguiam em veículo e acabaram colidindo com uma residência na Vila Elói, em Quixeramobim, um fato chamou atenção no local do acidente.
No trajeto, o veículo arrancou duas árvores de pequeno porte, derrubou a parede e parte do teto da residência, porém, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, confeccionada de gesso, e um quadro com imagem da sagrada família, que estavam no local, ficaram intactos, mesmo em meio aos destroços.

Se isso é um sinal ou não, fato é que as vítimas precisam de apoio e oração por recuperação.

(Fotos: Quixeramobim Agora)

quinta-feira, 21 de março de 2019

Acaraú e Região do Maciço de Baturité registram as maiores chuvas em 24 horas

Quixeramobim registrou um tremor de magnitude de 2.2, relativamente baixa, na manhã desta quarta-feira.Foto: divulgação
No dia 20 de novembro de 1980, Pacajus, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, a 51 km de distância da capital, registrou o maior abalo sísmico do Ceará, 5.5 na Escala Richter, que vai até 10 pontos. Os abalos sentidos nos últimos dias no sertão central não chegam nem próximos dos maiores tremores que o Ceará já registrou.  
“Os abalos registrados recentemente em Madalena e em Quixeramobim atingiram uma magnitude de 2.2, uma magnitude relativamente baixa, pouco acima do limite de percepção do ser humano”, explica o Tenente Romário Fernandes, assessor do Corpo de Bombeiros do Ceará.  
Tremores de terra não são incomuns no Estado. Há muitas ocorrências em toda a região Nordeste, principalmente na região central do Ceará. Entretanto, os abalos são relativamente baixos e não apresentam riscos reais ao patrimônio estrutural nem às pessoas.
“Em regra geral, os abalos terrestres que acontecem no Ceará, apesar de frequentes, não representam danos significativos e muitas vezes nem são percebidos pelas pessoas”, conclui o Tenente Romário. 
Para monitoramento e pesquisa, a Coordenação da Defesa Civil do Ceará, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), possui cinco estações de monitoramento espalhados em diversos municípios cearenses.  
Maiores registros  
Não há um período do ano em que os abalos são mais frequentes, já que estes fenômenos não acompanham a ciclicidade das estações, pois acontecem na crosta terrestre. Os dados da Defesa Civil do Ceará revelaram que ao longo dos anos, o Estado registrou seis momentos de abalos sísmicos acima de 4 pontos na Escala Richter.
Confira os maiores abalos sísmicos registrados no Ceará 
20 de novembro de 1980, em Pacajus - Magnitude 5.5 
19 de abril de 1991, em Irauçuba - Magnitude 4.8 
23 de fevereiro de 1968, em Pereiro - Magnitude 4.6 
27 de março de 1989, em Palhano - Magnitude 4.5 
24 de novembro de 1919, em Maranguape - Magnitude 4.4 
21 de maio de 2008, em Sobral - Magnitude 4.3