domingo, 13 de novembro de 2016
Curativo de pele de tilápia é usado em 30 pacientes queimados no Ceará
Trinta pacientes do Centro de Queimados do Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, recebem tratamento inédito: um curativo biológico desenvolvido a partir da pele do peixe tilápia como alternativa no tratamento de lesões das queimaduras. O estudo, desenvolvido por pesquisadores do Ceará, Pernambuco e Goiás, oferece inúmeras vantagens frente ao tratamento tradicional, de acordo com o cirurgião plástico coordenador da pesquisa, Edmar Maciel.
"Na rede pública do Brasil, o tratamento de queimaduras é feito com uma pomada ou creme a base de sulfadiazina de prata, que é um antimicrobiano. Essa pomada só age por 24 horas e a cada 24 horas tem que ser removida, num processo de limpeza da área com sabão apropriado e um curativo. Isso causa dor ao paciente que tem de tomar anestesia ou analgésicos, interferindo no processo de cicatrização", explica o médico.
"O que a pele faz, e isso não é específico da pele da pele da tilápia - outras peles como a humana, como a pele do cão, do porco - é aderir ao leito da ferida. Grudando, faz um tamponamento do leito e, com isso, evita a contaminação de fora para dentro da ferida. Isso evita que o paciente perca líquidos (plasma e proteína) e, com isso, não espolie o paciente. Aí sim, diminui a troca de curativos, a dor e o trabalho da equipe - que não tem que fazer limpeza e curativos diariamente - e, consequentemente, os custos do tratamento", ressalta.
A pesquisa vem sendo realizada há mais de dois anos, no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Anvisa, o estudo em humanos queimados foi iniciado no IJF no segundo semestre deste ano. Dos trinta pacientes com queimaduras de 2º grau que aceitaram receber o novo tratamento, 23 já tiveram alta hospitalar. Até o final de 2016, outros 30 deverão ser submetidos ao tratamento com o curativo biológico. (Do G1)
"Na rede pública do Brasil, o tratamento de queimaduras é feito com uma pomada ou creme a base de sulfadiazina de prata, que é um antimicrobiano. Essa pomada só age por 24 horas e a cada 24 horas tem que ser removida, num processo de limpeza da área com sabão apropriado e um curativo. Isso causa dor ao paciente que tem de tomar anestesia ou analgésicos, interferindo no processo de cicatrização", explica o médico.
"O que a pele faz, e isso não é específico da pele da pele da tilápia - outras peles como a humana, como a pele do cão, do porco - é aderir ao leito da ferida. Grudando, faz um tamponamento do leito e, com isso, evita a contaminação de fora para dentro da ferida. Isso evita que o paciente perca líquidos (plasma e proteína) e, com isso, não espolie o paciente. Aí sim, diminui a troca de curativos, a dor e o trabalho da equipe - que não tem que fazer limpeza e curativos diariamente - e, consequentemente, os custos do tratamento", ressalta.
A pesquisa vem sendo realizada há mais de dois anos, no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Anvisa, o estudo em humanos queimados foi iniciado no IJF no segundo semestre deste ano. Dos trinta pacientes com queimaduras de 2º grau que aceitaram receber o novo tratamento, 23 já tiveram alta hospitalar. Até o final de 2016, outros 30 deverão ser submetidos ao tratamento com o curativo biológico. (Do G1)
Preço da gasolina voltou a subir nesta semana, aponta ANP
Os preços médios da gasolina nos postos do país voltaram a subir nesta semana mesmo depois do novo anúncio da Petrobras de redução de preços nas refinarias, aponta levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A estatal anunciou na terça-feira (8) queda de 10,4% no preço do diesel e de 3,1% no preço da gasolina.
Na semana encerrada nesta sexta-feira (11), o preço médio da gasolina no país foi de R$ 3,681 o litro ante o valor médio de R$ 3,676 registrado na semana anterior. Trata-se da segunda semana consecutiva de alta. O preço desta semana ficou também acima das médias anteriores ao primeiro anúncio de redução de preços nas refinarias, no dia 14 de outubro.
Os donos dos postos de combustível têm justificado o resultado pela alta do preço do álcool anidro, que entra na composição da gasolina com o percentual de 27%.
Segundo os dados da ANP, o preço médio do etanol tem seguido uma escalada de alta desde setembro. Nesta semana, o preço médio do litro de etanol ficou em R$ 2,814 ante R$ 2,8 na semana anterior. Na última semana de setembro, estava em R$ 2,554. (Do G1)
Na semana encerrada nesta sexta-feira (11), o preço médio da gasolina no país foi de R$ 3,681 o litro ante o valor médio de R$ 3,676 registrado na semana anterior. Trata-se da segunda semana consecutiva de alta. O preço desta semana ficou também acima das médias anteriores ao primeiro anúncio de redução de preços nas refinarias, no dia 14 de outubro.
Os donos dos postos de combustível têm justificado o resultado pela alta do preço do álcool anidro, que entra na composição da gasolina com o percentual de 27%.
Segundo os dados da ANP, o preço médio do etanol tem seguido uma escalada de alta desde setembro. Nesta semana, o preço médio do litro de etanol ficou em R$ 2,814 ante R$ 2,8 na semana anterior. Na última semana de setembro, estava em R$ 2,554. (Do G1)
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