Ocorreu que, em virtude das fortes chuvas que caíram na região no mês de abril, o açude Teotônio, localizado na comunidade de Cajazeiras, no então Distrito de Madalena, arrombou, trazendo grande volume de água para a Barragem de Quixeramobim.
Como consequência, a água “lavou” por cima da parede do reservatório. O espetáculo foi bonito, mas o município registrou diversos pontos de alagamentos, como na Praça Coronel João Paulino, nas ruas Presidente Vargas, 14 de Agosto e Cônego Aureliano Mota, e no Centro da Cidade. Na Ponte Metálica, a água quase alcançou o piso.
Conforme registro da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em abril de 1974, as chuvas em Quixeramobim alcançaram o volume total de 388.4 milímetros, ultrapassando a normalidade em 88,7%, que era de 205.8%.
Nesta terça-feira, a Barragem encontra-se, de acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), a 67 centímetros de atingir a cota de sangria. De ontem para hoje, o reservatório recebeu aporte de 14 cm, em virtude da precipitação de 43 mm que banhou a cidade nas últimas 24 horas. (Do Repórter Ceará)