A CONFRARIA BIGODEANA
Bar do bigode - Filhos ilustres de quixeramobim - e outros nem tanto - costumam se reunir no bar do bigode, na cidade 2000, ponto que "nunca dá razão ao freguês"
POR FELIPE ARAUJO
felipearaujo@opovo.com.br
Ali não há mesuras nem salamaleques. Decididamente. A começar pelo letreiro ostensivo que recebe a clientela: “Aqui o freguês nunca tem razão!”. O horário de funcionamento também não é dos mais previsíveis: depende um tanto da animação do proprietário. “Quando dá, a gente abre”, Francelino Tavares explica, sem titubear. “O pessoal, às vezes, vem de outros cantos, já bebeu por aí, quando chega aqui tarde ainda quer ter razão, a gente tem que ficar com o bar aberto até não sei que horas. Não, comigo, não”.
Francelino é o famoso Bigode, que dá nome a um dos bares mais conhecidos da Cidade 2000. E que, apesar do “marketing” muito particular de seu negócio - ou por isso mesmo - não só se tornou muito popular como fidelizou sua clientela. Ao ponto de ter em torno de si uma sofisticada e intrépida fratria: a confraria bigodeana.
O grupo, formado em boa parte por filhos “ilustres” de Quixeramobim radicados em Fortaleza e que tem diretoria constituída, promove festas periódicas que são verdadeiras jornadas etílico-culturais no bairro, a exemplo do Natal e do Pré-Carnaval. Tudo em torno do Bar do Bigode, ou Bar do Bi-Bi, para os íntimos. “Aqui, frequenta do homicida ao ministro”, brinca um dos convivas.. “Esse bar não fica em Fortaleza, ele fica na Cidade 2000”, me explica outro mais apaixonado pelas cercanias.
Bigode não trabalha com comida, prefere “terceirizar” para o bar colado ao seu: o Bar do Nonato - que serve, diga-se, uma feijoada bem interessante. “Eu já vendi comida aqui, mas dá muito trabalho. Eu deixo com o meu colega aí do lado”, ele explica, apontado para o estabelecimento siamês . Coisas de um “marketeiro” que, pelo menos para os interesses da confraria, tem o melhor bar da Cidade. Da 2000 e de Fortaleza.
POR FELIPE ARAUJO
felipearaujo@opovo.com.br
Ali não há mesuras nem salamaleques. Decididamente. A começar pelo letreiro ostensivo que recebe a clientela: “Aqui o freguês nunca tem razão!”. O horário de funcionamento também não é dos mais previsíveis: depende um tanto da animação do proprietário. “Quando dá, a gente abre”, Francelino Tavares explica, sem titubear. “O pessoal, às vezes, vem de outros cantos, já bebeu por aí, quando chega aqui tarde ainda quer ter razão, a gente tem que ficar com o bar aberto até não sei que horas. Não, comigo, não”.
Francelino é o famoso Bigode, que dá nome a um dos bares mais conhecidos da Cidade 2000. E que, apesar do “marketing” muito particular de seu negócio - ou por isso mesmo - não só se tornou muito popular como fidelizou sua clientela. Ao ponto de ter em torno de si uma sofisticada e intrépida fratria: a confraria bigodeana.
O grupo, formado em boa parte por filhos “ilustres” de Quixeramobim radicados em Fortaleza e que tem diretoria constituída, promove festas periódicas que são verdadeiras jornadas etílico-culturais no bairro, a exemplo do Natal e do Pré-Carnaval. Tudo em torno do Bar do Bigode, ou Bar do Bi-Bi, para os íntimos. “Aqui, frequenta do homicida ao ministro”, brinca um dos convivas.. “Esse bar não fica em Fortaleza, ele fica na Cidade 2000”, me explica outro mais apaixonado pelas cercanias.
Bigode não trabalha com comida, prefere “terceirizar” para o bar colado ao seu: o Bar do Nonato - que serve, diga-se, uma feijoada bem interessante. “Eu já vendi comida aqui, mas dá muito trabalho. Eu deixo com o meu colega aí do lado”, ele explica, apontado para o estabelecimento siamês . Coisas de um “marketeiro” que, pelo menos para os interesses da confraria, tem o melhor bar da Cidade. Da 2000 e de Fortaleza.
Texto produzido no site do Jornal "O Povo"