domingo, 9 de junho de 2019

Prefeito e vereadores querem estender o mandato até 2022

A unificação das eleições municipais, estaduais e federais está em pauta no Congresso, com o objetivo de economizar recursos gastos a cada dois anos. Dentre as opções para a concomitância de gestões, prefeitos e vereadores cearenses defendem a prorrogação dos atuais mandatos, para que em 2022 possam ser eleitos para todos os cargos — de prefeito a presidente. Parlamentares, contudo, consideram que a proposta tem pouca perspectiva de ser aprovada.

Em encontro entre prefeitos e vereadores de municípios cearenses e a bancada federal ontem, o tema foi um das discussões centrais, contando com a presença do relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Valtenir Pereira (MDB-MT).

A unificação de mandatos, explica o presidente da Associação de Municípios do Ceará (Aprece), Nilson Diniz, será positiva para a convergência de planejamentos das gestões municipais e estaduais. "Há sempre uma discussão negativa sobre ter que prorrogar. O importante é que a gente possa pensar no futuro onde os programas plurianuais pudessem coincidir e pudessem se somar", afirma.

Guto Mota, presidente da União de Vereadores do Ceará, destaca a economia que deverá ser gerada caso as eleições ocorram apenas a cada quatro anos. Valtenir Pereira concorda e explica que dentre as três alternativas para a unificação das eleições — eleição em 2020 para um mandato tampão; eleição em 2020 para um mandato de seis anos ou prorrogação dos mandatos municipais atuais —, a economia na última opção será significativa, ao contrário das anteriores. (Do O Povo Online)