No entanto, Pontífice alertou para o risco da 'banalidade'
O papa Francisco afirmou neste sábado (4) que a Igreja Católica precisa renovar suas músicas litúrgicas e torná-las mais "atuais", porém destacou que é necessário evitar a "banalidade".
As declarações foram dadas durante um congresso internacional de canções sacras organizado pelo Conselho Pontifício para a Cultura, no Vaticano.
"É necessário fazer com que a música sacra e o canto litúrgico saibam encarnar e traduzir a palavra de Deus em cânticos, sons e harmonias que façam vibrar os corações de nossos contemporâneos, criando também um clima emotivo que suscite o acolhimento e a plena participação no mistério que se celebra", disse Jorge Bergoglio.
Segundo o Papa, é preciso dar uma "preciosa contribuição" à "renovação, sobretudo qualitativa", das músicas litúrgicas. "Com certeza, o encontro com a modernidade e a introdução das línguas faladas na liturgia levantaram problemas de linguagem, forma e gêneros musicais. Muitas vezes prevaleceram certa mediocridade, superficialidade e banalidade em detrimento da beleza e intensidade das celebrações litúrgicas", acrescentou.
No início de fevereiro, o Pontifício Conselho para a Cultura já havia admitido que o nível e a qualidade dos cantos da Igreja "não respeitam a diversidade cultural" do mundo de hoje.
(Da Agência Ansa)
Papa participa de congresso do Conselho Pontifício para a Cultura (Foto: ANSA) |
As declarações foram dadas durante um congresso internacional de canções sacras organizado pelo Conselho Pontifício para a Cultura, no Vaticano.
"É necessário fazer com que a música sacra e o canto litúrgico saibam encarnar e traduzir a palavra de Deus em cânticos, sons e harmonias que façam vibrar os corações de nossos contemporâneos, criando também um clima emotivo que suscite o acolhimento e a plena participação no mistério que se celebra", disse Jorge Bergoglio.
Segundo o Papa, é preciso dar uma "preciosa contribuição" à "renovação, sobretudo qualitativa", das músicas litúrgicas. "Com certeza, o encontro com a modernidade e a introdução das línguas faladas na liturgia levantaram problemas de linguagem, forma e gêneros musicais. Muitas vezes prevaleceram certa mediocridade, superficialidade e banalidade em detrimento da beleza e intensidade das celebrações litúrgicas", acrescentou.
No início de fevereiro, o Pontifício Conselho para a Cultura já havia admitido que o nível e a qualidade dos cantos da Igreja "não respeitam a diversidade cultural" do mundo de hoje.
(Da Agência Ansa)
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