Dois quilômetros da favela da Rocinha foi o mais próximo que a presidente Dilma Rousseff chegou, na última terça-feira (1º), da comunidade da zona sul do Rio. Agentes federais consideraram que não era seguro a presidente visitar as obras do PAC-2, no interior da comunidade, como ela pretendia.
A solução foi levar dez moradores da favela até o túnel aberto pela linha 4 do metrô, ligando São Conrado à Barra da Tijuca. Apesar de ocupada por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), desde setembro de 2012, a Rocinha vive uma disputa entre as facções Comando Vermelho e ADA (Amigo dos Amigos) pelo controle da favela.
No mês passado, o comandante das UPPs, coronel Frederico Caldas foi ferido em um dos olhos por estilhaços de disparos feitos contra um grupo de policiais em visita à comunidade. Mesmo sem entrar na agenda oficial, a possibilidade da visita presidencial às obras da Rocinha foi discutida ontem por representantes da segurança de Dilma em Brasília e no Rio.
Agentes federais foram contra a visita. Segundo eles, a localidade do largo dos Boiadeiros, que passa por obras de alargamento, não teria condições de receber a presidente com segurança.
O governo federal investiu R$ 294,5 milhões em obras na Rocinha.
Folhapress
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