O Ceará tem neste ano pelo menos 41 cidades com alta infestação do mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e vírus da zika. Até a semana passada, de acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará, o estado havia registrado quase seis mil casos das três doenças juntas.
Ainda conforme a secretaria, há outras 33 cidades com média infestação (entre 1% e 3,9%) e 23 com índice satisfatório (menor que 1%).
Entre 2016 e 2017, diminuiu o número de municípios com alta infestação pelo mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, de 31,7% para 30,4%, e daqueles em situação de média infestação, de 40,2% para 28,2%. O percentual de municípios em situação satisfatória, de baixa infestação, aumentou de 28% para 41,4%.
Os depósitos localizados ao nível do solo, tais como cisterna, tambor e tanque, foram os que predominaram com infestação pelo Aedes aegypti em relação aos outros tipos de depósitos domésticos representando 57,0% (1.821 de 3.197) de todos os pesquisados.
Em seguida aparecem reservatórios móveis (vasos ou pratos de plantas, bebedouros de animais etc.) com 14,6% (468). Em 11,3% (361) dos depósitos elevados como a caixa d'água, o Aedes aegypti esteve presente. Outros depósitos como ralos, vasos sanitários desativados, lixo, pneus e outros, somaram 17,1% (547) dos focos do vetor.
Por G1 CE
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