O número de mortes por chikungunya neste ano no Ceará subiu para 51, conforme Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). O documento divulgado nesta sexta-feira, 14, aponta que o Estado teve mais oito mortes pela doença. Do total de óbitos neste ano, 40 residiam em Fortaleza.
Dos 51 óbitos confirmados, 30 são de pessoas do sexo masculino e 21 do sexo femino. A idade varia de 10 dias a 94 anos, com média de 69 anos. As demais vítimas eram residentes dos municípios de Acopiara (1), Beberibe (2), Caucaia (3), Maranguape (2), Morada Nova (1), Pacajus (1) e Senador Pompeu (1). No último dia 30, o Estado teve confirmação de 10 casos, chegando a 43.
Boletim aponta que a taxa de incidência dos casos suspeitos é de 1.099,4 por 100 mil habitantes. De janeiro deste ano até este mês, foram notificados 98.548 casos suspeitos. Desses, 54.096 foram confirmados. O número já ultrapassa as confirmações de todo o ano passado: 31.482.
Conforme a Sesa, o cenário epidemiológico das Arboviroses dengue, chikungunya e zika, nas últimas cinco semanas, 25 dos 168 municípios das macrorregiões apresentaram crescimento na incidência de casos. Os casos notificados são maiores de 300 por 100 mil habitantes, enquanto os casos confirmados apresentam incidência entre 0,1 e 100 casos por 100 mil habitantes.
O número de casos de dengue confirmados neste ano já chega a 76, com 14 casos graves confirmados. Até agora, oito pessoas morreram. Dessas, quatro na Capital, e as outras distribuídas nos municípios de Itapajé, Maracanaú, Paracuru e Tabuleiro do Norte.
De janeiro até agora, foram registrados 2.593 casos suspeitos de zika, sendo confirmados 1.126 casos. Desses, 77,5% das vítimas está na faixa etária de 15 a 49 anos. Foram confirmadas ainda 43 gestantes com o vírus nos municípios de Fortaleza, Brejo Santo, Icó e Independência.
(Do O POVO Online)