sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Idoso resgatado após 12 dias perdido na Amazônia diz que comia abelhas e moscas


Gileno se emocionou ao reencontrar familiares (Foto: Reprodução/TV Amazonas)
Em lágrimas, o engenheiro civil Gileno Vieira da Rocha, de 65 anos – resgatado após passar 12 dias perdido na floresta Amazônica – reencontrou seus familiares no Aeroporto Eduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus, na tarde desta quarta-feira (20). O engenheiro relatou os momentos de aflição: “comi moscas e abelhas para sobreviver”, disse à TV Amazonas.
Segundo a esposa do engenheiro, Greyce Morais, a família não perdeu a esperança de encontrar Gileno. “Deus ouviu as minhas preces. A minha fé em Deus nunca faltou, nunca falhou. Eu sabia que a gente podia encontrar ele”, disse após rever o marido no aeroporto.
O engenheiro, que estava no município para trabalhar em uma empresa de pavimentação da rodovia AM-230, a Transamazônica, relatou que passou fome e não conseguiu encontrar frutas ou caçar animais nos dias que esteve perdido na mata. Ele contou ainda que chegou a comer abelhas e moscas para conseguir sobreviver. Mesmo debilitado e tendo passado por momentos difíceis, Gileno afirmou estar feliz. “Espero devolver a todos aqueles que me conhecem e convivem comigo em dobro aquilo: a grande felicidade”, disse.
Após ser resgatado, o homem prestou depoimento à polícia de Apuí e relatou que teve um desentendimento com moradores do município antes de desaparecer. “Ele teve problemas particulares com uma família. Temia retaliações, ficou aflito e resolveu sair da comunidade em direção a Apuí. Pegou, no primeiro momento, carona no próprio caminhão da empresa que foi até o km 7. Após isso, pegou carona com morador da vila, ficou 3km a frente, resolveu caminhar pelo pasto, entrou na floresta e se perdeu”, explicou o delegado.
Desaparecimento
Gileno desapareceu no dia 7 de agosto na comunidade de Sucunduri, localizada nas proximidades de Apuí, município a 453 km de distância de Manaus. Ele foi achado pelo grupo de busca dos Bombeiros e da Polícia Militar (PM), com auxílio de cães farejadores em uma área de mata fechada na manhã desta terça-feira (19).

Fonte: G1

Corpo de recém-nascido é abandonado dentro de sacola no banheiro da Casa Paroquial de Quixeramobim


               Foto: osertaoenoticia.com   
   
Um caso ocorrido na tarde desta quinta-feira, 21, chocou policiais e populares. O corpo de uma criança recém-nascida foi encontrado dentro de duas sacolas e uma bolsa em um banheiro na casa Paroquial de Quixeramobim.

Segundo informações da Polícia Civil, o caso foi registrado por volta das 14h40min quando funcionários da Casa Paroquial, localizada na Rua Conego Aureliano Mota, descobriram a bolsa atrás da porta do banheiro. Segundo o inspetor Taylon Ruschel, uma mulher morena, de idade já avançada, com uma blusa de cor verde, chegou por volta das 11h00min e pediu para usar o banheiro. Por volta das 15h00, foi descoberta uma bolsa atrás da porta, onde após ser aberta foi localizado dentro de uma sacola o corpo de uma criança já em óbito, do sexo feminino com um bilhete onde pedia ao padre para batizar.

O site “O Sertão é Notícia” conversou com a Delegada Dra. Ana Claudia Nery que nos informou que irá instaurar um inquérito para apurar o caso. Segundo a delegada o intuito agora é localizar a senhora que abandonou a criança. “Nossa equipe já está em campo colhendo informações para se chegar à pessoa que abandonou essa criança e com isso desvendar este caso”, comentou. A delegada ainda informou que imagens de câmeras de pontos comerciais próximo ao local serão analisadas e que somente após a entrega do laudo da pericia poderá saber o horário e a causa da morte. A delegada também conta com a ajuda da população para que possa fornecer informações sobre a pessoa que abandonou a criança. Nossa equipe entrou em contato com o IML de Quixeramobim para saber mais detalhes sobre a idade da criança. Segundo funcionários que atenderam a ligação nenhuma informação poderia ser repassada a respeito do caso.

Confira o que dizia o bilhete:

“Entrega padri da paroquia

Pesso ao padri que batisi minha filhinha porque não tenho condições sou muito pobri. A dor que sinto já e munto grandi so posso resar por ela. Tabem pelo senho que mim faça essi bem maria clara o nomi dela.”

Reportagem: REDAÇÃO