As operações que acontecem nas favelas que formam o Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, desde o dia 21 de março, totalizaram 118 prisões, sendo 105 durante o cerco às favelas e 13 na ocupação desde domingo (30), segundo informou a Secretaria de Segurança Pública.
As polícias Militar e Civil do Rio ocuparam as 15 comunidades da Maré nesta madrugada. Cerca de 130 mil moradores residem no complexo, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, em uma área equivalente a 4,3 km².
A divisão de elite da PM, o Bope (Batalhão de Operações Especiais), está na linha de frente da ação e ficou responsável pelas comunidades Parque União e Nova Holanda. Homens do Batalhão de Choque, do BAC (Batalhão de Ações com Cães), do GAM (Grupamento Aeromóvel), entre outras unidades, participam da operação nas comunidades restantes.
O Complexo da Maré é considerada uma das áreas mais violentas do Rio do Janeiro, onde um engenheiro morreu baleado na cabeça ao entrar por engano no local e onde dez pessoas morreram durante uma troca de tiros entre traficantes e policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) no ano passado.
A retomada do território marca o início do processo de instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). No entanto, isso só deve acontecer após a Copa do Mundo, de acordo com o planejamento do governo do Estado. A ideia é fazer com que os militares do Exército fiquem responsáveis pela ocupação permanente das comunidades até o segundo semestre.
As comunidades do complexo são: Praia de Ramos, Parque Roquete Pinto, Parque União, Parque Rubens Vaz, Nova Holanda, Parque Maré, Conjunto Nova Maré, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Bento Ribeiro Dantas, Vila dos Pinheiros, Conjunto Pinheiros, Conjunto Novo Pinheiros (Salsa&Merengue), Vila do João e Conjunto Esperança.
Fonte: Uol
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