sábado, 20 de agosto de 2016

Oposição lança um bode para "disputar" eleição com prefeita de Jati


No município de Jati, localizado a 525 km de Fortaleza, um bode vai “disputar” a eleição com a atual prefeita Maria de Jesus Diniz Nogueira (PSD), conhecida como Neta. A irreverência e o humor foram as armas encontradas de um grupo de opositores após o candidato deles não conseguir registro junto à Justiça Eleitoral.

Dr. Jarbas, médico que atende pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal, havia sido escolhido pela oposição para fazer frente à prefeita no pleito de outubro, mas não conseguiu deixar o cargo a tempo e acabou perdendo a possibilidade de disputa.

Após diversas reuniões internas, o grupo não entrou em consenso e optou por não lançar outro nome. A ideia do bode, de acordo com o professor universitário Kael Rocha, veio em forma de protesto a uma eleição que terá apenas uma candidatura.

“A juventude de oposição resolveu criar o Bode 90. Começou como um simples protesto, mas a coisa cresceu”, afirmou. O número do bode, o 90, faz referência ao número do animal no Jogo do Bicho, e deve ser digitado na urna por uma parte da população contrária à atual gestão como forma de protesto, anulando o voto.


Um dos organizadores da candidatura, Daniel Pereira, afirma que o animal iniciou a campanha na tarde da última quinta-feira, 18, percorrendo as ruas do município e ganhando a “simpatia” dos moradores. Mas logo precisou de repouso e deve ser poupado da rotina de campanha nos próximos dias para evitar maus-tratos.

“A gente vai comprar um bode de plástico para continuar a campanha. Vai ser criada também uma montagem para criar material, como adesivos. Um grupo de apoiadores foi lançado ontem (quinta-feira), e já tem gente interessado em entrar. Ganhamos um espaço também para fazer o comitê dele”, disse.

Como a legislação eleitoral não contabiliza votos nulos, apenas os válidos, não há risco da eleição no município ser anulada em razão de uma grande quantidade de votos no bode candidato.

O objetivo do grupo opositor é usar o animal como uma forma de protesto pela atual condição administrativa do município. A eleição ocorre no dia 2 de outubro.

Prefeitura

O Povo procurou a prefeita Neta, e candidata a reeleição, para comentar o caso, mas as chamadas telefônicas disponibilizadas pela Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) não foram atendidas durante todo o dia de ontem. (Do O Povo Online)

PARAÍBA: MULHER MATA O PRÓPRIO FILHO DE APENAS 05 ANOS A FACADAS E EM SEGUIDA CORTA ÓRGÃO GENITAL DA CRIANÇA

No início da tarde desta última sexta-feira (19) uma mulher de 39 anos matou a facadas o próprio filho de apenas 05 anos em uma residência localizada na rua Teixeira de Freitas no bairro São José em Campina Grande (133 km de João Pessoa). De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, a suspeita é de que a mulher que foi presa e conduzida à delegacia da cidade, teve um surto psicótico. A PM foi acionada pelos vizinhos que escutaram os gritos e o choro da criança. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi acionado, mas ao chegar no local apenas constatou a morte do garoto. Segundo informações, o menino apresentava várias perfurações no pescoço e ainda teve o órgão genital cortado. Com a mulher que foi presa em flagrante os policiais apreenderam a faca que foi utilizada para cometer o crime. O caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil local que investiga o caso.

Manifestantes são agredidos com spray de pimenta durante lançamento do Raio em Iguatu-Ce

O fato aconteceu na manhã deste sábado, 20, durante o lançamento do Raio no município. Dezenas de estudantes se dirigiam ao local do evento portando faixas, cartazes e apitos, para protestarem contra o descaso do governador Camilo Santana com a saúde e a segurança pública na região Centro Sul. Ao se aproximarem do local do evento os manifestantes foram recebidos com spray de pimenta. Muitas pessoas chegaram a passar mal.

Camilo Santana, acompanhado da deputada estadual Mirian Sobreira (PDT), e do federal Odorico Monteiro discursaram sob fortes vaias. Camilo por pouco não perdeu o controle da situação, e ainda chegou a dizer que o movimento era "politiqueiro".

Brasil vence Alemanha nos pênaltis e ganha ouro inédito na Olimpíada

Brasil vence Alemanha nos pênaltis e conquista primeiro ouro olímpico no futebol
(Foto: AFP)
A seleção brasileira de futebol é campeã olímpica dos Jogos Rio 2016. O ouro olímpico foi definido nos pênaltis, após o empate de 1 a 1. Na quinta bola chutada pela Alemanha, o goleiro Weverton defendeu, garantindo o ouro para o Brasil.  
O placar do jogo não mudou nos dois tempos da prorrogação, após os 90 minutos com os dois times empatados. O Brasil abriu o placar com o gol de Neymar, aos 26 minutos de jogo, em cobrança de falta. Em comemoração, Neymar repetiu o gesto de imitar um raio do jamaicano tricampeão olímpico de atletismo, Usain Bolt, presente no estádio. Bolt vibrou com o gol de Neymar.
Meyer, da Alemanha empatou, aos 13 minutos do segundo tempo. O gol de ocorreu após uma falha da defesa brasileira, numa bola rebatida. A partir daí, as duas equipes fizeram um jogo tenso com várias chances de gols perdidas pelas duas seleções.    
Brasil vence Alemanha nos pênaltis e conquista primeiro ouro olímpico no futebol
(Foto: AFP)
História de uma conquistaForam necessários 64 anos, mas a seleção brasileira enfim chega ao ouro nos Jogos Olímpicos, numa conquista que serve de redenção para uma geração de jogadores que, pelo menos, desde a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, vinha sendo apontada como desprovida de grandes craques, assim como a responsável pelo rebaixamento da seleção brasileira do papel de protagonista para o de coadjuvante no futebol mundial.
Quis também o destino que o ouro fosse proporcionado por uma vitória sobre a Alemanha, país que derrotou o Brasil por 7 x 1 na semifinal do Mundial de 2014, no Brasil. O feito de agora passou longe de ser encarado pelos brasileiros como uma revanche para o fiasco de dois anos atrás. Um dos motivos é o de a seleção olímpica alemã ter em seu elenco somente um jogador que estava presente no Mundial, o zagueiro reserva Mathias Gunter. Mas esse foi um ingrediente a mais para incrementar o sabor de ganhar em casa um título há muito sonhado.
A perseguição ao ouro olímpico, último grande título internacional que faltava ao Brasil no futebol, ganhou contornos de obsessão nas últimas décadas, sentimento que acabou catalisado nestes Jogos Olímpicos, pelo fato do elenco jogar em casa, na primeira Olimpíada na América do Sul.
História começa em HelsinqueO Brasil estreou nos Jogos Olímpicos em 1952, em Helsinki, quando ficou em quinto lugar, após uma derrota nas quartas de final justamente para a Alemanha. Desde então foram conquistados dois bronzes, em Atlanta (1996) e Pequim (2008). As pratas foram fruto de três derrotas em finais: em Los Angeles para a França, em 1984; em Seul para a União Soviética, em 1988; e em Londres para o México, em 2012.
Foram necessárias portanto quatro finais para que os jogadores brasileiros finalmente pendurassem o ouro no pescoço, numa competição que ao longo dos anos ficou marcada pela zebra, tendo como medalhistas no passado países sem nenhuma chance em Copas do Mundo, como Bulgária, Suíça, Japão e Camarões.
O fenômeno se deve à restrição imposta pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), que permitem a participação nos Jogos somente de atletas abaixo dos 23 anos, com três exceções para cada país. A medida serve para amenizar o protagonismo midiático do futebol sobre outros esportes e equilibrar o torneio, ao contribuir para a ausência de grandes craques.
Uma dessas zebras foi a marcante derrota dos brasileiros para a Nigéria na semifinal de 1996, em Atlanta, quando a seleção era comandada por Zagalo e tinha os astros Bebeto, Ronaldo e Rivaldo na dianteira. O Brasil marcou um gol de falta logo nos primeiros dois minutos e terminou o primeiro tempo vencendo por 3 x 1. Mas a equipe derreteu na segunda etapa, cedendo o empate no tempo regulamentar. Na prorrogação, tomou o gol de ouro. Na disputa pelo bronze, o time se recuperou, goleando Portugal por 5 x 0.
Primeira medalhaA primeira medalha pode também ser considerada uma zebra, pois surgiu quando ninguém esperava. A prata em Los Angeles (1984) foi conquistada por um time formado sem o apoio da CBF, com um elenco composto por jogadores quase que exclusivamente do clube gaúcho Internacional, incluindo Gilmar Rinaldi e Dunga, e comandado por um técnico novato, Jair Picerni. Acabaram perdendo a final por 2 x 0 para a França.
Nos Jogos seguintes, em Seul (1988), a história era outra. Treinado pelo experiente Carlos Alberto Silva, o elenco contava com astros que viriam a ser tetracampeões mundiais com a amarelinha, entre eles o goleiro Taffarel e os atacantes Bebeto e Romário. Mais uma decepção na final, com derrota de 2 x 1 para a União Soviética.
Eliminado na primeira fase em Roma (1960), Tóquio (1964) e Cidade do México (1968), o Brasil sequer se classificou para Barcelona (1992). Mas seria em Sidney (2000) que a canarinha protagonizaria talvez a maior decepção de sua trajetória olímpica, ao ser eliminada novamente por um gol de ouro, dessa vez por Camarões, na quarta de final. O fiasco custou o cargo de Vanderlei Luxemburgo como técnico, e a seleção voltaria a ficar fora de uma Olimpíada na edição seguinte, em Atenas (2004).
Jogos de Pequim e LondresEm Pequim (2008), sob o comando de Dunga e tendo Ronaldinho Gaúcho como capitão, a seleção brasileira voltaria ao pódio, conquistando o bronze sobre a Bélgica após ter perdido a semifinal para a bicampeã olímpica Argentina. Mas seria em Londres (2012) que uma nova decepção marcaria o Brasil: depois de chegar sem dificuldades à final, o time perdeu para o México por 2 x 1.
Para chegar ao tão sonhado ouro, Neymar e companhia superaram toda a carga pesada de decepções passadas da seleção em Olimpíada e em torneios internacionais disputados no Brasil. Ao fim, eles conseguiram se recuperar de um início de campanha apático e deram finalmente ao torcedor o direito gritar “É campeão” a plenos pulmões em casa, no 

Brasil vence Rússia e garante vaga na final no vôlei masculino


De quase eliminada na primeira fase à final olímpica. Após superar lesões de personagens importantes do time, como o ponta Lucarelli, a seleção brasileira masculina de vôlei atropelou ontem (19) o forte time da Rússia, por 3 a 0, e volta pela quarta vez a disputar o ouro. Com a vitória sobre a Rússia, o lídero Serginho, mais experiente e líder da equipe, disputa agora sua quarta final olímpica, contra a Itália, no domingo, às 13h15. (Da Agência Brasil)