quinta-feira, 26 de julho de 2012

Assassinos de jovem em Quixadá obrigam técnico em telecomunicações a fazer fuga


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Segundo informou a vítima os indivíduos ao lhe abordarem obrigaram que o mesmo desse fuga.
Um técnico em telecomunicaçõespassou momentos difíceis na noite dessa quarta-feira, 25, entre os municípios de Quixadá a Quixeramobim, isso devido ter em sua cabeça armas apontadas e ainda ter que dirigir para assassinos.
Na CE-060 denominada Rodovia do Algodão, nas proximidades do distrito de Uruquê, um motorista de uma ambulância ouviu vários disparos de arma de fogo. O mesmo acionou a Polícia Militar ao local onde localizou o Fiat Siena de placas HYO-1586 CE – Quixadá, abandonado as margens da rodovia, quando a patrulha realizava uma vistoria no veículo chegou ao local um técnico em telecomunicações de 44 anos de idade, o qual informou ser o proprietário do veículo e que ao chegar a sua residência foi abordado por dois indivíduos desconhecidos que o obrigaram a seguir em direção à cidade de Quixeramobim.
Segundo informou a vítima os indivíduos ao lhe abordarem obrigaram que o mesmo desse fuga, já que haviam matado um indivíduo em Quixadá e precisavam fugir. Disse ainda que ao chegar ao local onde o veículo foi encontrado mandaram que o mesmo parasse e fugiram tomando rumo ignorado. Informou também que ao tentar parar um motorista para pedir socorro os indivíduos passaram a atirar para cima para que o mesmo não fosse socorrido pelo motorista que tentava parar.
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Rua Brasílio Pinto, 1445, Combate
(88) 3445-1047
Fotos  Valmir

REBANHOS PODEM RECEBER ÁGUA DOS CARROS PIPAS
















Já chamado pelos pecuaristas como "pipa-boi", a medida vai amenizar os efeitos da seca na pecuária
Quixadá Pecuaristas do Ceará têm direito a um programa emergencial de abastecimento d´água para seus animais. A alternativa de assistência aos rebanhos em situação crítica de sobrevivência no semiárido acaba de chegar ao conhecimento do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboya.

Foi apresentada pelo coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Hélcio de Queiroz, no último encontro do Comitê Integrado de Combate à Seca. As reuniões são realizadas, semanalmente, em Fortaleza, para avaliar, discutir e aplicar estratégias de convívio em estiagem acentuada.

Conforme o oficial militar, titular da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), o Ceará está cadastrado junto ao Ministério da Integração Nacional para receber recursos destinados ao abastecimento de água para os animais em período de emergência. Resta, porém, os criadores oficializarem suas demandas de necessidades. O processo é similar ao abastecimento de água potável para humanos, o Operação Pipa.

Os interessados podem registrar a situação de seus rebanhos nas secretarias municipais de Agricultura e Pecuária. Outra alternativa é apresentar os relatórios à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA). "Até agora, nenhum Município do Ceará solicitou o abastecimento especial", disse o coordenador.

Os recursos, da ordem de R$ 10 milhões, foram liberados pelo Ministério, para o Governo do Ceará prestar assistência de água na seca. A verba será suficiente para atender às necessidades até fevereiro do próximo ano. A verba especial pode ser destinada ao abastecimento humano e também animal.

"Caberá ao Comitê de Combate à Seca definir suas prioridades e de qual forma haverá a distribuição", justificou o coordenador do Núcleo de Minimização de Desastres da Cedec, tenente Aluízio Freitas. O mesmo valor foi disponibilizado no mês passado para os outros Estados do Nordeste. "O objetivo é atender os Municípios não incluídos na Operação Pipa, coordenado pelo Exército Brasileiro", falou.

A opção é vista pelo representante da Faec como saída para manutenção dos animais. Agora está sendo levada ao conhecimento dos sindicatos patronais espalhados pelo Estado. Poderão articular associados e orientar as gestões municipais. A novidade deverá minimizar os efeitos da seca. Associada à venda de milho subsidiado pela Conab, vai atenuar os impactos. "Será um apoio a mais para pequenos pecuaristas, principalmente, para quem está enquadrado nos padrões da agricultura familiar", avalia Saboya.

Gargalos
Todavia, ele aponta outros três fatores como principais gargalos na pecuária do Estado. A burocracia para liberação dos recursos emergenciais de R$ 20 milhões para o Nordeste é o principal deles. Dos R$ 1,1 milhão disponibilizado a partir de maio para o Ceará, somente 20% chegaram aos pecuaristas. "As exigências são muitas. Quem precisa é obrigado a apresentar projeto, atestado de situação crítica, análise de capacidade de pagamento. As exigências são as mesmas dos períodos de bom inverno. Não há como atendê-las num período tão crítico".

Associado ao primeiro entrave está a necessidade de suspensão imediata das execuções financeiras acionadas pelas instituições oficiais de crédito. A cobrança está sendo feita exatamente no pior período para os criadores. As perdas no Estado por conta da seca são superiores aos 80%, reconhecidas pelos governos Estadual e Federal. Quem está inadimplente não tem acesso ao crédito emergencial disponibilizado pelo Governo Federal. "Como o produtor poderá saldar sua dívida, se ela surgiu em razão da seca?", questiona o presidente da Faec.

O terceiro ponto prejudicial está relacionado ao milho da Conab. Segundo Saboya, além do órgão federal exigir cadastro para os caminhoneiros, muitos deles preferem efetuar o transporte de soja do Mato Grosso e de Goiás para os portos de Santos e Paranaguá. Não retornam "batidos", sem carga, ao ponto de origem. O desinteresse está atrasando a entrega do insumo alimentar a ser transportados daquelas regiões para o Ceará. A Faec aguarda solução. "A Conab pretende regularizar a situação na próxima semana", pontua ele.

Proprietária da Fazenda Russinho, Antônia Araújo da Silva, mais conhecida por Bitonha, ainda não está sofrendo com a falta de ração para seus animais. Ela já demonstra preocupação, mas recebeu com surpresa e alegria a notícia do abastecimento através dos carros-pipa para animais. Ela possui 84 cabeças de gado e outros 87 ovinos.

O açude da fazenda está seco. O jeito foi recorrer a um poço profundo, mas não sabe quanto tempo a vazão vai aguentar. "Havendo possibilidade de fornecer água para o bichos, o sofrimento será menor. Afinal, a sede costuma castigar mais do que a fome. Um animal aguenta até três dias sem comida, mas sem água não passa de um", acrescentou.

O "pipa-boi", como alguns pequenos pecuaristas estão denominado o abastecimento emergencial para os rebanhos, já está se tornando o tema principal das rodas de conversa em sindicatos de trabalhadores rurais e secretárias Municipais do Interior, principalmente, onde a situação é mais grave. De acordo com o vice-presidente da Faec, Paulo Helder Braga, uma das regiões mais afetadas é o Sertão dos Inhamuns. O secretário de Defesa Civil de Crateús, Teobaldo Marques, concorda. Muitos criadores estão transferindo seus animais para o Piauí. Quem não tem essa opção, está vendendo para evitar prejuízos maiores.

A reportagem solicitou detalhes do "pipa-boi" junto ao Ministério da Integração. Até o encerramento desta edição, o pedido não foi atendido.

Mais informações:Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec)
Rua Oto de Alencar, 215
Fortaleza/CE
Telefone: (85) 3101.4571

ALEX PIMENTEL
COLABORADOR

Fotos   Valmir
COM INFORMAÇÕES DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE 

quarta-feira, 25 de julho de 2012


As Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) aceitaram, nesta quarta-feira, 25, denúncias contra sete prefeitos de cidades cearenses.
De acordo com o Ministério Público do Estado do Ceará, os problemas, que ocorreram em diferentes exercícios, incluiram dispensa de licitação, doações e contratações irregulares. Ainda segundo o MP/CE, os gestores teriam cometido crimes contra a administração pública.
 Foram constatadas irregularidades praticadas por Gilson José de Oliveira (Quixelô), Marcos Camelo Marques (Pires Ferreira), Araújo Marques Ferreira (Jijoca de Jericoacoara), Raimundo Melo Sampaio (Ipueiras), Eliene Leite Araújo Brasileiro (General Sampaio), José Edmilson Leite Barbosa (Caririaçu) e Francisco Joaquim Sampaio (Abaiara).

Confira a relação de denunciados, segundo o TJCE:

Gilson José de Oliveira – Acusado de, no ano 2000, contratar serviços no valor de R$ 45 mil sem o devido procedimento licitatório. Em defesa, o gestor argumentou que não houve conduta ilícita.

Marcos Camelo Marques – Foi denunciado por repassar, em 2004 e 2005, duodécimo à Câmara Municipal em valor superior ao estabelecido pela Constituição Federal. O prefeito defendeu inconsistência da denúncia.

Araújo Marques Ferreira - Efetuou, em 1997, a doação de materiais adquiridos com dinheiro público, como urnas funerárias, próteses dentárias, redes, óculos e material para recém-nascidos, totalizando o valor de R$ 6.909,00. Ele disse que a denúncia foi baseada em decisão do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que ainda não havia transitado em julgado. Também sustentou que cabe ao Legislativo julgar as contas do prefeito.

Raimundo Melo Sampaio - Em 2005, contratou irregularmente servidora pública. Em defesa, informou que a contratação foi temporária e que o ato obedeceu à Constituição.

Eliene Leite Araújo Brasileiro – Segundo a denúncia, deixou de prestar informações ao TCM acerca dos recursos recebidos pela Prefeitura em dezembro de 2008. Ela alegou que as contas foram apresentadas com 26 dias de atraso, mas não houve dolo, e a multa imposta na tomada de contas especial foi paga.

José Edmilson Leite Barbosa – Teria repassado, em 2006, R$ 659.768,00 à Câmara de Vereadores, mas a quantia correta, segundo a Promotoria de Justiça, seria R$ 689.286,77. O prefeito se manifestou pela improcedência da denúncia.

Francisco Joaquim Sampaio – No ano de 2004, o gestor não remeteu a prestação mensal de contas do município no prazo legal, não realizou licitação para locação de veículos e promoção de shows. Também descumpriu a Lei das Licitações quando da aquisição de combustível e na construção de açude. Além disso, é acusado de, em 1998, ter desviado recursos destinados a obras públicas, como pavimentação de ruas. Ele defendeu a improcedência da ação.
CRISANTO DIAS TEIXEIRA – Historiador – Jornalista e Radialista.
Fotos  Valmir


Valdomiro Gonçalves é um trabalhador rural de 77 anos que possui um tesouro que não tem mais nenhum valor. Durante anos, ele e a ex-mulher, que já faleceu, escondiam dinheiro dentro dos colchões, armários e gavetas da casa onde moravam, em uma fazenda em Conceição do Castelo, na região Sudoeste Serrana do Espírito Santo. A moeda mudou em 1994, mas por falta de informação eles não ficaram sabendo e perderam todo o dinheiro que tinham. Até hoje, Valdomiro encontra as notas de cruzeiro e cruzado em algum canto da casa. O economista Laudeir Frauches explica que guardar dinheiro assim é um grande erro e todo indivíduo tem a obrigação de fazer algum tipo de aplicação.

De acordo com o economista, especialista em finanças pessoais, essa mania de guardar dinheiro em casa começou no governo de Fernando Collor de Mello, na década de 90. O plano de recuperação da economia confiscava a poupança dos brasileiros. Por esse motivo, o casal ficou receoso em voltar à investir na caderneta de poupança e resolveram juntar tudo em casa.

“Eu não quis mais colocar o dinheiro no banco e guardei em casa mesmo. A minha ex-mulher colocava dinheiro em baixo das coisas, das gavetas, nos armários e dentro dos colchões. Certa vez, os vizinhos que sabiam que eu guardava o dinheiro disseram que o que eu tinha estava perdido por que a moeda estava desvalorizada e não valia mais nada. E eu não consegui passar o dinheiro para frente”, contou Valdomiro.

Para Laudeir Frauches, guardar dinheiro em casa é um grande erro. “Todo o indivíduo tem a obrigação de fazer aplicação. A pessoa não deve observar quanto ela vai ganhar, mas sim quanto vai pagar pelo investimento. Quem pega dinheiro e leva para o banco deve saber sobre as taxas de administração, acompanhar nos jornais quanto está a inflação e estar ciente que o governo também é sócio com o imposto de renda”, explicou.

O economista disse que a própria inflação devora o dinheiro e que a pessoa pode aplicar em empresas para ter lucros, comprar ações para ter dividendos, aplicar em um imóvel e alugá-lo. Frauches alerta que o dinheiro não pode ficar parado, disse que o importante é saber ser um bom aplicador para multiplicar o dinheiro para ter uma independência financeira na terceira idade e uma aposentadoria tranquila.

 “Em 18 anos de plano real, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tivemos mais de 300% de inflação. Atualmente os juros reais caíram mais do que nunca, e os indivíduos precisam conhecer as opções financeiras e saber que vão correr riscos”, alertou.
Depois de perder todo o dinheiro, o agricultor disse que aprendeu a lição. “Esse dinheiro que eu perdi tudinho, dava para comprar uma fazenda de mais ou menos 500 alqueires de terra. Isso eu nunca mais faço, de ficar prendendo dinheiro em casa. Dinheiro é para gastar”.


CRISANTO DIAS TEIXEIRA – HISTORIADOR – JORNALISTA E RADIALISTA.
Fotos  Valmir



Agentes da Polícia Federal cumpriram hoje, dia 25, na cidade de Iguatu, mandado de busca, apreensão e interdição na sede do Agente do Bem, no Bairro Prado. A determinação foi do juiz eleitoral de Iguatu, Josué de Souza Lima Jr. O objetivo é apurar denúncia de que o programa que foi suspenso por determinação judicial estaria funcionando de forma irregular.
Os agentes da Polícia Federal recolheram quatro computadores e documentação que estavam na sala do programa. A sala ficou interditada.
A secretária de Gestão, Célia Freitas, esclareceu que o programa Agente do Bem não estava em funcionamento. “Nós respeitamos a determinação judicial e o programa está suspenso”, disse. “A documentação apreendida vai comprovar isso. Os cadastros que foram realizados das famílias foram anteriores à decisão judicial. Essa denúncia é uma inverdade e estamos tranqüilos”.    
O Programa
O Programa Agente do Bem foi implantado em 2011 pela Prefeitura Municipal de Iguatu e tem por objetivo efetuar pagamento de conta de água e de luz para famílias em situação de extrema pobreza, segundo critérios sociais, econômicos e mediante determinadas contrapartidas. O Ministério Público Eleitoral, em Iguatu, considerou o programa eleitoreiro e solicitou a sua suspensão, que foi determinada pela Justiça Eleitoral em fevereiro passado.
CRISANTO DIAS TEIXERA – HISTORIADOR – JORNALISTA E RADIALISTA.
Fotos   valmir