Foto: Roberto Stuckert Filho |
Segundo Camilo Santana, a presidente “compreendeu” que as necessidades do Estado aumentaram nos últimos oito anos, enquanto houve “desequilíbrio” nos investimentos da União. “Há uma necessidade de termos mais recursos ou uma nova fonte de financiamento para a saúde”, afirma ele.
O governador sugere que, se aprovado, o imposto sobre grandes fortunas poderia ser uma fonte de verbas para a área. “Nós temos um subfinanciamento da saúde brasileira”, diz Camilo. Ele explica que o Ceará é o sétimo estado do País que mais aplica receita corrente líquida na saúde. Em contrapartida, a União contribuiu quatro vezes menos que o Estado em investimentos no setor.
Desde o início do ano,os problemas da saúde no Estado vêm se agravando. Denúncias de falta de insumos, longa espera por cirurgias e atendimentos nos corredores dos principais hospitais da rede pública têm sido constantes. Surtos de dengue e sarampo deixaram a situação ainda mais delicada. O drama no setor criou o cenário para a saída do secretário Carlile Lavor, no início de maio.
Camilo teve uma agenda cheia em Brasília, com reuniões com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e governadores do Nordeste, e encontros com os ministros Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Joaquim Levy (Fazenda).(Fonte: O POVO)
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