quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Datafolha: Bolsonaro lidera seguido por Marina, no cenário sem Lula


A primeira pesquisa Datafolha após o início da campanha mostra o ex-presidente Lula (PT) na liderança da disputa presidencial com 39% das intenções de voto. Preso e condenado em segunda instância por corrupção, a candidatura de Lula dificilmente deve ser habilitada em função da Lei da Ficha Limpa. No cenário mais provável, com Lula sendo substituído pelo ex-prefeito Fernando Haddad, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) lidera com 22% das intenções de voto.

A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo, e divulgada na madrugada desta quarta-feira. Veja os números da pesquisa de acordo com cada cenário:

Com Lula candidato:
Lula (PT) – 39%
Jair Bolsonaro (PSL) – 19%
Marina Silva (Rede – 8%
Geraldo Alckmin (PSDB) -6%
Ciro Gomes (PDT) – 5%
Álvaro Dias (Podemos) – 3%
João Amoêdo (Novo) – 2%
Henrique Meirelles (MDB) – 1%
Guilherme Boulos (PSOL) – 1%
Cabo Daciolo (Patriota) – 1%
Vera (PSTU) – 1%
João Goulart (PPL) e Eymael (DC) – 0
Brancos e nulos – 11%
Não sabe – 3%

Cenário Haddad no lugar de Lula
Jair Bolsonaro (PSL) – 22%
Marina Silva (Rede – 16%
Ciro Gomes (PDT) – 10%
Geraldo Alckmin (PSDB) -9%
Álvaro Dias (Podemos) – 4%
Fernando Haddad (PT) – 4%
João Amoêdo (Novo) – 2%
Henrique Meirelles (MDB) – 2%
Guilherme Boulos (PSOL) – 1%
Cabo Daciolo (Patriota) – 1%
Vera (PSTU) – 1%
João Goulart (PPL) – 1%
Eymael (DC) – 0
Brancos e nulos – 22%
Não sabe – 6%

Variação da intenção de votos no cenário sem Lula
Brancos e nulos +11%
Marina Silva (Rede +8%
Ciro Gomes (PDT) +5%
Fernando Haddad (PT) +4%
Jair Bolsonaro (PSL) +3%
Geraldo Alckmin (PSDB) +3%
Não sabe +3%
Álvaro Dias (Podemos) +1%
Henrique Meirelles (MDB) +1%
João Goulart (PPL) +1%
João Amoêdo (Novo) 0%
Guilherme Boulos (PSOL) 0%
Cabo Daciolo (Patriota) 0%
Vera (PSTU) 0%
Eymael (DC) – 0

O resultado é semelhante ao da pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo divulgada na última segunda-feira (20), mas traz um cenário mais confortável para Marina Silva, que abre seis pontos de vantagem sobre Ciro Gomes, fora da margem de erro.

Na pesquisa Ibope, no cenário sem Lula, Bolsonaro lidera com 20% das intenções de voto. Marina Silva possui 12%, contra 9% de Ciro. Alckmin vem logo atrás, com 7%. Como a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, isso significa que Marina está tecnicamente empatada com Ciro. O pedetista, por sua vez, também está tecnicamente empatado com Alckmin.

No Ibope, Haddad também aparece com 4% das intenções de voto. Nulos e brancos somam 29% e indecisos, 9%. Ou seja, a taxa de não-voto chega a 38%, ao passo que no Datafolha é de 28%.

No cenário com o ex-presidente, Lula lidera com 37% das intenções de voto. Nesta hipótese, Bolsonaro teria 18%, Marina, 6%; enquanto Ciro e Alckmin estariam numericamente empatados com 5%.

Uma das principais diferença entre as duas pesquisas diz respeito ao tamanho da amostra. O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 313 municípios, entre 17 e 19 de agosto. Já o Datafolha pesquisou uma amostra bem maior: 8.433 entrevistas, quantidade de questionários muito acima do que normalmente é aplicado.

A pesquisa Datafolha foi aplicada em 314 municípios entre segunda e terça-feira (20 e 21/8). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE com o número BR-04023/2018. (Do Blog Política - O Povo)

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Ceará tem 26 políticos milionários candidatos à reeleição em 2018 S



Entre as maiores fortunas estão o senador Eunício Oliveira e o deputado Adail Carneiro; novos candidatos também têm patrimônios milionários, como Eduardo Girão.
Entre os políticos com cargos de governador, senador, deputado federal ou estadual candidatos à reeleição em 2018 no Ceará, 26 têm patrimônios milionários declarados à Justiça Eleitoral. A maior soma de bens é do senador Eunício Oliveira: R$ 89,2 milhões, que ultrapassa o total de bens de todos os seus adversários juntos. A relação entre poder econômico e poder político pode ser crucial nas chances de vencer uma eleição, pontua especialista.

Ao Governo do Ceará, o candidato à reeleição Camilo Santana (PDT) aumentou seu patrimônio de R$ 534.576,65 em 2014, para R$ 795.403,25 em 2018. Nenhum de seus atuais oponentes ocupava cargo público. No Senado, Eunício Oliveira também é o único que busca reeleição.

O detentor do maior patrimônio entre os atuais políticos cearenses aumentou seus ganhos em 147% desde que foi eleito para o Senado, em 2010, passando de R$ 36,7 milhões para R$ 89,2 milhões. Em 2014, quando disputou o Governo do Estado, o patrimônio era ainda maior: R$ 99 milhões.

No Ceará, outros milionários que não postularam cargos públicos em 2014 estão disputando em 2018. São eles o candidato ao Governo General Theóphilo (PSDB), cujo patrimônio soma R$ 1,2 milhão; os candidatos ao Senado Bardawil (Podemos), com R$ 2,2 milhões; Cid Gomes (PDT), com R$ 1,5 milhão; e Eduardo Girão, R$ 36 milhões – o segundo maior patrimônio.

Entre os deputados federais, são milionários Adail Carneiro (Podemos), R$ 13,1 mi; André Figueiredo (PDT), R$ 4,1 mi; Danilo Forte (PSDB), R$ 2,8 mi; Genecias Noronha (SD), R$ 18,8 mi; Leônidas Cristino (PDT), R$ 1,6 mi; Macedao (PP), R$ 17,9 mi; e Moses Rodrigues (MDB), R$ 3,2 mi. Um deles deixou de ser milionário nos últimos 4 anos, Aníbal Gomes (DEM), cujo patrimônio reduziu de R$ 2,8 mi para R$ 685 mil.

Em âmbito estadual, são milionários os deputados Agenor Neto (MDB), R$ 1,8 mi; Antonio Granja (PDT), 1,09 mi; Audic Mota (PSB), R$ 1,3 milhão; Bruno Gonçalves (Patriota), R$ 1,1 mi; Dr. Sarto (PDT), R$ 2,1 mi; Ely Aguiar (DC), R$ 1,07 mi; Evandro Leitão (PDT), R$ 1,3 mi; Fernanda Pessoa (PSDB), R$ 1,9 mi; Gony Arruda (PP), R$ 2,7 mi; Heitor Férrer (SD), R$ 2,06 mi; Jeová Mota (PDT), R$ 1,3 mi; Leonardo Araújo (MDB), R$ 2,5 mi; Roberto Mesquita (Pros), R$ 6,1 mi; Sérgio Aguiar (Pros), R$ 1,3 mi; Walter Cavalcante (MDB), R$ 1,03 mi e Zezinho Albuquerque (PDT), R$ 1,8 mi.

Outros dois deputados estaduais que vão concorrer a deputado federal também entrão na lista: Rachel Marques (PT), R$ 1,4 mi; e Robério Monteiro (PDT), R$ 3,3 mi.
Poder político e econômico

Na avaliação da cientista política Maria do Socorro Braga, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), quanto maior o poder aquisitivo, maior as chances de um candidato ser eleito e influenciar a eleição de aliados.

Ela ressalta que a influência econômica se reflete na aproximação com outros partidos para aumentar o tempo de TV, na qualidade dos recursos publicitários e na possibilidade de formar equipe de trabalho em torno da candidatura. “No somatório de como isso chega lá na ponta, que é o eleitor, pode afetar as percepções do eleitorado e pode vir a ser um dos principais fatores na resolução desse voto”, pontua.

Segundo a pesquisadora, a expectativa para as eleições de 2018 é de um aumento na taxa de reeleição, “porque nesse contexto deve prevalecer o candidato que já tem uma trajetória política e recursos de diferente natureza”, destaca.

“Era de se esperar que esse uso do capital econômico fosse menor numa eleição em que o capital privado está proibido, mas temos as doações individuais. Então, o candidato, individualmente, pode se utilizar dos recursos que tem para favorecê-lo”

Para Maria do Socorro, as relações deveriam ser mais equilibradas para garantir um mínimo de igualdade nas disputas. Em 2018, a Justiça Eleitoral determinou um teto de gastos menor que nos últimos anos para os candidatos, mas nem todos têm a mesma capacidade de arrecadação.

No pleito atual, o máximo gasto deve ser de R$ 9,1 milhões para o Governo, R$ 3,1 milhões para o Senado, R$ 2,5 milhões paa deputado federal e R$ 1 milhão para estadual.

“O que acontece muitas vezes é que maior parte dos eleitores não tem essa informação sobre o poder aquisitivo desses políticos. Em suas atividades, nas diferentes áreas em que ele atua, isso não é resultado só de salário, mas também de benefícios que ele ganha ao longo da carreira representando os interesses de diferentes grupos”, ressalta a especialista.

Confira o crescimento do patrimônios dos candidatos à reeleição:

Caminhão tomba e deixa duas pessoas feridas entre Quixelô e Solonópole


Um caminhão capotou na manhã deste sábado (18), na estrada que fica entre os municípios de Quixelô e Solonópole, no Centro-Sul do Ceará. Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas estavam no caminhão.

O motorista, José Edivan Souza de Oliveira, de 31 anos e o ajudante Francisco Reniel Pereira de Souza. Eles ficaram presos nas ferragens, mas foram retirados e encaminhados para o Hospital Regional de Iguatu distante 25 quilômetros do local do acidente.

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE-CE) realiza a liberação da via e administração do trânsito. (Do G1 Ceará)

Pesquisa da CNT/MDA mostra Lula com 37,3%, Jair Bolsonaro com 18,8% e Marina com 5,6%




Nova pesquisa da CNT/MDA divulgada na manhã desta segunda-feira (20), com índices de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018, mostra Lula (PT) à frente dos demais candidatos, com 37,3% dos votos. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 18,8% e Marina Silva (Rede) com 5,6%.

O percentual de indecisos é de 8,8% e o dos que disseram que votarão nulo ou em branco é de 14,3%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de agosto de 2018 e ouviu 2.002 eleitores, em 137 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número BR-09086/2018. (Do GaúchaZH)

sábado, 18 de agosto de 2018

Comitê da ONU: Lula tem direito de fazer campanha e disputar eleição.

O Comitê de Direitos Humanos da ONU afirmou nesta sexta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso por corrupção e lavagem de dinheiro, deveria ser autorizado a fazer campanha e disputar as eleições até que seus recursos legais sejam totalmente examinados.
Este comitê, constituído por peritos independentes e especialistas em direitos civis e políticos, deliberou sobre um pedido urgente apresentado pelos advogados de Lula em 27 de julho.
Em uma breve declaração, o comitê “pede ao Brasil que tome todas as medidas necessárias para garantir que Lula (…) possa exercer seus direitos políticos enquanto estiver na prisão, como candidato nas eleições presidenciais”, incluindo ter acesso à imprensa.
O nome técnico para este pedido é “medida provisória” (“interim measures”) e está relacionado a uma reclamação individual que ainda está sob análise do Comitê.
Esta decisão não significa que o Comitê tenha encontrado algum tipo de violação ainda – é uma medida urgente para preservar os direitos de Lula, já que o caso aguarda consideração de mérito, o que acontecerá no próximo ano.
Os especialistas indicam que Lula só poderá ser desqualificado uma vez “que todos os recursos pendentes sejam completados em um procedimento justo e que sua condenação seja final”.
O Comitê, que tem sede em Genebra, é responsável pelo monitoramento das violações do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, bem como por um texto suplementar chamado Protocolo Facultativo.
Como o Brasil ratificou ambos os textos, é tecnicamente obrigado a cumprir as conclusões desse comitê.
Um membro do comitê, Olivier de Frouville, disse à AFP que os advogados de Lula pediram uma ação urgente em três questões: que ele seja imediatamente libertado, que ele tenha acesso à mídia e ao seu partido político, e que se permita que ele participe das eleições. O comitê rejeitou a primeira petição, mas validou as outras duas.
Embora esta informação tenha sido proporcionada pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU, trata-se apenas de uma decisão do Comitê de Direitos Humanos.
Fonte: O Povo Online.
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