domingo, 25 de maio de 2014

OS 10 MAIORES INIMIGOS DO MOTOCICLISTA

É comum encontrarmos em nosso dia a dia, pessoas tecendo fervorosas críticas ao uso da motocicleta, e estas são as mais diversas, começando pelo comportamento de alguns motociclistas, passando pelos custos hospitalares e chegando até as questões de segurança pública. 

Algumas esferas do Governo Federal têm se referido a estes acidentes como uma epidemia em nosso país. Mas, o que pouca gente sabe é que, apesar de muito ainda precisar ser feito, inúmeras ações em busca da harmonia no trânsito e pilotagem com segurança são realizadas em ao longo de todo território nacional. 

É verdade, também, que muito ainda precisa ser feito, pois, a grande maioria dos acidentes pode ser evitado se forem adotadas medidas muito simples pelos próprios usuários das motocicletas e se o sistemas de fiscalização de trânsito e segurança pública fossem mais efetivos. 

Para que sejam tomadas as medidas realmente capazes de produzir resultados, é necessário conhecer o problema. Por isto, proponho neste artigo uma reflexão sobre os maiores inimigos da moto, em termos de pilotagem segura. 

O grande inimigo do motociclista é a imprudência dos próprios usuários e motoristas que, segundo a última pesquisa realizada pela Dra. Júlia Greve, em conjunto à USP e Abraciclo, são responsáveis por 88% dos acidentes. 

Mas, imprudência é um termo relativamente genérico, portanto, vamos refletir sobre o que expõe o motociclista a maior fragilidade e, consequentemente, ao maior risco de acidentes. 

Auto confiança excessiva que resulta no “abuso” - É até natural que o ser humano passe a fazer de maneira "automática" tarefas que realiza com muita frequência, e isto acontece também no ato de pilotar motos.

Mas, independentemente da experiência e frequência com que se pilota, é fundamental manter a concentração e o senso de limites apurados quando estamos acelerando. 

É frequente observarmos jovens se expondo a riscos tão elevados quanto desnecessários. 

Falta de visão do poder público - Infelizmente, em algumas regiões do País, o poder público parece ignorar a existência de motocicletas. Mesmo nas maiores cidades brasileiras, onde a moto poderia perfeitamente ser considerada uma das alternativas aos problemas de mobilidade urbana, pouco se faz visando a segurança do motociclista. 

Um simples exemplo disto é o número baixíssimo de faixas exclusivas, a restrição em estacionamentos, que muitas vezes são da própria prefeitura, como acontece no Hospital das Clínicas, em São Paulo. 

Capacitação - Quem já realizou o CFC (Curso de Formação de Condutores) sabe. As regras e métodos utilizados atualmente são insuficientes para preparar o condutor para pilotar qualquer tipo de motocicleta. 

São ignorados fatores como velocidade, estradas, tipo de motocicleta, condução de garupa, entre outros. O resultado é que o cidadão é habilitado a pilotar qualquer moto em qualquer lugar e, quando isto acontece de fato, o risco é enorme. 

Uso de equipamentos de segurança - Infelizmente itens tão básicos como capacete, luvas, calçador e roupas minimamente seguras para o uso de motocicletas são ignorados pelos usuários. 

Manutenção das motos - Apesar do custo de manutenção da grande maioria das motos ser relativamente baixo, muitos motociclistas arriscam suas vidas, utilizando peças e equipamentos sem a mínima condição de segurança. 

Distração com músicas ou celular - Há pouco tempo atrás não era comum encontrar motociclistas utilizando fones de ouvidos ou mesmo falando ao celular durante a pilotagem. 

Estas atitudes são extremamente perigosas, pois além de tirar a atenção do piloto, também o impede de ouvir o que está acontecendo a sua volta, como o som de uma buzina ou mesmo a aproximação de outro veículo. 

Uso de drogas e álcool - A pesquisa realizada pela Dra. Julia Greve constatou que 21,7 dos condutores acidentados haviam feito uso de drogas e álcool. 

Pilotagem sem habilitação - Se o atual método de habilitação ainda está longe de ser o ideal, que dirá do risco de se pilotar sem habilitação. 

A mesma pesquisa revela que a ausência de habilitação está diretamente ligada à gravidade das lesões. 

Entre 300 vítimas de acidentes com entrada em hospital temos: 57 sem habilitação (entre estes, 67% sofreram lesões graves). 243 habilitados (entre estas, 43% sofreram lesões graves). 

Imprudência do motorista - De acordo com pesquisas, 49% dos acidentes de motos ocorrem por culpa de motoristas de outros veículos, entre estes, 88% são por imprudência. É preciso ter harmonia no trânsito, pois este é responsabilidade de todos. 

Formação de cidadãos preparados para o trânsito - O transito é uma realidade na nossa sociedade. De norte a sul do País, o tráfego de veículos é cada vez mais intenso, sendo assim, mais complexo e perigoso. 

Por que ainda não faz parte no plano de ensino das escolas primárias e secundárias, uma matéria que forme as crianças e jovens para esta realidade? 

Nossos jovens fazem 18 anos, correm para tirar sua habilitação e tentar provar que já são adultos. Ás vezes, nem chegam a ser! Até quando o poder público vai ignorar esta realidade? 

Se juntos refletirmos e cada um agir dentro daquilo que está ao seu alcance, poderemos fazer a diferença para um trânsito mais humanizado e menos violento. 

Por: Fernando Medeiros, diretor-executivo da Assohonda. [www.assohonda.org.br].

ACIDENTE: CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA É RESPONSÁVEL POR ANIMAL NA PISTA


A empresa responsável pela administração de rodovias deve garantir a segurança de quem utiliza a estrada, já que o motorista paga pedágio para ter boas condições. Esse foi o entendimento da 32ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo para condenar a Intervias a pagar indenização de R$ 60 mil a um usuário que atropelou um cavalo na pista. Parte do valor deverá ser paga pela seguradora do autor.
A vítima relatou que trafegava à noite na rodovia Vicente Botta (SP-215) quando se deparou com um cavalo e, sem conseguir desviar, provocou o acidente. O motorista teve o olho direito perfurado e perdeu totalmente a visão desse olho. Ele conseguiu decisão favorável em primeira instância, mas recorreu do valor por danos morais e estéticos, fixados a princípio em R$ 38.150.
Em sua defesa, a Intervias atribuiu a culpa do acidente ao dono do animal e disse que faz a manutenção da rodovia de maneira rigorosa. A empresa afirmou ainda que nem sequer houve omissão culposa de sua parte. Mesmo com os argumentos, o desembargador Francisco Occhiuto Júnior, relator do caso, avaliou que houve responsabilidade da ré.
“Sua conduta foi no mínimo negligente, já que, sabedora de outras invasões de animais, deveria fiscalizar de forma contínua a rodovia, para tentar evitar os acidentes”, disse o desembargador. “Ora, o usuário da estrada paga pelo pedágio, que é tarifa pela prestação dos serviços, de modo que o simples fato de ser a empresa concessionária de serviço público não a isenta da responsabilidade objetiva.” O julgamento teve votação unânime.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP.
Clique aqui para ler o acórdão.Apelação 0003811-91.2008.8.26.0129      

MOTO DE UMA SÓ RODA CHEGA AO MERCADO EM 2015

SÃO PAULO - Uma moto de uma roda apenas equipada com sistema eletrônico que ajuda o piloto a manter-se em equilíbrio foi lançada nos Estados Unidos.
A empresa Ryno Motors já está recebendo encomendas para fornecer o monociclo etétrico, que chega ao mercado no ano que vem.
O preço previsto nos Estados Unidos é de US$ 5.300, o equivalente a R$ 11,8 mil. O bagageiro custa mais US$ 170, ou R$ 380,00.
A moto de uma roda chamada Ryno lembra o veículo do personagem de quadrinhos Thor, criado por Johnny Hart, um homem das cavernas que usava um veículo de apenas uma roda de pedra e um eixo.

O Ryno é um intrigante avanço em relação a outro veículo lançado como uma revolução no transporte pessoal, o Segway, que ficou famoso quando o então presidente George W. Bush tentou dirigir um deles e quase caiu. Em 2010, o dono da Segway morreu em um acidente com o veículo.
Como o Segway, o Ryno tem um mecanismo de equilibro que compensa o centro de gravidade com movimentos automáticos da roda, impedindo que o motociclista caia.Versatilidade. O fundador da empresa, Chris Hoffmann, afirma que o Ryno é mais versátil que uma motocicleta comum, podendo passar por um hall de entrada e até entrar em elevadores, por ser elétrico e silencioso.
"Com ele eu posso entrar em um elevador, em um vagão de trem ou metrô e circular em qualquer lugar, como um pedestre", afirmou em entrevista à BBC.
A Ryno tem seus controles eletrônicos e mecânicos no centro de sua única roda de 260 milímetros, que gira em rolamentos e não em torno de um eixo tradicional.
O veículo tem dois motores elétricos para propulsão e equilíbrio, e um par de baterias que podem ser carregadas na tomada.
Acelerômetro. O cérebro da máquina é o seu sistema de balanceamento, que emprega um 'acelerômetro' e um trio de giroscópios de silício minúsculos para monitorar movimento para a frente e para trás, e manipular o sistema de acionamento do motor para manter o ciclo sob o cavaleiro durante a aceleração, cruzeiro, desaceleração e manobras.
O ciclo é controlado pelo movimento do corpo, como no Segway, e não pela torção do acelerador manual como nas motocicletas comuns.
Quando o piloto se inclina para a frente, a moto acelera. Quando ele inclina-se para trás, ela desacelera até parar.
O guidão tem uma alavanca de auxílio para a posição parar. O sistema de equilíbrio permite inclinação de até 15 graus para frente ou para trás (ré). Colocando mais peso nos pedais da esquerda ou direita o condutor escolhe a direção a seguir.
A velocidade máxima é de apenas 16 quilômetros por hora. O veículo tem um farol de LED, uma mola helicoidal sob o banco para suavizar o passeio e tomada para telefone celular ou outro equipamento eletrônico.

Veja a seguir vídeo demonstrativo:

GOVERNO GASTOU R$1,9 BILHÃO EM SEGURANÇA PARA COPA




O governo anunciou nesta sexta-feira que está preparado para qualquer situação durante a Copa do Mundo. Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Celso Amorim (Defesa) informaram que o governo gastou R$ 1,9 bilhão em segurança pública para o evento e que 37 mil militares, além de 100 mil agentes de segurança pública, atuarão durante o mundial. Cardozo disse ter informações de que as manifestações não terão a mesma dimensão das que arrebanharam mais de um milhão de pessoas às ruas em junho do ano passado. Sobre a possibilidade de greve das polícias, Cardozo disse achar improvável, mas que se ocorrer, há planos alternativos para que eventuais paralisações causem pane do sistema de segurança montado.

'Não temos do que nos envergonhar', diz Dilma sobre Copa


A presidente Dilma Rousseff compareceu neste sábado (24) ao congresso da União da Juventude Socialista (Foto: Priscilla Mendes / G1)

A presidente Dilma Rousseff defendeu neste sábado (24) os preparativos realizados pelo governo brasileiro para realização da Copa do Mundo, que terá início no próximo dia 12. Para ela, o evento é motivo de "orgulho" e nós, brasileiros, "não temos do que nos envergonhar".

Em discurso no 17º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS), em Brasília, Dilma não citou diretamente o ex-jogador Ronaldo, que em entrevista à agência "Reuters" na sexta-feira (23) disse que se sentiu envergonhado pelo modo como o Brasil se preparou para receber o torneio.

Após citar em sua fala dados positivos sobre o governo nos últimos anos, a presidente afirmou: "A Copa do Mundo se aproxima, tenho certeza que nosso país fará a Copa das Copas. Tenho certeza da nossa capacidade, do que fizemos. Tenho orgulho das nossas realizações, não temos do que nos envergonhar e não temos o complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues se referindo aos eternos pessimistas de sempre”, declarou a presidente.

À "Reuters", Ronaldo, que é membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, defendeu a realização do torneio, mas criticou a burocracia e os atrasos nas obras.

"E de repente chega aqui é essa burocracia toda, uma confusão, um disse me disse, são os atrasos. É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora", afirmou o ex-jogador.