quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Segundo delegado, amante e viúva planejaram assassinato de Cláudio Nogueira


Foi desencadeada na manhã desta quinta-feira, 17, uma operação pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Senador Pompeu visando prender pessoas acusadas de participarem do assassinato do policial civil e ex-vereador Cláudio Nogueira.

Coordenada pelo delegado Jéferson Lopes Custódio, a ação ocorreu ainda no Distrito de Encantado, em Quixeramobim. Foram cumpridos quatro mandados de prisão e entre as pessoas presas está a viúva do policial, Michele Arruda.

Conforme revelou o delegado em entrevista à uma emissora de rádio, foi preso ainda o amante de Michele, identificado apenas por Jackson, além de outros dois homens que teria sido a dupla contratada para a execução, ambos identificados inicialmente por Argentino e Thiago.

Quando foi assassinado, Cláudio estava como candidato a vereador de Quixeramobim e portanto havia se licenciado do cargo de inspetor. Ele foi morto com disparos de arma de fogo quando seguia de carro com a esposa pela CE 166, entre as comunidades de Inharé (em Senador Pompeu) e o Distrito de Encantado.

Oitivas estão sendo realizadas pelo delegado Jéferson Lopes na Delegacia Municipal de Solonópole.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

Quem são os cardeais rebeldes que acusam o papa Francisco de heresia

Uma rebelião anunciada. Um grupo de cardeais manifestou publicamente preocupação com os ensinamentos do papa Francisco, acusando o pontífice de causar confusão em relação a assuntos-chave para a doutrina católica.
Em carta divulgada nesta semana, os sacerdotes questionam o papa por encorajar a Amoris Laetitia (Alegria do Amor), documento que é uma tentativa de abrir novas portas para católicos divorciados e tornar a Igreja mais tolerante com questões relacionadas à família.
A rigor, a carta não é nova: os cardeais a enviaram ao papa em setembro, com cinco perguntas específicas que exigem apenas um “sim” ou um “não” como resposta. Eles querem esclarecer o que consideram dúvidas ou imprecisões, no que diz respeito “à integridade da fé católica “.
A novidade é que agora eles decidiram tornar seu questionamento público.
Os religiosos, representantes de setores mais conservadores do catolicismo, sugerem que o papa criou uma “grave desorientação e confusão entre os fiéis”. E pedem a ele uma resposta para as “interpretações contraditórias” decorrentes de seu tratado sobre o amor.

Pano de fundo

Assinada por quatro cardeais, a carta representa um sinal claro de dissidência, que reflete o descontentamento dos setores mais conservadores da Igreja.
Dos signatários, três são cardeais aposentados: os alemães Walter Brandmüller e Joachim Meisner e o italiano Carlo Caffarra. O americano Raymond Leo Burke, único que ainda está na ativa, é crítico frequente do papa Francisco.
Eles afirmam que decidiram tornar a carta pública após esperar dois meses por uma resposta do pontífice que nunca chegou.
Mas, por trás da carta, o que se observa é uma rivalidade latente entre setores da Igreja, que já tinha sido esboçada em abril deste ano, quando a Laetitia Amoris foi publicada.
Com 260 páginas, o tratado é um guia para a vida em família e propõe que a Igreja aceite algumas realidades da sociedade contemporânea.
Ao invés de fazer críticas, o documento convida os sacerdotes a tratarem com compaixão, por exemplo, os católicos divorciados que voltam a casar, dizendo que “ninguém pode ser condenado para sempre. ”
Trata-se de uma das tentativas mais contundentes do papa Francisco em tornar a Igreja Católica mais aberta e inclusiva para seu 1,3 bilhão de fiéis no mundo.      
Alguns religiosos afirmam, no entanto, que a Laetitia Amoris está cheia de imprecisões que dão origem a interpretações contraditórias da doutrina católica.
De acordo com especialistas, os cardeais não escolheram tornar a carta pública agora por acaso. A divulgação aconteceu logo após o vazamento de uma correspondência do papa com os bispos de Buenos Aires, sua terra natal, em que o pontífice sugere uma interpretação do seu tratado, considerado uma “heresia” por um dos cardeais signatários.
Em particular, o polêmico capítulo oito de Amoris laetitia, que fala da possibilidade dos divorciados que voltam a se casar em cerimônias civis, sem conseguir a anulação da união religiosa, receberem a comunhão.
A Igreja proíbe a comunhão de divorciados há séculos, por considerar como “irregular” ou ato de adultério toda tentativa de se constituir um casal após uma separação, a menos que se abstenha de relações sexuais e a convivência seja “como irmão e irmã”.
A Amoris laetitia não altera a doutrina, mas abre brechas para que os bispos de cada país a interpretem de acordo com a cultura local e avaliem cada caso.
Para o papa Francisco, há fatores que limitam a “responsabilidade e culpa” do divorciado, então a “Amoris laetitia abre a possibilidade de acesso aos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia”.
“Não há outra interpretação”, informou o pontífice, em sua carta aos bispos argentinos.

Aos olhos do público

A carta dos cardeais dissidentes, divulgada na segunda-feira, questiona o papa especificamente sobre esta questão.
Eles o fazem por meio de dilemas, questões teológicas que exigem uma resposta positiva ou negativa, e que são um mecanismo para tirar dúvidas sobre temas relacionados aos sacramentos ou padrões morais.
O primeiro dilema questiona se, ao contrário do que foi estabelecido por papas anteriores, “agora é possível perdoar” ou “dar a comunhão a uma pessoa que, embora unida por um casamento, vive com outra como marido e mulher”, o que contradiz expressamente a encíclica do papa João Paulo II de 1981.
De acordo com os cardeais, a falta de resposta do pontífice a essa e outras quatro questões levou à decisão de tornar a carta pública, diante da sua “consciência de responsabilidade pastoral.”
Os sacerdotes negam, no entanto, que se trate de um ataque “conservador” contra setores “progressistas” da Igreja, ou uma “tentativa de fazer política” ou de se rebelar contra o papa.

As entrelinhas políticas

Para os teólogos mais conservadores, os ensinamentos modernos do papa sobre as famílias e divorciados católicos são, em parte, “sacrilégio” e “podem justificadamente ser considerados hereges”, como sinalizou Steve Skojec, cofundador e diretor da publicação católica One Peter Five.
Eles veem o tratado como um movimento do pontífice para afrouxar as normas morais que regem os fundamentos da Igreja.
Outros religiosos acreditam, no entanto, que a Amoris laetitia não tem peso suficiente para alimentar uma revolta entre os cardeais, muito menos o vazamento da correspondência do papa com os bispos portenhos.
A verdade é que a carta dos cardeais não é a primeira interpelação ao líder do catolicismo. Em julho, 45 teólogos e sacerdotes assinaram outro documento, dirigido ao Colégio dos Cardeais, exigindo esclarecimentos do papa Francisco.
Questões relacionadas ao divórcio – assim como à homossexualidade, à educação sexual, à desigualdade econômica, à responsabilidade no combate às mudanças climáticas e outros temas sensíveis para a hierarquia católica – vêm expondo a cisão entre o papa e os setores mais conservadores da Igreja.
“O papa não mudou a doutrina, mas abriu as portas para uma maior conexão com os católicos em questões como o divórcio, para que sejam analisados casos individuais”, afirma a jornalista Caroline Wyatt, responsável há muitos anos pela cobertura de temas religiosos na BBC.
“Os conservadores dizem, por sua vez, que o papa abre caminho para um futuro caos, ao introduzir a ideia de que uma solução única para todos não deve ser o caminho a seguir dentro da Igreja”.
No outro extremo, diz Wyatt, estão os liberais, também infelizes. Mas, neste caso, porque não consideram suficiente o processo tardio de modernização da Igreja: esperam “algo que o papa nunca será capaz de entregar.” (do Uol)

ACUSADOS DA EXECUÇÃO DO INSPETOR CLÁUDIO NOGUEIRA SÃO PRESOS.

ACUSADOS DA EXECUÇÃO DO INSPETOR CLÁUDIO NOGUEIRA SÃO PRESOS.
_Hoje 17 a polícia Civil prende os autores do homicídio do inspetor Cláudio Nogueira, que Ocorrido na cidade de Senador Pompeu no dia 20 de agosto deste ano._
_A polícia Civil desempenhou seu importante papel, uma operação polícia civil é com o apoio da guarda municipal de Pedra Branca, a prisão aconteceu nesta madrugada a operação contou com a participação dos inspetores Blenderson e Rafael a operação foi comandada pelo delegado regional Jefferson Lopes Custódio._
_A operação resultou na prisão de quatro acusado de terem planejado a execução do inspetor de Pedra Branca Cláudio Nogueira._
_A principal suspeita do crime foi sua esposa de nome Michelle, ainda foram presos mais dois pistoleiros, e um suposto amante da acusada, todos foram levado para delegacia e vão responder pelo o crime.
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Polícia realiza operação para prender acusados da morte de Cláudio Nogueira

A Polícia Civil de Senador Pompeu deu início na manhã desta quinta-feira, 17, a uma operação destinada a prender os suspeitos da morte do policial civil e ex-vereador de Quixeramobim, José Cláudio Nogueira.

Um grupo de viaturas da Polícia Civil iniciou a operação por volta das 07h30min. Segundo informações do Coronel Humberto, da Polícia Militar de Senador Pompeu, até o fechamento desta matéria seis pessoas haviam sido levadas para Delegacia, mas dentre elas, algumas conduções coercitivas.

O delegado regional de Polícia Civil de Senador Pompeu, Jéferson Lopes Custódio, é quem coordena a operação que ocorre na região do Distrito de Encantado (em Quixeramobim), e deve se manifestar posteriormente sobre os resultados dessa ação.

Vale lembrar que em 21 de agosto, um dia após o assassinato de Cláudio, o delegado confirmou a um jornal de Fortaleza, que conseguiu prender um homem suspeito de ter assassinado o policial civil. A prisão de um dos suspeitos do assassinato de Cláudio ocorreu na localidade de Amanaju, na zona rural de Senador Pompeu. A identificação dele não foi revelada para não atrapalhar as investigações

O ex-vereador foi morto com cerca de sete disparos de arma de fogo quando seguia pela CE-166, no trecho que liga Inharé (em Senador Pompeu), ao Distrito de Encantado (em Quixeramobim). Segundo relatos de sua esposa à Polícia, que dirigia o veículo no momento do ocorrido, ao reduzir a velocidade para passar por um quebra-mola, dois homens em uma motocicleta se aproximaram e efetuaram os disparos contra Cláudio, que ainda foi socorrido ao Hospital Maternidade Santa Izabel, em Senador Pompeu, mas acabou falecendo.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

Tragédia em Quixelô (CE): três pessoas morrem carbonizadas em acidente de trânsito

Um grave acidente ocorrido no começo da manhã desta quinta-feira (17), deixou, ao menos, três mortos. O desastre aconteceu na rodovia estadual CE-375, no Município de Quixelô, na região Centro-Sul do Ceará (a 385Km de Fortaleza). Uma ambulância pegou fogo logo após uma colisão frontal com um caminhão.

O desastre aconteceu na localidade denominada de sítio Mulungu, na zona rural de Quixelô, no trecho da rodovia que liga ao vizinho município de Iguatu. A ambulância pertencia à Secretaria da Saúde de Jucás e estaria viajando com destino à Fortaleza. No veículo estavam três pessoas
O motorista, identificado até o momento por Marcos Mourão, e que também era funcionário do Samu, transportava mais duas pessoas identificadas como Elva Izidorio da Silva e José Dalmir da Silva.
   
Conforme o comandante do Quartel do Corpo de Bombeiros de Iguatu, coronel Njair, as três pessoas que estavam na ambulância ficaram presas nas ferragens e teriam morrido carbonizadas. “As informações que obtivemos dos militares que estão no local é que a colisão foi muito forte e as pessoas ficaram presas nas ferragens”.
No local do desastre estão equipes do Corpo de Bombeiros, do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), além da Perícia Forense do Ceará (Pefoce), do Núcleo de Iguatu.

Por FERNANDO RIBEIRO