PLAYBOY FILHO DE MILIONÁRIO QUE MATOU CICLITA DIZ QUE É INOCENTE
Thor de Oliveira Fuhrken Batista, filho do empresário Eike Batista, deixou a 61ª DP (Xerém), na Baixada Fluminense, por volta das 14h20 desta quarta-feira (21), após prestar depoimento sobre o acidente que provocou a morte do ajudante de caminhão Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos. O jovem falou com a imprensa antes de sair do local.
"Eu gostaria de fazer uma declaração à mídia sobre o ocorrido. Gostaria de dizer que lamento, lamento profundamente pela perda do Wanderson, eu respeito a dor da família, a perda de um ente querido é complicado. Mesmo convicto da minha inocência, eu confirmo aqui que vou prestar todo o auxílio que for necessário à família e no que for mais necessário", disse Thor Batista ao deixar a delegacia, acompanhado de advogados e seguranças.
Um dos advogados de Thor Batista, Celso Vilardi, voltou a afirmar que seu cliente estava trafegando dentro da velocidade permitida no local do acidente. "Ele prestou todos os esclarecimentos a respeito do acidente, contou detalhes do que aconteceu aquela noite", disse o advogado. "Existem elementos muito seguros dos autos, que mostram que esse acidente ocorreu porque Wanderson estava com a sua bicicleta no meio da pista. Já existem indícios mais do que seguros no inquérito, e, portanto, é um acidente inevitável. Nós lamentamos muito", completou.
Ainda de acordo com Vilardi, os jovens não consumiram bebida alcoólica antes do acidente.
O amigo de Thor, que estava com ele no dia do acidente, foi o primeiro a depor nesta manhã, segundo a polícia. Nesta quarta-feira, não são esperados novos depoimentos, segundo a polícia.
Thor e o amigo chegaram em dois carros, por volta das 9h à sede da delegacia em Duque de Caxias, acompanhado de dois advogados e cinco seguranças. Eles passaram pela entrada lateral do prédio e seguiiram direto para o depoimento. De acordo com a polícia, eles foram ouvidos separadamente pelo delegado titular da 61ª DP, Mário Roberto Arruda, que voltou nesta quarta de férias.
Thor e o amigo chegaram em dois carros, por volta das 9h à sede da delegacia em Duque de Caxias, acompanhado de dois advogados e cinco seguranças. Eles passaram pela entrada lateral do prédio e seguiiram direto para o depoimento. De acordo com a polícia, eles foram ouvidos separadamente pelo delegado titular da 61ª DP, Mário Roberto Arruda, que voltou nesta quarta de férias.
Não houve indiciamento, diz delegado
O delegado afirmou que "não houve indiciamento" e que outras quatro testemunhas, além de Thor e o amigo, já foram ouvidos: dois agentes da PRF e dois motoristas que passaram pelo veículo conduzido por Thor na noite do acidente. A polícia também tenta identificar outra pessoa que teria passado no local no momento do acidente.
Segundo o titular da 61ª DP, se for comprovado que Thor conduzia o veículo acima da velocidade permitida, poderá ser indiciado por homicídio culposo, com pena que varia de 2 a 4 anos de prisão. No entanto, o delegado afirma que "as investigações apontam que a vítima estava no meio da pista".
Ainda de acordo com o delegado, o carro de Thor foi periciado no local do acidente e passou por uma segunda perícia na casa do jovem. A polícia avalia a possibilidade de uma terceira perícia.
Ainda segundo os agentes, o amigo de Thor Batista falou por cerca de duas horas e meia. A polícia ainda não divulgou o teor dos depoimentos. Além dos advogados e seguranças, três assessores do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, acompanharam os trabalhos na delegacia.
Ainda segundo os agentes, o amigo de Thor Batista falou por cerca de duas horas e meia. A polícia ainda não divulgou o teor dos depoimentos. Além dos advogados e seguranças, três assessores do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, acompanharam os trabalhos na delegacia.
Com informação do G1.
Crisanto Teixeira – Historiador – Jornalista e Radialista.