Amado por adultos e crianças em todo o Brasil, Renato Aragão, o eterno Didi Mocó, nem sempre encontrou todas as portas abertas para o seu trabalho. O humorista, natural de Sobral, no Ceará, revelou ao programa Conexão, que que sofreu preconceito. A entrevista, comandada por Roberto D'Ávila, vai ao ar hoje, pela Globo News.
Sem saber se pela origem nordestina e/ou pelo tipo de humor que faz, o cearense, que eternizou bordões como "Psit!" e "Ô da Poltrona!", disse ter batalhado para conquistar o seu espaço. “Foi difícil romper o preconceito dos críticos pseudo-intelectuais, que malhavam mesmo sem me assistir. Mas nunca me preocupei com eles, pois apesar das críticas as bilheterias só cresciam”, rebateu.
Ainda durante a entrevista, Renato creditou ao poeta Carlos Drummond de Andrade a mudança na maneira como os críticos viam 'Os Trapalhões'. “Antes disso, diziam que viram um trecho enquanto passavam pelo quarto da empregada. Depois, passaram a nos assistir na TV da sala”, alfinetou.
Lançado em 1977 na Globo, o programa 'Os Trapalhões', era estrelado pelo grupo de mesmo nome, que já fazia sucesso desde os anos 1960, na TV Excelsior. Além de Renato Aragão (Didi Mocó), contava ainda com Dédé Santana, Mussum e Zacarias, que juntos, além do programa, que entrou para o Livro Guinness como o programa humorístico de maior duração da televisão - foram 30 anos no ar -, estrelaram dezenas de filmes.
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