segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Raio realiza apreensão de drogas em Quixeramobim durante o final de semana
Após vistoria de rotina em Quixeramobim, uma equipe do Raio realizou apreensão de drogas nesta sexta-feira, 02, por volta de 15 horas, no Bairro Monteiro de Moraes. Com dois homens foram encontradas trouxas de maconha, 11 pedras de crack, cinco pinos de cocaína e ainda uma quantia de R$ 438,00.
O material foi encaminhado à Delegacia Civil, bem como os envolvidos, para aplicação das medidas cabíveis. Ainda no final de semana foram registradas apreensões de duas motocicletas e aplicação da Lei Maria da Penha.
Neste domingo, 04, por volta de 20h:35min, na CE 060, na altura do Km 223, próximo a localidade de Aroeiras, uma colisão entre uma moto e uma bicicleta foi registrada. O condutor da motocicleta foi identificado como sendo o primeiro sargento da Polícia Militar Antonio Saraiva de Sousa Filho, que guiava uma CG 150 Titan de placas PMD 4010, na bicicleta estava o agricultor Valris Avelino da Silva, 49 anos.
O PM fraturou a clavícula esquerda, já o agricultor teve um corte na cabeça e fraturou o tornozelo esquerdo. Ambos foram socorridos pelo SAMU até o Hospital Regional Dr. Pontes Neto. Até o fechamento desta matéria não havia informação sobre o estado de saúde dos dois envolvidos na colisão.
Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação
Pelo menos 125 policiais se afastaram para concorrer nas eleições no Ceará
A Polícia Militar no Ceará sofreu uma baixa de, pelo menos, 125 policiais da ativa que se licenciaram para disputar a campanha eleitoral em 2016. O número consta no Boletim Interno da Polícia Militar e diz respeito somente aos profissionais que entraram em situação de “agregados” recentemente.
Nomes como o do candidato à Prefeitura de Fortaleza Capitão Wagner (PR), por exemplo, não fazem parte da lista, pois ele está na reserva da categoria desde 2010, quando concorreu ao cargo de deputado estadual.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 169 candidatos às eleições municipais no Ceará identificam sua ocupação como policial militar, 162 são candidatos a vereador, três a prefeito e quatro a vice-prefeito. Em 2012, foram cerca de 150 candidatos da mesma profissão. Levantamento da Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACS) com dados do boletim interno da PM mostram que 125 policiais militares saíram da ativa para tentar carreira política.
De acordo com o assessor de comunicação da PM, tenente-coronel Andrade, quando os policiais deixam a função para serem candidatos, eles ficam na situação de agregados, sem sofrer prejuízo na remuneração. Se eleito, o policial passa a integrar a reserva remunerada proporcional, ou seja, ele fica afastado da função, mas recebe salário proporcional ao tempo de serviço. Por exemplo, um policial com 20 anos de carreira receberá pagamento referente a 20 dias de trabalho no mês.
Caso o profissional tenha menos de 10 anos de carreira na PM, ele é automaticamente excluído da corporação. As funções que ficam ociosas são preenchidas conforme reorganização interna da PM. “Nesse período de afastamento, não há prejuízo substancial, visto que, automaticamente, se ele exercia alguma função de comando, outro oficial é nomeado, por exemplo”, explica o tenente-coronel da PM. Não há garantia de que, caso retorne da campanha, o policial retome o mesmo cargo.
No Brasil, as frentes parlamentares ligadas aos temas da segurança pública e dos direitos de autodefesa, como o porte de armas, resultou na chamada “bancada da bala”. Em 2014, foram eleitos, no Ceará e na maior parte do país, diversos policiais, delegados e apresentadores de TV que se identificam com o debate sobre a violência.
Na campanha de 2012, por exemplo, o capitão da Polícia Militar Wagner Sousa tornou-se o vereador mais bem votado da capital, repetindo o feito em sua eleição para deputado estadual, em 2014. Em 2016, Capitão Wagner é candidato a prefeito. Além dele, outro nome ligado à segurança, o ex-delegado da Polícia Federal no Ceará, o deputado federal Moroni Torgan (DEM), é candidato a vice na chapa do atual prefeito Roberto Cláudio (PDT).
Reflexos
O professor do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e da Violência (COVIO) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Giovani Facó, pontua dois elementos que têm influenciado na relação entre polícia e política. O primeiro é a ascensão da violência urbana no Brasil. “Esse aumento tem a ver tanto com a explosão urbana das cidades, a interiorização da violência urbana no Brasil e , por outro lado, certa falência das políticas de segurança pública”, ressalta Facó.
Ele destaca também a questão da segurança pública como um dos problemas de maior relevância e visibilidade pública no país. “É natural que o problema da insegurança e da violência urbana se torne uma mercadoria, uma moeda, algo de interesse que não é só da população, mas também da bandeiras políticas eleitoreiras”, afirma o pesquisador.
Giovani aponta como riscos do cenário a abertura de espaço para “candidatos que se identificam com discurso imediato” e “manipulam muito bem o sentimento de insegurança popular”. “O cenário de Fortaleza é exemplar dessa manipulação eleitoral de um tema de apelo popular”, destaca. Para o professor, a “profunda despolitização” quando o tema é segurança pública se reflete na desvinculação de soluções humanitárias e pacifistas e de reflexões sobre causas que têm produzido “sociabilidades violentas”.
Em contrapartida, o presidente da ACS, sargento Eliziano Queiroz, defende que o aumento na quantidade de policiais candidatos é reflexo do amadurecimento da categoria. “Esperamos que nossos representantes que venham a ser eleitos possam nos ajudar nas questões como carga horária, condições de trabalho, instalações, seguro de vida, a questão constante de treinamento”, pontua o presidente.
Ele critica a regra que expulsa policiais com menos de 10 anos de carreira que queiram ser candidatos. “É um absurdo num país democrático um cidadão não poder se candidatar”, ressalta.
No boletim interno da PM, segundo a ACS, constam como licenciados para campanha quatro tenentes-coronéis, 1 capitão, 33 subtenentes, 55 primeiro-sargentos, oito segundo-sargentos, 19 terceiro-sargentos, três cabos e dois soldados. (Do Tribuna do Ceará)
Nomes como o do candidato à Prefeitura de Fortaleza Capitão Wagner (PR), por exemplo, não fazem parte da lista, pois ele está na reserva da categoria desde 2010, quando concorreu ao cargo de deputado estadual.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 169 candidatos às eleições municipais no Ceará identificam sua ocupação como policial militar, 162 são candidatos a vereador, três a prefeito e quatro a vice-prefeito. Em 2012, foram cerca de 150 candidatos da mesma profissão. Levantamento da Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACS) com dados do boletim interno da PM mostram que 125 policiais militares saíram da ativa para tentar carreira política.
De acordo com o assessor de comunicação da PM, tenente-coronel Andrade, quando os policiais deixam a função para serem candidatos, eles ficam na situação de agregados, sem sofrer prejuízo na remuneração. Se eleito, o policial passa a integrar a reserva remunerada proporcional, ou seja, ele fica afastado da função, mas recebe salário proporcional ao tempo de serviço. Por exemplo, um policial com 20 anos de carreira receberá pagamento referente a 20 dias de trabalho no mês.
Caso o profissional tenha menos de 10 anos de carreira na PM, ele é automaticamente excluído da corporação. As funções que ficam ociosas são preenchidas conforme reorganização interna da PM. “Nesse período de afastamento, não há prejuízo substancial, visto que, automaticamente, se ele exercia alguma função de comando, outro oficial é nomeado, por exemplo”, explica o tenente-coronel da PM. Não há garantia de que, caso retorne da campanha, o policial retome o mesmo cargo.
No Brasil, as frentes parlamentares ligadas aos temas da segurança pública e dos direitos de autodefesa, como o porte de armas, resultou na chamada “bancada da bala”. Em 2014, foram eleitos, no Ceará e na maior parte do país, diversos policiais, delegados e apresentadores de TV que se identificam com o debate sobre a violência.
Na campanha de 2012, por exemplo, o capitão da Polícia Militar Wagner Sousa tornou-se o vereador mais bem votado da capital, repetindo o feito em sua eleição para deputado estadual, em 2014. Em 2016, Capitão Wagner é candidato a prefeito. Além dele, outro nome ligado à segurança, o ex-delegado da Polícia Federal no Ceará, o deputado federal Moroni Torgan (DEM), é candidato a vice na chapa do atual prefeito Roberto Cláudio (PDT).
Reflexos
O professor do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e da Violência (COVIO) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Giovani Facó, pontua dois elementos que têm influenciado na relação entre polícia e política. O primeiro é a ascensão da violência urbana no Brasil. “Esse aumento tem a ver tanto com a explosão urbana das cidades, a interiorização da violência urbana no Brasil e , por outro lado, certa falência das políticas de segurança pública”, ressalta Facó.
Ele destaca também a questão da segurança pública como um dos problemas de maior relevância e visibilidade pública no país. “É natural que o problema da insegurança e da violência urbana se torne uma mercadoria, uma moeda, algo de interesse que não é só da população, mas também da bandeiras políticas eleitoreiras”, afirma o pesquisador.
Giovani aponta como riscos do cenário a abertura de espaço para “candidatos que se identificam com discurso imediato” e “manipulam muito bem o sentimento de insegurança popular”. “O cenário de Fortaleza é exemplar dessa manipulação eleitoral de um tema de apelo popular”, destaca. Para o professor, a “profunda despolitização” quando o tema é segurança pública se reflete na desvinculação de soluções humanitárias e pacifistas e de reflexões sobre causas que têm produzido “sociabilidades violentas”.
Em contrapartida, o presidente da ACS, sargento Eliziano Queiroz, defende que o aumento na quantidade de policiais candidatos é reflexo do amadurecimento da categoria. “Esperamos que nossos representantes que venham a ser eleitos possam nos ajudar nas questões como carga horária, condições de trabalho, instalações, seguro de vida, a questão constante de treinamento”, pontua o presidente.
Ele critica a regra que expulsa policiais com menos de 10 anos de carreira que queiram ser candidatos. “É um absurdo num país democrático um cidadão não poder se candidatar”, ressalta.
No boletim interno da PM, segundo a ACS, constam como licenciados para campanha quatro tenentes-coronéis, 1 capitão, 33 subtenentes, 55 primeiro-sargentos, oito segundo-sargentos, 19 terceiro-sargentos, três cabos e dois soldados. (Do Tribuna do Ceará)
Madre Teresa é canonizada pelo Papa Francisco em missa para 100 mil fiéis
O Papa Francisco declarou santa neste domingo (4) a madre Teresa de Calcutá, em uma missa de canonização celebrada na praça de São Pedro, no Vaticano, frente a 100 mil fiéis. "Declaramos a beata Teresa de Calcutá santa e a inscrevemos entre os santos, decretando que seja venerada como tal por toda a Igreja", afirmou Francisco.
Conhecida em vida como "a santa das sarjetas", Madre Teresa de Calcutá foi transformada em santa pela Igreja Católica 19 anos após sua morte. Vencedora do Prêmio Nobel da Paz, ela foi uma das mulheres mais influentes dos 2 mil anos de história da religião, aclamada por seu trabalho com os mais pobres nas favelas da cidade indiana de Calcutá.
A missa para o canonização começou às 10h18 deste domingo (horário local, 5h18 em Brasília) com o canto do hino do Jubileu da Misericórdia. Em seguida, Francisco entrou na praça de São Pedro na habitual procissão. Participam da cerimônia 70 cardeais, 400 bispos e 1,7 mil sacerdotes. O Papa conheceu Teresa pessoalmente, por ocasião de um sínodo de bispos em 1994, em Roma. (Do G1)
Conhecida em vida como "a santa das sarjetas", Madre Teresa de Calcutá foi transformada em santa pela Igreja Católica 19 anos após sua morte. Vencedora do Prêmio Nobel da Paz, ela foi uma das mulheres mais influentes dos 2 mil anos de história da religião, aclamada por seu trabalho com os mais pobres nas favelas da cidade indiana de Calcutá.
A missa para o canonização começou às 10h18 deste domingo (horário local, 5h18 em Brasília) com o canto do hino do Jubileu da Misericórdia. Em seguida, Francisco entrou na praça de São Pedro na habitual procissão. Participam da cerimônia 70 cardeais, 400 bispos e 1,7 mil sacerdotes. O Papa conheceu Teresa pessoalmente, por ocasião de um sínodo de bispos em 1994, em Roma. (Do G1)
Domingo é marcado por protestos contra o impeachment
Manifestações contra o presidente Michel Temer tomaram as ruas das principais capitais do país neste domingo (4). Com cartazes e faixas, manifestantes gritam “Fora Temer”, defendem que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe pedem eleições diretas já. Houve confronto entre policiais e manifestantes ao final do ato realizado em São Paulo.
No Rio de Janeiro, os protestos começaram mais cedo, por volta das 12h, e reuniu aproximadamente 5 mil pessoas. Organizado pela Frente Brasil Popular, pela Frente Povo Sem Medo em parceria com outros movimentos sociais e centrais sindicais, os manifestantes saíram da avenida Atlântica, em Copacabana, na altura do hotel Copacabana Palace e seguiram até o Canecão. No local está concentrada uma ocupação formada por movimentos ligados à cultura, o #OcupaMinC.
Entre o público que gritava frases como “eu já falei, vou repetir, é o povo que tem de decidir” estavam candidatos à Prefeitura do Rio, como a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
Também foram registrados protestos contra o governo de Michel Temer em Salvador, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, segundo os organizadores. (Do Congresso em Foco)
No Rio de Janeiro, os protestos começaram mais cedo, por volta das 12h, e reuniu aproximadamente 5 mil pessoas. Organizado pela Frente Brasil Popular, pela Frente Povo Sem Medo em parceria com outros movimentos sociais e centrais sindicais, os manifestantes saíram da avenida Atlântica, em Copacabana, na altura do hotel Copacabana Palace e seguiram até o Canecão. No local está concentrada uma ocupação formada por movimentos ligados à cultura, o #OcupaMinC.
Entre o público que gritava frases como “eu já falei, vou repetir, é o povo que tem de decidir” estavam candidatos à Prefeitura do Rio, como a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).
Também foram registrados protestos contra o governo de Michel Temer em Salvador, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, segundo os organizadores. (Do Congresso em Foco)
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