quarta-feira, 2 de julho de 2014

Invasor profissional" é preso por fingir ser cadeirante na BA



O homem que invadiu o gramado da Arena Fonte Nova aos 19min do primeiro tempo da partida entre Bélgica e Estados Unidos, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, ja é velho conhecido. Trata-se do italiano Mario Ferri, famoso por já ter invadido várias partidas do campeonato de seu país com uma camisa do Super-Homem, como a usada nesta terça-feira. Ele também entrou no campo durante a semifinal entre Espanha e Alemanha do último Mundial, em 2010, na África do Sul. Desta vez, porém, a história não acabou bem para ele.

Ferri foi indiciado por estelionato por ter se passado por cadeirante para ficar mais próximo do gramado e, assim, ter mais chances de fazer sua invasão. O italiano foi preso e encaminhado a um juiz em Salvador, que deve determinar fiança para soltá-lo. A Polícia Federal também foi notificada, o que deve significar o fim da Copa para o "Super-Homem".

Nesta terça, as mensagens na camisa de Ferri foram "salvem as crianças da favela" e "Ciro vive" - uma referência a Ciro Esposito, um torcedor do Napoli que morreu ao ser baleado em conflito com ultras da Lazio. Já no Campeonato Italiano, ele costumava entrar no campo com mensagens pedindo a convocação do atacante Antonio Cassano à seleção.

O curioso foi que Ferri passou quase um minuto inteiro correndo pelo gramado sem ser incomodado pela segurança. Só depois de ter batido na mão de Eden Hazard e recebido um abraço de Kevin De Bruyne é que o invasor foi retirado de campo por cinco funcionários. Quem não gostou nada do episódio foi o técnico dos Estados Unidos, o alemão Jürgen Klinsmann, que balançou a cabeça sem ser comovido pelas mensagens de Mario.

Em campo, o jogo tomou proporções emocionantes na prorrogação e terminou com a vitória belga por 2 a 1. A equipe europeia vai enfrentar a Argentina nas quartas de final.





Entrevistado pelo Sportv após o encerramento da partida entre Bélgica e Estados Unidos nas oitavas de final, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, comentou o incidente. "O que é triste é que temos trabalhado para dar acesso a pessoas com necessidades especiais e esta pessoa está trabalhando contra tudo isso, é o pior exemplo, está indo contra tudo que fazemos. Ele é uma vergonha para todos que estão sentados", criticou o dirigente.

Fonte: Terra

Brasil bate recorde em homicídios e fica em sétimo lugar entre 100 países


Foto: Ilustrativa  
Entre 2002 e 2012, houve crescimento dos homicídios em 20 das 27 unidades da Federação.
A cada dia, 154 pessoas morreram, em média, vítimas de homicídio no Brasil, em 2012. Ao todo, foram 56.337 pessoas que perderam a vida assassinadas, 7% a mais do que em 2011. Os dados são do Mapa da Violência 2014, que mostra um crescimento de 13,4% de registros desse tipo de morte em comparação com o número obtido em 2002. O percentual é um pouco maior que o de crescimento da população total do país: 11,1%.
As principais vítimas são jovens do sexo masculino e negros. Ao todo, foram vítimas desse tipo de morte 30.072 jovens, com idade entre 15 e 29 anos. O número representa 53,4% do total de homicídios do país. Também, desse total, 91,6% eram homens.
Os dados de 2012, último ano da série projetada pelo mapa, mostram ainda que, a partir dos 13 anos de idade, o percentual começa a crescer. Passa de quatro homicídios a cada 100 mil habitantes para 75, quando se chega aos 21 anos de idade.
Os homicídios também vitimam majoritariamente negros, isso é, pretos e pardos. Foram 41.127 negros mortos, em 2012, e 14.928 brancos. Considerando toda a década (2002 – 2012), houve “crescente seletividade social”, nos termos do relatório. Enquanto o número de assassinatos de brancos diminuiu, passando de 19.846, em 2002, para 14.928, em 2012, as vítimas negras aumentaram de 29.656 para 41.127, no mesmo período.
Ao todo, ao longo dessa década, morreram 556 mil pessoas vítimas de homicídio, “quantitativo que excede largamente o número de mortes da maioria dos conflitos armados registrados no mundo”, destaca o texto. Comparando 100 países que registraram taxa de homicídios, entre 2008 e 2012, para cada grupo de 100 mil habitantes, o estudo conclui que o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking dos analisados. Fica atrás de El Salvador, da Guatemala, de Trinidad e Tobago, da Colômbia, Venezuela e de Guadalupe.
O Brasil já ocupou posições piores no ranking. A situação foi amenizada tanto por políticas de enfrentamento à violência desenvolvidas internamente, que frearam o crescimento exponencial das mortes, quanto pelo fato de países, especialmente da América Central, estarem vivendo “uma eclosão de violência”. Sobre isso, o relatório destaca que mesmo os países com menores taxas da América Latina, quando comparados com os da Europa ou da Ásia, assumem posições intermediárias ou mesmo de violência elevada. Nesses continentes, segundo a pesquisa, os índices não chegam a 3 homicídios em 100 mil habitantes.
Entre as políticas desenvolvidas internamente, o estudo destaca a Campanha do Desarmamento e o Plano Nacional de Segurança Pública, em nível nacional, e ações em nível estadual, como as executadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, que geraram quedas nos índices de homicídio em meados dos anos 2000. A magnitude desses lugares pesou na redução dos índices e possibilitou a leve melhora na posição do país no ranking mundial.
Mesmo assim, a situação é preocupante, de acordo com o Mapa da Violência, que é baseado no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e em outros dados do Ministério da Saúde.
Entre 2002 e 2012, houve crescimento dos homicídios em 20 das 27 unidades da Federação. Sete delas tiveram crescimento explosivo: o Maranhão, Ceará, a Paraíba, o Pará, Amazonas e, especialmente - registra o estudo -, o Rio Grande do Norte e a Bahia. Nos dois últimos, as taxas de mortalidade juvenil devido a homicídios mais que triplicaram.
Nesse último ano, houve aumento das mortes, especialmente entre os jovens. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, ocorreram 56,5 homicídios por grupo de 100 mil jovens, em 2012.
Na década, as unidades que diminuíram as taxas foram: Mato Grosso, o Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pernambuco e, com mais intensidade, o Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas seis estados tiveram queda entre 2012 e 2011. Um deles, Pernambuco, diminuiu 6,8%. Os números, todavia, mostram o desafio: nesse estado, foram 73,8 homicídios a cada 100 mil jovens.

Homem acusado de arrombar e furtar residência em Quixeramobim é preso após ser flagrado pelo proprietário




A polícia prendeu um homem acusado de arrombar e furtar uma residência na cidade de Quixeramobim. O caso foi registrado por volta das 16h20min desta terça-feira, 01.

O caso aconteceu na Rua Dr. Antônio Pinto, bairro Duque de Caxias. Segundo informações da polícia o proprietário informou que ao chegar ao local flagrou um individuo dentro da residência onde tinha entrado pelo telhado e revirado os cômodos da casa. O mesmo ao observar a chegada do proprietário fugiu sem concluiu o ato criminoso. Pouco tempo depois a polícia conseguiu localizar o acusado que foi identificado como sendo o ex-presidiário Aguiar Junior Barros, 23 anos, o mesmo foi conduzido para a Delegacia de Policia Civil de Quixeramobim, onde segundo a polícia foi autuado no Art.155, &4º, Inciso I do CPB, e em seguida encaminhado a Cadeia Publica de Quixeramobim.

O Sertão é Notícia


 

Candidatura de Guimarães pode ‘rachar’ PT de Quixad

A decisão do governador Cid Gomes (PROS) em indicar o petista Camilo Santana para concorrer ao Governo do Estado, provocou uma onda de mudanças na base aliada.

Em Quixadá, o presidente do diretório municipal do PT, Ilário Marques, um dos principais incentivadores da candidatura do deputado José Guimarães (PT) ao Senado, agora poderá contar com dois petistas disputando voto na Terra dos Monólitos. Acontece que o médico, Odorico Monteiro, também será candidato a deputado federal e José Guimarães, que renunciou a candidatura de senador, tentará reeleição.

Odorico esteve nos últimos meses costurando apoio entre membros do PT quixadaense e muitos analistas políticos do município apontam um inevitável racha no partido, pois segundo informações, Ilário Marques pode declarar apoio à candidatura de Guimarães para Deputado Federal.

Pela 1ª vez na história, oito líderes de chaves chegam às quartas


Desde 1998, quando há oito grupos na Copa do Mundo, classificando apenas primeiro e segundo de cada chave, a Copa de 2014 foi a única em que todos os primeiros colocados de todos os grupos classificaram.
Em 1998, seis primeiros colocados se classificaram. A Nigéria e a Romênia, primeiras colocadas na primeira fase, ficaram de fora, perdendo suas vagas para Dinamarca e Croácia.
Na Copa de 2002, um recorde negativo para os primeiros colocados. Apenas metade deles se classificaram às quartas de final. México, Dinamarca, Suécia e Japão ficaram de fora. Os mexicanos perderam o clássico da Concacaf para os EUA, enquanto os dinamarqueses perderam para os ingleses. Já os suecos foram surpreendidos, na prorrogação, para Senegal. Por fim, os donos da casa, japoneses, caíram para a Turquia.
Em 2006, novamente, duas equipes primeiras colocadas na primeira fase caíram antes da hora. Suíça e Espanha foram as decepções, perdendo para Ucrânia e França. Os suíços, no entanto, caíram apenas nos pênaltis, enquanto os espanhóis perderam no tempo normal.
Em 2010, o tabu quase foi quebrado. No entanto, os Estados Unidos, líderes em sua chave, perderam para Gana na prorrogação e deram adeus ao Mundial mais cedo. Neste ano, todos os primeiros colocados classificaram-se às quartas.
Fonte: PLACAR