quarta-feira, 18 de junho de 2014

Por que o Fuleco anda sumido dos estádios? A Fifa tem os seus motivos

Quando Jérôme Valcke anunciou, em 2012, o tatu-bola como mascote da Copa, exaltou que o bicho, mais que um símbolo, representava o legado de “proteger a natureza”. Um ano e meio depois, a Fifa não destinou um centavo para preservá-lo. Coincidência ou não, o Fuleco anda sumido nos estádios da Copa e não apareceu nem mesmo na cerimônia de abertura do Mundial.
O líder da Associação Caatinga, organização não governamental que propôs o tatu-bola como mascote da Copa, diz que a Fifa tentou um acordo de última hora com grupos que defendem a preservação do animal, mas o valor oferecido era “uma proposta indecorosa”, segundo Rodrigo Castro. A bilionária entidade máxima do futebol, que teve um lucro de US$ 2,4 bilhões nos quatro anos de preparação da Copa 2014, encerrou as negociações depois que a ONG não aceitou os US$ 300 mil que ofereceu. E que seriam distribuídos em 10 anos.
A felicidade da escolha em setembro de 2012 se transformou em tristeza com as negativas da Fifa em ajudar o animal da caatinga, que é ameaçado de extinção. Com a presença de toda alta hierarquia da Fifa no Brasil nos últimos dias, inclusive Federico Addiechi, o chefe de responsabilidade social da entidade, veio uma proposta oficial após 16 meses de negociações.
“Eles ofereceram um trocado, um dinheiro que sobrou do programa de neutralização de emissão de carbono deles. Fizemos uma contraproposta e esperamos uma resposta até o apito final da Copa”, afirma Castro.
Segundo a Fifa, o valor oferecido foi de US$ 300 mil. Já a Associação Caatinga disse ter recebido uma proposta de R$ 300 mil. De qualquer forma, essas quantias seriam menores do que a colaboração de outros patrocinadores da ONG. O valor não teria impacto no programa de proteção do tatu bola.
Hoje em dia, por exemplo, não se sabe a população total desse tatu e a distribuição dela, e faltam muitos dados sobre seus hábitos. Até sua criação e reprodução em cativeiro são um desafio, afinal, nenhum exemplar da caatinga foi parar em um zoológico – só o mataco, o tatu-bola do cerrado, é visto em alguns zoos pelo mundo. Muita pesquisa e muito dinheiro são necessários para isso.
Na apresentação do Fuleco ao mundo há dois anos, Valcke disse que o tatu-bola era “perfeito” como mascote. “Um dos objetivos principais é usar a Copa como plataforma para comunicar a importância do meio ambiente e da ecologia”, disse à época o secretário-geral da Fifa. “Todos esperavam por uma arara. Mas o tatu-bola significa mais. Não é somente o símbolo de uma competição. Representa o legado, que é proteger a natureza.” A escolha do nome, uma mistura de “futebol” com “ecologia”, seria outra sinalização vinda de Zurique, sede do futebol mundial.
Porém, esse tal legado ecológico se soma a todas as outras frustrações do Mundial, desde a função de vários estádios até as obras de mobilidade urbana que ficaram no papel. Na imprensa internacional, principalmente a europeia e a brasileira, a promessa ambiental da Fifa repercutiu mal.
Nas redes sociais foram promovidos fóruns, campanhas e abaixo-assinados para que a organização da competição se comprometa com a salvação do mascote ameaçado de extinção do animal cujo habitat exclusivo é a caatinga nordestina, que hoje só tem protegido 1% de sua extensão original com reservas – o governo pernambucano prometeu criar um “Parque Estadual do Tatu-Bola” na região de Petrolina.
Por seu lado, a Fifa parece que  preferiu esconder o Fuleco durante a Copa do Mundo, e a maior prova disso foi a ausência dele na cerimônia de abertura da competição. Bonecos do mascote estão em estandes de patrocinadores do evento, como Visa e Coca-Cola, mas desapareceram das áreas capitaneadas por Joseph Blatter. “Nós estamos satisfeitos de fazer o mascote ser amado tanto no Brasil como no mundo todo”, disse Valcke em 2012. Mas a história não foi bem assim. A escolha do nome já gerou polêmica, pela sonoridade do nome, que gera facilmente trocadilhos e piadas.
A Fifa nega, no entanto, que esteja escondendo o mascote da Copa. A entidade afirma que ele tem sido exibido, sim, em todos os estádios, inclusive durante a abertura da Copa no Itaquerão e nas Fan Fest que estão sendo realizadas em todas as cidades sedes. A Fifa diz ainda que não houve nenhuma modificação nos critérios para exibição do Fuleco.
Durante a Copa das Confederações, em 2013, o mascote ganhou grande visibilidade, mas bonecos infláveis dele em Porto Alegre e em Brasília foram atacados e murchados em meio aos protestos contra os custos do Mundial de futebol. Para completar o esvaziamento de sentido dele, traficantes do Rio fizeram embalagens de maconha e cocaína. Surgiu o apelido “Fumeco” e sua “fuleconha”.
“Daqui a 40 anos, as pessoas vão lembrar dos jogos e do campeão da Copa, talvez até lembrem do mascote Fuleco. Mas nessa época o tatu-bola pode estar extinto, e as pessoas nem lembrarem dele”, sentencia Castro, que ainda tem esperança que até o fim da Copa a Fifa vai apresentar uma proposta melhor para as entidades ambientais.
Fonte: UOL

Maradona reclama após ser barrado no Maracanã: “má fé”


Mesmo com credencial de imprensa, Maradona assistiu estreia argentina no hotel Foto: Getty Images
Maior ídolo do futebol argentino, Diego Armando Maradona reclamou nesta terça-feira que foi impedido de entrar no Maracanã para ver ojogo do último domingo entre Argentina e Bósnia por “má fé” da organização.
“Não me deixavam entrar por nenhum lado. Uma coisa é não poder e outra coisa é que não te deixem. Quando há boa fé te deixam entrar, quando há má fé pode esquecer e voltar ao hotel, como nós fizemos”, disse Maradona.
O ex-jogador garantiu que tinha credenciamento de imprensa por seu trabalho como comentarista no programa “De zurda” (“De canhota”), transmitido pela emissora venezuelana “Telesur” e pela “TV Pública” argentina, mas mesmo assim não pôde entrar no estádio para ver a estreia da Argentina na Copa do Mundo.
Maradona detalhou que teve que voltar ao hotel junto com seu filho, Diego Fernando, de um ano, que usava a camiseta de Lionel Messi, para ver o jogo pela televisão.
O ex-jogador explicou que tinha esperança de ver a partida e reencontrar-se com a equipe que dirigiu no Mundial de 2010, na África do Sul, no qual caiu perante a Alemanhanas quartas de final.
“Contra a Bósnia era o primeiro jogo, depois da África do Sul, em que veria os rapazes, mas não pude fazer isso”, lamentou Maradona.
Além disso, Maradona aproveitou a entrevista para desmentir os rumores de que tem uma má relação com Messi: “alguém uma vez declarou que eu, ‘em off’, costumava dizer coisas de Messi, que o invejava, mas nada a ver. Não tenho tempo para invejar, só para amar”, assegurou.
Maradona falou ainda sobre a atuação da seleção argentina durante a partida de estreia e considerou que, se continuar jogando como fez na primeira metade do duelo contra a Bósnia, dificilmente conquistará o título.
“É preciso ver mais as equipes para tirar conclusões: Brasil, França, Holanda eEspanha não jogaram como campeões. A Argentina, pelo que vimos, também não. Gostaria de poder dizer o contrário. A equipe tem potencial, mas os outros também”, concluiu.
Terra 

Laura Keller, a ex-Mulher Múmia, se diverte com amigo em praia do Rio


Laura Keller, a ex-Mulher Múmia, se divertiu na Praia da Barra da Tijuca, no Rio. A atriz estava acompanhada de um amigo. Laura vive a stripper Luiziane em ”Pé na Cova”. Para a personagem, seus figurinos são ousadíssimos. Como o usado por ela durante uma gravação do programa.
Para manter esse  corpão, Laura aposta no crossfit.Com a prática da atividade, a atriz pulou do manequim 40 para o 38.
Ego

Dilma sanciona nesta quarta adicional de 30% para quem trabalha com moto


A presidente Dilma Rousseff sancionará nesta quarta-feira (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, lei que inclui a atividade de quem trabalha com motocicleta no rol de profissões consideradas perigosas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Com a sanção, os motociclistas terão direito a adicional de 30% sobre o salário por periculosidade. Segundo a Secretaria Geral da Presidência, a lei vai abranger as profissões de mototaxista, motoboy, motofrete e serviço comunitário de rua.
O texto a ser sancionado pela presidente Dilma deverá ser publicado na edição do “Diário Oficial da União” desta sexta (20) e vai especificar a partir de quando as regras passarão a valer.
O projeto foi aprovado pelo Senado em 28 de maio e garante os direitos a quem trabalha com motocicleta.
Atualmente, a CLT considera perigosas as atividades que “impliquem risco acentuado” ao trabalhador em virtude de exposição a produtos inflamáveis, explosíveis ou energia elétrica, além de seguranças pessoais ou de patrimônio.
Os profissionais que exercem atividades sujeitas a esses riscos também têm assegurado o direito ao adicional de periculosidade de 30%.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de mortes em acidentes de trânsito com motos no Brasil aumentou 263,5% entre 2001 e 2011. Segundo dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM),  foram 11.268 mortes no país em 2011 e 3.100 em 2001.
Fonte: G1

Uma em 5 mulheres se excita mais com sapato que com parceiro ?


Foto: Getty Images
O que lhe excita mais: um belo sapato novo ou o parceiro? Se respondeu sapato, saiba que não está sozinha. De acordo com pesquisa do ShoeBuy.com, essa é a realidade de uma em cinco mulheres e, no grupo das casadas, de uma em seis. Os dados são do jornal Daily Mail.
O levantamento contou com a opinião de 1 mil voluntárias entre 35 e 44 anos. Também constatou que metade mente sobre o preço do novo par de calçados e que uma em quatro não o tira do pé mesmo que seja muito desconfortável e cause dor.
Fora isso, cerca de 50% admitiram já ter julgado alguém baseadas em seus sapatos. Desse grupo, uma em duas contou ter julgado negativamente devido ao que a pessoa exibe nos pés.
Vale lembrar que, segundo estudo anterior, a mulher americana, em média, possui 17 pares de sapatos e admite usar regularmente apenas três deles.
Terra