sexta-feira, 8 de março de 2019

8 de Março - Dia da Mulher!

Todo dia é seu dia! Hoje, reforçamos!

#DiaDaMulher #valmirholanda@gmail.com

Mais de 500 mulheres são agredidas fisicamente a cada hora no

País

Dona Rose, mãe da Stefhani Brito, jovem
morta por ex companheiro em janeiro de 2018
e preso em fevereiro passado.
Para o dia de hoje, muitas mulheres, no Ceará e em diferentes lugares do mundo, riscam dizeres em faixas, se organizam para passos firmes nas ruas em caminhadas, projetam atos, gritos de guerra, campanhas ou mesmo diálogos com outras companheiras. É que próximas ou distantes, elas estão conectadas umas com as outras pelo direito à vida, à dignidade e à liberdade. A violência contra a mulher e as diferentes repercussões desse problema tão complexo nunca foram tão discutidas como nos últimos anos. Mesmo assim, os números são estarrecedores. Dados do Fórum Brasileiro da Segurança Pública de 2018 mostram que 536 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora. Isso significa que, em média, a cada sete segundos uma mulher é agredida no Brasil.

Ao passo que essa realidade aponta caminho exaustivo e tortuoso a ser percorrido em busca de igualdade e justiça, há uma rede de mulheres se fortalecendo umas com as outras. Juntas e com a esperança de um futuro livre. Ao longo de décadas, as lutas feministas resultaram em uma série de legislações e construção de políticas públicas de enfrentamento à violência. Entre elas, leis como a do Feminicídio, a recente Lei da Importunação Sexual e a Lei Maria da Penha, que é reconhecida internacionalmente como uma das melhores legislações do mundo no âmbito de proteção às mulheres.

Para especialistas, no entanto, essas políticas precisam ser melhor implementadas para que cheguem à erradicação de todas as etapas do ciclo da violência: o antes, com políticas educativas; o durante, na assistência de segurança diante de denúncias; e o depois, na rede de apoio.

"A gente entende esse fenômeno, bastante complexo e que está relacionado a questões culturais e estruturais da nossa sociedade. Ele exige políticas públicas de enfrentamento que ganhem maior efetividade, maior capilaridade para que o atendimento dessa vítima possa ser feito de forma mais efetiva", afirma Cristina Neme, consultora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que participou da análise da pesquisa.

Destrinchando melhor esses números, é perceptível que além do recorte de gênero - de mulheres que são agredidas e mortas unicamente pelo fato de serem mulheres - há também o recorte de raça e idade. A maior parte das vítimas são jovens negras. "Se a gente pensa em meninas, jovens negras que moram na periferia e todos os processos e as violências que elas vivenciam (falta de acesso a serviços básicos e negação de direitos), isso vai fazer com que elas tenham descrença no aparato institucional jurídico", explica Hayeska Costa, pesquisadora do Observatório da Violência contra a Mulher (Observem).

Há uma epidemia social a ser enfrentada: a cultura do machismo. A maioria dos crimes de violência contra a mulher ocorre em casa e em mais de 70% das vezes o agressor é conhecido. Faz parte da insólita rotina dessas vítimas ter o lar como local de sofrimento. A pesquisa do Fórum traz outro percentual grave que é da subnotificação. Mais de 50% das mulheres agredidas não buscam ajuda, seja das instituições de proteção, seja da família.

O enfrentamento da violência é uma tarefa de toda a sociedade, é o que ensina Jeritza Braga Lopes, Supervisora do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Ceará. Este dia, lembra que o fortalecimento deve ser uma busca constante.
(nline)Do O Povo O

domingo, 3 de março de 2019

Março terá dois feriados no Ceará além do Carnaval

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O mês de março começa já com o Carnaval, que não é feriado oficial, embora muita gente tenha quatro ou até cinco dias de descanso ou folia. Além disso, o mês reserva mais dois feriados no Estado.

Duas semanas após o Carnaval, comemora-se o Dia de São José, padroeiro do Ceará. A data cai numa terça-feira, 19 de março. O dia do padroeiro não é feriado estadual, mas sim municipal, tanto em Fortaleza quanto em diversos outros municípios. Além disso, há cidades nas quais não há legislação determinando feriado, mas há folga pela tradição.

Já no fim de semana seguinte, o cearense terá um feriadão, em 25 de março, uma segunda-feira. Trata-se da Data Magna do Estado, que marca o dia em que a escravidão foi abolida no Ceará. A data que conferiu ao Estado o pioneirismo no Brasil completa 135 anos em 2019.

Com isso, no intervalo de sete dias, serão quatro de descanso - os feriados de 19 e 25, além do sábado e do domingo.

Ponto facultativo

Embora o Carnaval não seja feriado por lei, o governador Camilo Santana (PT) decretou ponto facultativo em órgãos e entidades do Estado do Ceará durante todo o expediente dos dias 4 e 5 deste mês, retornando ao trabalho às 13 horas da próxima quarta-feira, 6, Quarta-Feira de Cinzas. (Do O Povo Online)




sexta-feira, 1 de março de 2019

Carnaval terá nebulosidade variável com chuvas isoladas no litoral, Ibiapaba e Maciço de Baturité


A previsão do tempo para o Ceará durante o feriado prolongado de Carnaval é de nebulosidade variável com chuvas isoladas na faixa litorânea, na Ibiapaba e no Maciço de Baturité. Nas demais áreas, não estão descartadas precipitações, porém, o céu ficará predominantemente nublado.

De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as chuvas previstas para o litoral, incluindo Fortaleza, devem se concentrar entra a madrugada e o período da manhã. Comportamento será semelhante nas regiões vizinhas com cenário favorável às precipitações.

Neste momento, a avaliação dos meteorologistas da Funceme indica que as chuvas previstas estão associadas, principalmente, à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que encontra-se próxima à costa norte do Nordeste. O cenário desfavorável para ocorrência de chuvas no centro-sul do Ceará, como no Cariri, se deve ao posicionamento do Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN).

O centro deste sistema está sobre o leste do estado da Bahia e, nesta área, a subsidência do ar, que é o movimento de cima para baixo, inibe a formação e o crescimento das nuvens.

“Apesar da faixa litorânea estar mais favorável às chuvas, não estão descartadas precipitações nas demais áreas, como no centro-sul do Estado. Há possibilidade. Porém, nós observamos a ocorrência deste fenômeno [VCAN] e seu posicionamento, assim como seu deslocamento podem atrapalhar a ocorrência de chuvas”, reforça a meteorologista da Funceme Meiry Sakamoto.

Durante todo o feriadão, a Funceme está de plantão e realizará novas análises do cenário e, se preciso, realizará a atualização da previsão do tempo. Para acompanhar, basta acessar o site ou ainda obter detalhes por meio do aplicativo Funceme Tempo.

Para entender
Nebulosidade refere-se à fração do céu coberta pelas nuvens quando observado de uma localização em particular. Segundo as normas meteorológicas atuais, o céu é dividido em octas (entender como um círculo que pode ser separado em 8 partes, sendo cada uma delas um octa).

De acordo com o meteorologista Raul Fritz, uma condição prevista de céu parcialmente nublado, por exemplo, para um observador à superfície, é aquela para a qual no mínimo a metade (50%, ou 4 octas) até perto de 75% (6 octas) da área do céu, sobre o observador, se encontrará nublada, e sem previsão de precipitação, no período da previsão, conforme normas usadas na meteorologia.

Na previsão indicada para o feriado, que é de nebulosidade variável com chuvas isoladas, significa que, para o período de validade da previsão o céu deverá se apresentar com cobertura variada de nuvens, ou seja, a fração de céu encoberta por nuvens será variável (não constante), e com chuvas (mais de 20% (1/5) até 50% (metade) da área sob previsão). (Da Ascom)

Prognóstico da Funceme indica maior probabilidade de chuva em torno da normalidade no trimestre de março a maio de 2019



O prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) para o período chuvoso de março a maio de 2019 indica 40% de probabilidade de chuvas em torno da normal climatológica, 35% para a categoria abaixo da média e 25% acima dela. Os dados foram divulgados na tarde desta quinta-feira, 28.

Não se trata de uma atualização do primeiro prognóstico de janeiro, pois o período de previsão é diferente. Para chegar aos resultados, foi realizada uma análise dos campos atmosféricos e oceânicos de grande escala (vento em superfície e em altitude, pressão ao nível do mar, temperatura da superfície do mar, entre outros) e dos resultados de modelos numéricos globais e regionais e de modelos estatísticos de diversas instituições de meteorologia do Brasil e do exterior, além da própria Funceme.

O atual cenário do campo de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) mostra, no oceano Pacífico equatorial, índices positivos, caracterizando um El Niño de fraca intensidade. Já no oceano Atlântico tropical observam-se áreas com anomalia de TSM em torno da média na bacia norte e ligeiramente acima da média (até +1ºC) na bacia sul, configurando um padrão similar ao de um dipolo do Atlântico tropical fracamente negativo.

De acordo com a meteorologista da Funceme Meiry Sakamoto, os desvios percentuais no centro-norte do Estado, principalmente na faixa litorânea, tendem a ser maiores do que os observados no centro-sul, conforme já havia sido indicado no primeiro prognóstico deste ano.

“A tendência é parecida das duas previsões, apontando maior probabilidade de que as chuvas no trimestre fiquem torno da média no Ceará. O atual padrão no oceano Atlântico indica condição favorável para o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de chuvas durante a quadra chuvosa, sobre o norte da região Nordeste. Além disto, ressalta-se tendência de redução das precipitações ao longo da estação chuvosa”, explica a pesquisadora.

Balanço

Em fevereiro, primeiro mês da quadra chuvosa, balanço parcial indica chuvas acima da média para o Estado como um todo. Até esta quinta, o observado é de 180,8 milímetros, o que representa 52,4% acima da média histórica. Quanto às macrorregiões, os litorais de Fortaleza e Norte registraram as maiores médias com 274,3 mm e 270,9 mm, respectivamente, o que representa desvios positivos de 105,2% e 77,7%. Na região do Cariri, por outro lado, o volume acumulado foi de apenas 109,8 mm, correspondendo a um desvio de -30,4%.

(Do Repórter Ceará)