quinta-feira, 21 de julho de 2016
Ceará tem 129 casos de microcefalia confirmados; 10 bebês morreram
O Ceará já tem 129 casos de microcefalia confirmados até esta terça-feira (19), de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Do total de casos confirmados, em 20 foi comprovado a relação com o vírus Zika. Em 10 bebês mortos houve identificação do vírus Zika em tecido fetal. Outras 15 mortes estão sendo investigadas.
O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil chegou a 1.709, de acordo com o Ministério da Saúde. Ao todo, foram 8.571 notificações desde o início das investigações, em 22 de outubro de 2015, até 16 de julho deste ano, com 102 mortes.
Desde outubro, houve 354 notificações de mortes por microcefalia ou outras alterações no sistema nervoso central durante a gestação ou após o parto. Deste total, 102 óbitos foram confirmados para microcefalia e alterações do sistema nervoso central, 60 foram descartados e 192 continuam sob investigação.
O estado com maior número de casos confirmados ainda é Pernambuco, com 371 casos, seguido da Bahia, com 277, e da Paraíba, com 148. Transmissor do vírus da zika, que pode causar a microcefalia, o Aedes Aegypti é também vetor da dengue, febre chikungunya, febre amarela e síndrome de Guilain Barré. (Do G1-CE)
O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil chegou a 1.709, de acordo com o Ministério da Saúde. Ao todo, foram 8.571 notificações desde o início das investigações, em 22 de outubro de 2015, até 16 de julho deste ano, com 102 mortes.
Desde outubro, houve 354 notificações de mortes por microcefalia ou outras alterações no sistema nervoso central durante a gestação ou após o parto. Deste total, 102 óbitos foram confirmados para microcefalia e alterações do sistema nervoso central, 60 foram descartados e 192 continuam sob investigação.
O estado com maior número de casos confirmados ainda é Pernambuco, com 371 casos, seguido da Bahia, com 277, e da Paraíba, com 148. Transmissor do vírus da zika, que pode causar a microcefalia, o Aedes Aegypti é também vetor da dengue, febre chikungunya, febre amarela e síndrome de Guilain Barré. (Do G1-CE)
Traficantes teriam lavado dinheiro no Minha Casa Minha Vida
Alguns dos traficantes de drogas e armas, denunciados pelo Ministério Público Federal na Operação Cardume, teriam lavado dinheiro sujo do crime investindo até na construção de casas do programa federal Minha Casa Minha Vida. A informação é parte da delação premiada de Lindoberto Silva de Castro.
O delator, segundo investigação e testemunho do delegado federal Janderlyer Gomes de Lima à 11ª Vara Federal de Fortaleza, é um dos líderes de um “consórcio” de pelo menos cinco quadrilhas do Ceará que atuavam no tráfico de maconha, cocaína, crack e armas. Mercadorias compradas, principalmente, na Bolívia e no Paraguai, que movimentavam milhões em São Paulo, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Portugal e Itália.
Segundo Lindoberto de Castro, a lavagem do dinheiro do tráfico passava também pelos serviços de uma construtora que pertencia a outro traficante investigado na Operação Cardume. Sem detalhar, o preso afirmou que a empresa era responsável pelo fornecimento de cimento para o Minha Casa Minha Vida.
Na delação, Lindoberto revela que adquiriu, com o dinheiro do tráfico, pelo menos “20 veículos entre carros. Porém, teria perdido após sua prisão em 2012”. Dois deles, um Corola e um Ethios, teriam sido negociados para pagar a dívida da compra de “uma carreta”.
Na época do acordo de colaboração, novembro do ano passado, ele afirmou que também tinha uma Hilux, que se encontra apreendida, uma casa no município de Mangabeira (RN) e um sítio em Currais Novos (RN).
Em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, Lindoberto de Castro disse que também era dono de um viveiro de peixes. “Seria a atual e única fonte de rendado colaborador”, está escrito na delação. (Do O Povo Online)
O delator, segundo investigação e testemunho do delegado federal Janderlyer Gomes de Lima à 11ª Vara Federal de Fortaleza, é um dos líderes de um “consórcio” de pelo menos cinco quadrilhas do Ceará que atuavam no tráfico de maconha, cocaína, crack e armas. Mercadorias compradas, principalmente, na Bolívia e no Paraguai, que movimentavam milhões em São Paulo, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Portugal e Itália.
Segundo Lindoberto de Castro, a lavagem do dinheiro do tráfico passava também pelos serviços de uma construtora que pertencia a outro traficante investigado na Operação Cardume. Sem detalhar, o preso afirmou que a empresa era responsável pelo fornecimento de cimento para o Minha Casa Minha Vida.
Na delação, Lindoberto revela que adquiriu, com o dinheiro do tráfico, pelo menos “20 veículos entre carros. Porém, teria perdido após sua prisão em 2012”. Dois deles, um Corola e um Ethios, teriam sido negociados para pagar a dívida da compra de “uma carreta”.
Na época do acordo de colaboração, novembro do ano passado, ele afirmou que também tinha uma Hilux, que se encontra apreendida, uma casa no município de Mangabeira (RN) e um sítio em Currais Novos (RN).
Em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, Lindoberto de Castro disse que também era dono de um viveiro de peixes. “Seria a atual e única fonte de rendado colaborador”, está escrito na delação. (Do O Povo Online)
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